Siga a folha

Mourão sugeriu GLO a Eduardo Leite caso PM não consiga conter saques

Senador é relator de comissão temporária para o Rio Grande do Sul instalada nesta terça (7) no Senado

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Brasília

O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) diz ter conversado na manhã desta terça-feira (7) com governador gaúcho, Eduardo Leite (PSDB), e o aconselhado a não hesitar em pedir ao governo federal um decreto de GLO (Garantia da Lei e da Ordem), se considerar necessário.

Além do quadro dramático provocado pelas chuvas, moradores gaúchos têm relatado saques a mercados, lojas e farmácias em meio às enchentes. A Brigada Militar do estado afirma que 16 pessoas foram presas apenas na noite de segunda-feira (6) por tentativas de furtos "não só pela subsistência".

O senador Hamilton Mourão discursa no plenário do Senado, em Brasília - Jefferson Rudy - 4.abr.2023/Agência Senado

"Se a Polícia Militar do Rio Grande do Sul não conseguir conter essa onda de saque e de roubo que está havendo, é óbvio que vamos ter que pedir apoio", afirma Mourão à coluna.

As GLOs são operações que reúnem as Forças Armadas a partir de ordem do presidente da República e autorizam militares a atuar com poder de polícia.

A medida é aplicada em situações em que há o esgotamento das forças tradicionais de segurança pública e devem ser feitas em caráter episódico, em área restrita e por tempo limitado.

Mourão afirma, por outro lado, que não pretende levar a proposta de GLO ao relatório da Comissão Temporária Externa do Rio Grande do Sul, que foi instalada nesta terça (7) no Senado e tem o parlamentar como seu relator. A presidência ficou a cargo de Paulo Paim (PT-RS), e a vice, de Ireneu Orth (PP-RS).

Durante a instalação do colegiado, que centralizará propostas apresentadas na Casa para socorrer o estado, Paim afirmou que a definição dos cargos se deu de forma pacífica entre os três gaúchos e que o relatório final será construído de forma coletiva. "Não vai haver atrito nenhum, tenho certeza absoluta", disse o petista.

Ex-vice-presidente de Jair Bolsonaro (PL), Mourão diz ver como "perfeitamente normal" seu alinhamento a um parlamentar do PT. Ele afirma que, independentemente das diferenças políticas e partidárias, os três são representantes do Rio Grande do Sul e devem agir em prol do estado.

"Acho que isso é algo perfeitamente normal na política", afirma sobre a união. "Tanto eu quanto o Ireneu somos oposição ao governo. Mas nós não somos uma oposição ao Brasil nem ao Rio Grande do Sul."


SOBRE O PALCO

O ator e diretor Miguel Falabella prestigiou a estreia da ópera "Carmen" no Theatro Municipal de São Paulo, na capital paulista, realizada na semana passada. O vice-presidente do Tribunal de Contas de São Paulo, Roque Citadini, esteve lá. A empresária e consultora de moda Gloria Kalil também.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas