Editado por Guilherme Seto (interino), espaço traz notícias e bastidores da política. Com Catarina Scortecci e Danielle Brant

Ex-presidente da CBF vai processar EUA e tenta se livrar de alerta vermelho da Interpol

Ricardo Teixeira é suspeito de ter participado de esquemas de corrupção

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Pênalti A defesa do ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira diz que vai entrar com processo contra o governo americano para questionar o indiciamento do cartola nos EUA. O advogado Michel Assef Filho conta que vai requerer que seja revogado o alerta vermelho da Interpol contra seu cliente.

Pênalti 2 Banido pela Fifa de atividades ligadas ao futebol para o resto da vida, Teixeira é suspeito de ter participado de esquemas de corrupção envolvendo contratos de TV para exibição de campeonatos.

O empresário J. Hawilla se declarou culpado de ter pago propina a dirigentes de futebol pelos direitos de torneios e passou a colaborar com as autoridades americanas. Ele morreu em 25 de maio de 2018, vítima de problemas respiratórios. Folhapress/Letícia Moreira

O ex-presidente da CBF José Maria Marin se declarou inocente, mas foi condenado a quatro anos de prisão pela Justiça dos EUA por ter participado do esquema de corrupção. Atualmente, cumpre a sentença em presídio de segurança mínima na Pensilvânia. AFP/Don Emmert

Indiciado pela Justiça dos EUA, o ex-presidente da CBF Marco Polo Del Nero foi banido do futebol pela Fifa. O dirigente não sai do país desde que Marin foi preso na Suíça, em maio de 2015. Reuters/Sergio Moraes

O ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira também foi indiciado pela Justiça dos EUA, mas continua livre no Brasil. Agência O Globo/Paulo Nicolella

Presidente da Fifa na época em que o escândalo estourou, Joseph Blatter foi banido do futebol por oito anos no fim de 2015 após investigação no Conselho de Ética da entidade sobre pagamentos suspeitos feitos ao então presidente da Uefa Michel Platini. No início do ano seguinte, a pena foi reduzida para seis anos, com isso, ele poderá voltar a atuar no futebol a partir de 2022. Xinhua/

Ex-secretário-geral da Concacaf, o americano Chuck Blazer foi um dos principais delatores do esquema de corrupção conhecido como Fifagate. Ele morreu em 2017, vítima de câncer. Xinhua/

Também indiciado pelos EUA por envolvimento no Fifagate, o paraguaio Nicolás Leoz, ex-presidente da Conmebol, morreu em agosto de 2019. AFP/Norberto Duarte

O também paraguaio Juan Ángel Napout, ex-presidente da Conmebol, se declarou inocente das acusações de corrupção pela Justiça dos EUA, mas, assim como Marin, foi condenado. Ele cumpre pena de nove anos de prisão. AFP/Vladimir Rodas

Preso na Suíça, o ex-vice-presidente da Conmebol Eugenio Figueredo conseguiu evitar sua extradição para os EUA, onde seria julgado pela sua ligação com o Fifagate. Ao invés disso, foi mandado para o Uruguai, seu país natal, graças a um acordo com a Justiça do país e sob a promessa de colaborar com as investigações. Aguardo seu julgamento em liberdade. AFP/Juan Mabromata

Ex-diretor-executivo do canal Torneos y Competencias, o argentino Alejandro Burzaco se declarou culpado de pagar propina a dirigentes para assegurar direitos de competições internacionais. Ele colaborou com as investigações e, após um período em prisão domiciliar e pagamento de fiança, está em liberdade condicional nos Estados Unidos. Reuters/John Taggart

A coluna Painel agora está disponível por temas. Para ler todos os assuntos abordados na edição desta quinta (5) clique abaixo:

Retirada de competências da Economia deixa Bolsonaro vulnerável a regras fiscais

Julgamento de caso XP x BTG é adiado; tendência é que seja arquivado

Uso de máscaras por coronavírus em escolas vira alvo de bullying

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