Siga a folha

Editado por Guilherme Seto (interino), espaço traz notícias e bastidores da política. Com Catarina Scortecci e Danielle Brant

Descrição de chapéu petrobras

Frente critica tentativa de incluir diesel coprocessado no Combustível do Futuro

Deputado diz que fato de possuir conteúdo renovável não qualifica esse tipo de diesel como 'verde' ou como qualquer outro biocombustível

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Brasília

A Frente Parlamentar Mista do Biodiesel publicou nota em que critica a possibilidade de inclusão do diesel coprocessado —que tem conteúdo renovável— no relatório do projeto de lei do Combustível do Futuro, em tramitação no Senado.

O texto cita resolução da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis) de 25 de abril para afirmar que esse tipo de diesel "não atende aos parâmetros regulatórios, ambientais e de descarbonização, que são os pilares da proposta aprovada por ampla maioria na Câmara dos Deputados."

Laboratório de Hidrogênio e Combustíveis Avançados, em Natal, que produz combustível sustentável de aviação em escala pré-industrial - Alexandre Lago/Folhapress

Além disso, ressalta que a agência reguladora considera o biodiesel e o diesel verde como biocombustíveis compostos integralmente por matérias-primas renováveis e cujas produções são realizadas em biorrefinarias dedicadas, que também podem produzir outros biocombustíveis e produtos da "química verde".

"Já o diesel coprocessado é um método que consiste na inserção de uma pequena parcela de conteúdo renovável no diesel – tipicamente 5%. Ou seja, é um produto predominantemente fóssil (95%) de produção exclusiva da Petrobras, patenteado em 2005, e não havendo possibilidade de ser produzido em refinarias de outras companhias", critica a frente, presidida pelo deputado Alceu Moreira (MDB-RS).

A nota diz não haver técnicas disponíveis para determinar a proporção da componente renovável no produto final. "Logo, o fato de possuir conteúdo renovável não qualifica o diesel coprocessado como diesel verde ou como qualquer outro biocombustível", critica.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas