Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
São Paulo muda regras para comprar seringas de vacina contra Covid-19
Após três pregões fracassados, governo paulista agora busca produto com diferentes volumes
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Após três pregões fracassados para compra de 50 milhões de seringas, o estado de São Paulo publicou novo edital flexibilizando as regras para agilizar a compra dos insumos para vacinação contra a Covid-19. A nova tentativa acontece na quinta (17). As empresas apontam dificuldade para atender grandes pedidos em momento de escassez de material e corrida pela compra do insumo pelos governos estaduais e pela União.
As edições anteriores do pregão terminaram sem vencedor porque os valores ofertados estavam acima do preço de referência praticado pelo estado.
No novo edital, as compras serão feitas em lotes de 2 milhões de unidades. O governo irá buscar seringas de 0,3ml e 0,1ml.
As concorrências anteriores receberam críticas de fabricantes e distribuidores por exigirem que uma única empresa atendesse o pedido de 50 milhões de seringas, todas com capacidade de 0,3ml.
Levantamento preliminar com importadores de produtos de uso médico e hospitalar indica que 23% se preparam para importar seringas, segundo Bruno Bezerra, diretor da Abraidi, associação que reúne empresas do segmento. Menos de 5% das empresas que fazem parte da entidade compram seringas no exterior atualmente.
Ricardo Balthazar (interino), com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
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