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Editado por Guilherme Seto (interino), espaço traz notícias e bastidores da política. Com Catarina Scortecci e Danielle Brant

Senador ruralista do MT ajudará em programa de governo de Lula

Carlos Fávaro (PSD) é mais uma liderança da bancada do agronegócio a se juntar à chapa petista

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São Paulo

O senador licenciado Carlos Fávaro (PSD-MT), membro da bancada ruralista, fará parte da equipe responsável pela elaboração do programa de governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele também coordenará a campanha do petista no Mato Grosso.

A aliança faz parte de aproximação mais ampla entre a chapa do petista e o agronegócio no estado. Na semana passada, Lula e o deputado Neri Geller (PP-MT), liderança da bancada ruralista, fecharam acordo para que ele seja apoiado pelo grupo do petista em sua campanha para o Senado.

Carlos Fávaro, senador pelo PSD, durante evento em Cuiabá - Carlos Fávaro no Facebook

Fávaro diz ao Painel que a decisão pelo acerto com Lula veio do comparativo das gestões do PT com a de Jair Bolsonaro (PL).

"A diferença é gritante. Com o PT tivemos investimento em infraestrutura, 12 Planos Safra, com juros cada vez menores. Investimento em equipamentos. Por isso passamos a produção de 80 milhões de toneladas de grãos para 300 milhões de toneladas", diz Fávaro, que também destaca avanços na área social nas gestões do PT, especialmente no Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior).

Durante as administrações petistas, Fávaro foi diretor e presidente da Aprosoja-MT (Associação Brasileira dos Produtores de Soja), que hoje é dominada por apoiadores de Bolsonaro no estado e nacionalmente.

Ele diz que conversará com produtores rurais para levar contribuições do setor agropecuário para o programa petista.

"Sou a favor da reforma agrária, só que de forma ordeira, sem invasões de terras. Vou falar da modernização da legislação ambiental, reprimindo o desmatamento na Amazônia legal, acabando com a imagem ruim perante o mundo que esse governo tem passado. O governo atual comprou uma briga com a China, nosso principal comprador, por questão ideológica. Um absurdo", diz Fávaro.

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