Vasco x Corinthians, histórias e dramas sem fim
O corintiano acorda hoje preocupado com o jogo contra o Vasco, em São Januário, às 19h, com transmissão do Premiere.
Se pudesse propor o empate o faria com prazer, mas os vascaínos não aceitariam.
Se Ramón Díaz fosse Renato Portaluppi não só estaria no banco do estádio, que conhece bem, como anunciaria que voltaria com a vitória porque o Corinthians não vai cair.
Mas só estreará contra o Criciúma, em Itaquera, na terça-feira, 16. Hoje verá o jogo nas tribunas.
No ano passado, tanto em Itaquera quanto em São Januário, o Corinthians venceu por 3 a 1 e 4 a 2, em ambos os jogos com Ramón Díaz no banco cruzmaltino, na 17ª e 36ª rodadas.
O Corinthians lutava para não cair e o Vasco parecia condenado.
Os paulistas se safaram e os cariocas foram absolvidos.
Hoje o Cruzmaltino está em ascensão e o Timão está estacionado na zona do rebaixamento.
Em 2007, no Pacaembu, o Vasco praticamente selou a queda alvinegra, como no mesmo estádio, cinco anos depois, viu Cássio fazer a maior defesa da vida dele e o Corinthians abrir o caminho para ganhar a Libertadores — e o Mundial, no ano seguinte.
Contra o mesmo Vasco, no Maracanã, em 2000, o Corinthians ganhou o primeiro Mundial da Fifa, na noite em que nasceu o mantra "Todo Poderoso Timão".
Como lá, no retorno de Roberto Dinamite, perdeu de 5 a 2 com todos os gols do goleador que voltava do Barcelona, em 1980.
História e drama não faltam para o clássico que tem 54 vitórias corintianas, 36 empates e 35 triunfos vascaínos. Pelo Brasileirão, 23, 24 e 13.
0 corintiano dormirá feliz se a 24ª vitória acontecer meio como milagre e não reclamará do 25º empate, embora não saia do estacionamento.
O vascaíno tem por que acreditar no 14ª triunfo.
Deixe seu comentário