Juca Kfouri

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Reportagem

Fortaleza derruba o Flamengo da liderança

O futebol gosta de brincar de herói e vilão.

Logo aos 5 minutos Brítez, do Fortaleza, passou sem querer para Pedro, do Flamengo, e o goleador do ano chutou quase cara a cara com João Ricardo que evitou o gol.

O Fortaleza equilibrava o jogo, ameaçava em contra-ataques e num deles, aos 9, Wesley, de carrinho, evitou o que seria o primeiro gol no Maracanã.

Na cobrança do escanteio, o mesmo Wesley meteu a cabeça na bola na primeira trave e fez 1 a 0, em gol contra!

O Flamengo reclamou, não sem certa razão, de empurrão no zagueiro, mas o VAR validou o gol.

A vida é dura e o futebol brincalhão é cruel.

O fantasma do Cuiabá pairou sobre a Nação, embora não caiba compará-lo ao Fortaleza.

Daí em diante dizer que só deu Flamengo seria injusto porque o Fortaleza tentava incomodar, mas fato é que quando o 35º minuto chegou eram nove finalizações cariocas contra nenhuma dos cearenses, uma delas no travessão em voleio de Pedro.

Exatamente aí, aos 35, Pedro sofreu pênalti discutível só cobrado por ele mesmo três minutos depois: 1 a 1.

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O Fortaleza reclamou, não sem certa razão, mas o VAR confirmou a penalidade.

O Leão do Pici resistiu até o intervalo, quando os rubros-negros souberam que o Palmeiras vencia o Atlético Goianiense por 3 a 1 e assumiam a liderança.

Deixariam por isso mesmo?

Foram para cima, sim, mas o Fortaleza não se limitou a defender o resultado, ao contrário.

E, aos 10, Pochettino desceu pela esquerda, e deu na medida para Lucero finalizar de fora da área sem marcação: 2 a 1.

Tite sacou Allan e Fabrício Bruno Gabigol e Léo Ortiz entraram, aos 23.

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João Ricardo garantia com boas defesas atrás o que os companheiros faziam na frente.

Juan Vojvoda trocou Pochettino e Jonathan e por Lucas Sasha e Bruno Pacheco.

Carlinhos substituiu Luiz Araújo e Leo Pereira entrou no lugar de David Luiz, aos 35.

De La Pena e Dom Arrascaeta só na próxima rodada e que faltas eles faziam, embora o Flamengo jogasse mal e sem paciência.

Breno Lopes, extenuado, deu lugar a Moisés.

Aos 40, Gabigol deu o passe na cabeça de Carlinhos e o menino quase empatou.

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Renato Kayser e Kuscevic dentro, Lucero e Pikachu dentro.

Gabigol empatou aos 43, mas em impedimento para decepção de mais de 57 mil torcedores.

Seria a ressurreição, mas o VAR é implacável. É demorado, demoradíssimo.

No fim do jogo só dava Flamengo e Gabigol jogava bem, coisa há tempos não acontecia.

Mas a liderança viajou para São Paulo e só voltará ao Rio se o Botafogo bater o Vitória, agora, na Bahia.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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