Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Motoboys planejam paralisação no fim do ano
Entregadores se organizam por grupos de WhatsApp, segundo liderança da categoria
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Grupos de motoboys autônomos voltam a falar em paralisação para pedir reajustes no valor mínimo das entregas por aplicativo, fim das entregas duplas, entre outras demandas.
Ralf Elisário, um dos líderes das paralisações da categoria em 2020, afirma que o assunto tem sido conversado em 52 grupos de motoboys no WhatsApp e em um canal no Telegram, com mais de 4.000 trabalhadores.
A organização dos motoboys não foi mediada por sindicatos. O SindimotoSP, principal representação da categoria em São Paulo, não se envolveu nas discussões e diz que as conversas sobre greve surgiram em grupos de WhatsApp, sem liderança identificada.
Um dos pontos levantados pelo movimento é o fim do operador logístico, empresa responsável por fornecer mão de obra terceirizada para os aplicativos. A proposta é tornar a categoria independente.
Eles pedem valor mínimo de R$ 10 por corrida e R$ 2 por quilômetro rodado. Também demandam redução no tempo de espera do entregador para no máximo cinco minutos. Para os trabalhadores que usam bicicleta, a pauta é estipular um raio de entregas até 3 quilômetros.
Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix
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