Acusado de violência doméstica contra a mulher, Betty Grafstein, José Castelo Branco garante que faz questão de ir a julgamento mesmo na eventualidade do caso vir a ser arquivado. "Quero muito provar a minha inocência", disse ontem em entrevista ao programa 'Júlia' (SIC).

Ao longo de mais de uma hora, José Castelo Branco voltou a garantir que nunca maltratou Betty, que nunca viveu às custas da mulher, que há trinta anos que deixou de ter vida para se dedicar àquela com quem casou e desabafou emocionado: "Não acredito que a Betty me queira mal. Quero que ela me olhe nos olhos e me diga que não me quer mais".

Apesar de fazer a sua defesa, José Castelo Branco reconhece que o seu excesso de zelo para com a mulher, de 95 anos, a possa ter "virado". "Havia sempre o perigo de ela ficar acamada e o que eu fazia era puxar por ela (...) Não queria que caísse no declínio total (...) A Betty até dizia, na brincadeira, que queria que eu entrasse novamente para um reality show para voltar a ter três meses de descanso".

Disse ainda estar a enfrentar um calvário e que "se não fosse católico já tinha cortado os pulsos". 

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