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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu Petróleo

BNDES aprovará fusão entre as petroleiras Enauta e 3R

Banco avalia que combinação das petroleiras terá protagonismo no setor de óleo e gás; negócio terá de passar pelo Cade

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São Paulo

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) votará favoravelmente à incorporação das ações da Enauta pela 3R Petroleum.

A assembleia está marcada para segunda (17) e prevê ainda a discussão de um aumento de R$ 65 milhões na remuneração dos administradores da Enauta. O BNDES votará contrariamente por considerar o valor muito acima da média paga pelo mercado.

Plataforma de petróleo na baía de Guanabara, Rio de Janeiro - Bruno Domingos - 26.mar.10/Reuters

O banco estatal possui 4% da Enauta devido a uma operação de crédito junto ao grupo Queiroz Galvão, antigo controlador da companhia, que entrou em recuperação judicial devido às dificuldades impostas pela operação Lava Jato.

Também são acionistas da petroleira o Bradesco (26%), Jive Investments (15%), Quantum FIA (7%), Travessia XI (6%) e Vinci Partners (3%). As demais ações (37%) estão pulverizadas no mercado.

O conselho da 3R aprovou a fusão da Enauta com a 3R há quase um mês. De acordo com o fato relevante, a Enauta ficará com 47% da empresa combinada e a 3R com 53%.

A Enauta se tornará uma subsidiária da 3R e suas ações serão retiradas do Novo Mercado.

Com a fusão, a expectativa é de que a produção combinada seja superior a 100 mil barris de óleo equivalente, o que coloca a companhia como importante competidor.

Caso a operação seja aprovada pela assembleia da Enauta, o acordo terá de ser submetido à avaliação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

Com Diego Felix

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