Curitiba volta a recomendar uso de máscara em lugares fechados
Exigência da proteção deixou de valer em 29 de março na cidade; nova regra não é obrigatória
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A Prefeitura de Curitiba passou a recomendar desde a última sexta-feira (20) o uso de máscara em espaços fechados ou em aglomerações. O aviso foi dado após uma nova onda de casos de Covid-19 na cidade e a um aumento no atendimento de adultos e crianças com doenças respiratórias.
A medida não tem caráter obrigatório —em 29 de março, a gestão municipal flexibilizou o uso do equipamento, que passou a ser opcional em quase todos os casos, inclusive em ambientes fechados.
Atualmente, seu uso só é obrigatório em ambientes de saúde (como hospitais, postos e consultórios) e para quem está com sintomas de Covid. Essa regra segue em vigor.
A nova recomendação sanitária da prefeitura faz parte de um protocolo de responsabilidade sanitária e social para doenças de transmissão respiratória. A medida, anunciada na sexta, foi tomada após pressão no sistema de público de saúde.
"Registramos 10% mais casos de doenças respiratórias do que era esperado para essa época do ano", diz a secretária de saúde de Curitiba, Beatriz Battistella. "Foi nosso compromisso, quando houve a retirada da obrigatoriedade, que retornaríamos a indicação caso fosse necessário."
Com isso, a prefeitura voltou a solicitar que a população use máscaras no transporte coletivo, terminais, estações, shows, jogos, shoppings, lojas e supermercados.
A alta nos casos está ligada à sublinhagem BA.2 da variante ômicron, que apresenta mais chances de transmissão, mas menor gravidade.
Nas últimas duas semanas, a cidade registrou aumento de 171% na média móvel de novos casos, com 1.466 confirmações.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a média móvel de casos ativos em Curitiba teve 289% de aumento no mesmo período, com 10.356 pessoas infectadas.
Para as escolas municipais, a recomendação é de uso de máscara para crianças acima de seis anos.
O Sinepe/PR (Sindicato das Escolas Particulares do Paraná) informou que segue as recomendações dos órgãos públicos para prevenção da doença, no entanto, "deixará a critério das instituições associadas a decisão por manter ou não a obrigatoriedade do uso de máscaras".
Segundo o órgão, ainda não há levantamento que indique o impacto da Covid, nos últimos meses, nas escolas da rede privada de ensino.
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