Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A Polícia Civil de São Paulo identificou o torcedor do Flamengo suspeito pela morte de Gabriela Anelli Marchiano, 23, com auxílio do reconhecimento facial utilizado para acesso ao estádio do Palmeiras.
Jonathan Messias Santos da Silva, que é professor, tem 33 anos e mora no Rio de Janeiro, teve a prisão temporária decretada. Ele foi detido no bairro de Campo Grande, zona oeste do Rio.
Segundo Ivalda Aleixo, delegada-chefe do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), ele não reagiu à prisão e permaneceu calado. A polícia não informou se o suspeito apresentou advogado.
O suspeito deve chegar a São Paulo ainda nesta terça-feira (25).
A principal prova contra ele é um vídeo que o mostra arremessando uma garrafa de vidro contra torcedores do Palmeiras perto da divisão das torcidas. O homem teria pegado a garrafa no chão e atirado.
A polícia excluiu a possibilidade de um palmeirense ser o responsável pelo objeto que feriu Gabriela no pescoço, já que a perícia utilizou a sincronização do som para apontar de onde partiu a garrafa e em qual momento acertou a vítima.
A garrafa teria espatifado ao bater em um tapume de ferro e seus estilhaços atingido a palmeirense. A jovem apresentava um corte de 3 cm no pescoço, segundo a polícia.
Conforme a Polícia Civil, a reconstituição virtual realizada com imagens obtidas nos momentos que antecederam a morte de Gabriela indicam que apenas o flamenguista atirou garrafas naquela direção.
Com essa conclusão, o próximo passo foi seguir o trajeto feito por ele até ingressar no estádio.
Segundo a Polícia Civil, imagens mostram que o homem chegou a trocar de camiseta. Ele usava uma na cor cinza ao atirar a garrafa e já usava uma do Flamengo ao acessar o estádio. A polícia, no entanto, não acredita que a troca foi maneira de se livrar do crime.
A investigação então verificou diversas imagens do Allianz Parque até identificar e chegar ao preso.
"Toda pessoa que entra no estádio tem a sua imagem colhida. Se ele já é cadastrado, há biometria, comparação. Nós tivemos que analisar milhares e milhares de imagens até chegar e separar para poder fazer a comparação com a imagem que nós tínhamos na gravação [do homem atirando a garrafa]", explicou o delegado Antônio Carlos Desgualdo sobre a linha de raciocínio para apontar o suspeito.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters