Ingressou na Escola Superior de Jornalismo do Porto em 1998 e numa pós-graduação no IADE, focada em Comunicação e Imagem, em 2003. Com experiência em meios como o Jornal Universitário do Porto, o extinto Gondomar Actual, o histórico O Primeiro de Janeiro ou a revista FORUM Estudante, encontrou seu lugar na Time Out Lisboa em 2010, especializando-se na capital portuguesa, apesar de ser tripeira de gema. Desde tenra idade, a sua relação com a cultura audiovisual foi intensa, muito por culpa da mega colecção de VHS do pai e das idas semanais ao videoclube Laser, mais emocionantes do que as idas de Lady Mary a Londres, em Downton Abbey. Actualmente, dedica-se a escrever sobre séries, porque parece que a vida só faz sentido quando se discute se os Crawleys têm um chá das cinco decente.
Renata Lima Lobo

Renata Lima Lobo

Jornalista

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As estrelas do cinema e da televisão que morreram até agora em 2024

As estrelas do cinema e da televisão que morreram até agora em 2024

É costume dizer que nada dura para sempre. A não ser que estejamos a falar de uma das grandes máquinas de entretenimento do mundo, a do audiovisual, que tem o dom de imortalizar muitas das pessoas que se dedicam a este ramo. Do cinema às séries, todos os anos os prémios do sector se desdobram em homenagens a profissionais que morreram no ano anterior, em famosas sequências de vídeo "in memoriam", habitualmente acompanhadas por uma triste canção. Não temos música, mas aqui fica a nossa homenagem a algumas das figuras, nacionais e internacionais, que morreram este ano, numa lista que, infelizmente, estará sempre em actualização. Recomendado: Os filmes em cartaz esta semana

O melhor do cinema alternativo em Lisboa

O melhor do cinema alternativo em Lisboa

Se é daqueles que não deixa passar uma estreia, pode espreitar os filmes em cartaz esta semana. Mas, se é um verdadeiro cinéfilo (ou aspirante), deve ter em mente que algumas pérolas do cinema escapam às grandes salas. São clássicos para ver e rever – ou apenas filmes fora da rota comercial e por isso fora dos grandes centros comerciais (e em salas sem pipocas, diga-se). Para não perder nada, todos os meses lhe damos as melhores sugestões de cinema alternativo em Lisboa e em salas muito especiais. Há propostas para todos os gostos. Recomendado: Os melhores filmes de sempre

Os melhores ciclos de cinema ao ar livre em Lisboa

Os melhores ciclos de cinema ao ar livre em Lisboa

Os dias estão mais quentes e as noites tendem a ficar agradáveis demais para serem passadas em frente à televisão. Aproveite e vá arejar para um cinema ao ar livre em Lisboa, com vista para as estrelas no ecrã e no céu – é um programa perfeito quer esteja sozinho ou acompanhado, mesmo que às vezes seja aconselhável uma manta. Por isso, não hesite: arranje o melhor lugar e vista um casaco se a noite ficar fresquinha. Vale sempre a pena trocar o escurinho do cinema pelo céu estrelado para assistir a grandes filmes ao ar livre. Recomendado: As melhores praias com Bandeira Azul perto de Lisboa

‘Cobra Kai’, ‘Exploding Kittens’ e mais séries para ver em Julho

‘Cobra Kai’, ‘Exploding Kittens’ e mais séries para ver em Julho

É Verão e o sofá é quente. É dentro de casa. Sufocante. A época estival é mais dada a copos e esplanadas, jardins e piqueniques, praias e mergulhos. E no entanto o sofá, traído, lá nos espera no lar, doce lar, para o inevitável regresso. Na volta, o sofá, que neste texto tem vontade própria, terá um astuto plano de sedução, que passa por outra parelha de actividades imbatível: descanso e séries de televisão. Vamos claudicar. Em Julho, as diferentes plataformas de streaming têm novidades bastantes para encher o mês inteiro – mas como somos comedidos, para não tirar tempo ao ar livre, optámos por escolher apenas nove. Nove séries para ver em Julho. Parece-nos equilibrado. Recomendado: As 23 melhores séries de 2023

Oito séries novas (e mais novidades) a não perder nos próximos meses

Oito séries novas (e mais novidades) a não perder nos próximos meses

O pequeno ecrã não pára. A cada semana, há mais uma mão-cheia de séries para ver. As grandes plataformas de streaming como a Netflix, a Disney+, a Prime Video, a HBO Max ou a Apple TV+ batalham tanto pela nossa atenção que não nos dão descanso. E ainda há tudo o resto, das mais pequenas e direccionadas (olá, Filmin) à boa e velha televisão. Só há uma solução: escolher. Mas escolher em cima da hora dá mau resultado e provoca demasiadas frustrações. O melhor é saber antecipadamente o que queremos ver. Recomendado: As estreias de cinema a não perder nos próximos meses

Tudo o que sabemos sobre ‘A Knight Of The Seven Kingdoms’

Tudo o que sabemos sobre ‘A Knight Of The Seven Kingdoms’

A série de romances As Crónicas de Gelo e Fogo, que conta com cinco livros publicados e mais dois a caminho, aos quais se junta um conjunto de histórias complementares, entre prequelas e romances avulsos, é um universo interminável de potencial para adaptação aos ecrãs. As crónicas principais deram origem à série A Guerra dos Tronos, a prequela Fogo & Sangue deu o material para House of The Dragon e agora é uma adaptação de Contos de Dunk e Egg, composta por três títulos, que está a caminho do streaming da Max. Eis tudo o que sabemos sobre Knight of the Seven Kingdoms: The Hedge Knight. Recomendado: Star Wars. Guia das (novas) estrelas para não se perder

‘Star Wars – A Acólita’, ‘The Boys’ e mais seis séries para ver em Junho

‘Star Wars – A Acólita’, ‘The Boys’ e mais seis séries para ver em Junho

Junho é um mês de regressos na televisão. É mês de mais uma história Star Wars, agora com A Acólita (Disney+) da quarta temporada da série The Boys (Prime Video), e da terceira e última de Sweet Tooth (Netflix). Mas também é mês de novidades, com destaque para mais uma ronda pela alta costura, desta vez com Becoming Karl Lagerfeld (Disney+), produção que completa uma espécie de trilogia não oficial de grandes nomes da moda, depois de The New Look (Apple TV+), sobre Christian Dior, e Cristóbal Balenciaga (Disney+). Estas são as séries para ver em Junho. Recomendado: As estrelas do cinema e da televisão que morreram em 2024

‘Bridgerton’, ‘Matéria Negra’ e mais oito séries a não perder em Maio

‘Bridgerton’, ‘Matéria Negra’ e mais oito séries a não perder em Maio

Benedict Cumberbatch tem duas nomeações aos Óscares, Sylvester Stallone tem três, Clive Owen uma e Jennifer Connelly levou uma estatueta para casa. O que tem isto a ver com séries? Bom, todos estes actores figuram em séries que estreiam em Maio, mês em que também se destaca uma comédia nomeada aos BAFTA televisivos; mais uma animação Star Wars; e uma história de ficção científica que atravessa várias realidades. Temos ainda direito à terceira temporada de Bridgerton, uma das séries mais bem-sucedidas do catálogo de originais da Netflix e a mais um título adaptado dos livros de Anne Rice, que compõe o novo Universo Imortal da AMC. Recomendado: Quinze minisséries da Netflix de ver e chorar por mais

Páscoa, ou a paixão de Cristo em 11 filmes

Páscoa, ou a paixão de Cristo em 11 filmes

Há muitas maneiras de filmar a Páscoa. A principal, a praticada pela maioria dos cineastas, é seguir o roteiro imposto pelo Novo Testamento e filmar o caminho de Jesus até à cruz – o que muda, aqui, é apenas quando começa a história, se quando o menino nasce, se na sua vida adulta, ou mesmo antes de Cristo. E se a maioria é basicamente conservadora e respeitadora do cânone, também há excepções entre estes onze filmes, que vão de O Rei dos Reis (1927) de Cecil B. DeMille ao mais recente Maria Madalena, realizado por Garth Davis em 2018. Recomendado: Restaurantes em Lisboa para o domingo de Páscoa

‘A Gentleman in Moscow’, ‘Fallout’ e mais séries para ver em Abril

‘A Gentleman in Moscow’, ‘Fallout’ e mais séries para ver em Abril

Como é que diz o provérbio? Em Abril, séries mil. Ou algo parecido. Este mês o pequeno ecrã vai fazer desabar sobre nós uma torrente de produções que, além de muitas novidades, inclui duas adaptações vindas da literatura (Ripley e A Gentleman in Moscow) e outra de um popular videojogo (Fallout). Há ainda espaço para recordar vidas passadas, nas séries Franklin, sobre a missão secreta de Benjamin Franklin a França, por alturas da guerra da independência norte-americana; e Nolly, que recorda a actriz britânica Noele Gordon, um ícone da televisão em terras de Sua Majestade. Estas são as 10 séries que queremos ver em Abril. Relacionado: As melhores séries do momento

Acha que sabe tudo sobre a cerimónia dos Óscares?

Acha que sabe tudo sobre a cerimónia dos Óscares?

Humor, drama, romance, aventura ou acção. Ao longo dos anos os Óscares têm sempre um bocadinho de tudo durante a cerimónia que é exibida à escala planetária desde 1969. Há quem faça directas para ver tudo até ao fim, vencendo a diferença horária que separa Portugal da Califórnia. Muitos juntam-se para fazer apostas, comer pipocas, reclamar com a atribuição de galardões, ver as suas estrelas favoritas fora do grande ecrã (e agora do pequeno, não é Netflix?) e torcer para que alguém tropece na passadeira vermelha ou escadas de acesso ao palco. Pode ser que tudo tenha valido a pena e agora consiga responder a este quiz de olhos fechados. Será que vai conseguir levar para casa este o galardão? Não temos estátua, mas terá todo o reconhecimento que merece.

As melhores canções sobre amizade

As melhores canções sobre amizade

É muito, mas mesmo muito fácil escorregar nas armadilhas lamechas que uma conversa sobre a amizade acarreta. Mas é uma das melhores coisas que faz o mundo girar (pronto, já escorregámos). Também podemos falar sobre como é preciso regar uma amizade para que não murche, ou frases tão discutíveis quanto necessárias, por vezes, como “as crises não afastam os amigos, apenas seleccionam”, ou “todas as riquezas do mundo não valem um bom amigo”. E por aí fora. Na verdade, o que queríamos mesmo era que usasse esta lista para fazer uma homenagem ao seu melhor amigo num karaoke. Não se esqueça de mandar o vídeo. Recomendado: As melhores músicas dos anos 80

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Era uma vez em Portugal

Era uma vez em Portugal

À boleia da passagem da Volta a Portugal por Lisboa, a Festa do Cinema Italiano vai à Biblioteca de Marcial para exibir a curta-metragem Era uma vez em Portugal (2024). Uma obra de Daniele Coltrinari, Luca Onesti, Maurizio Archilei e Massimiliano Astolfi que integrou a programação da última edição do festival, sobre quatro amigos italianos que seguem a competição numa carrinha de campismo. A sessão conta com a presença do realizador Daniele Coltrinari.

Ciclo Kinuyo Tanaka

Ciclo Kinuyo Tanaka

Como actriz, Kinuyo Tanaka [1909-1977] participou em mais de 200 filmes. E como realizadora, a japonesa fez um total de seis longas-metragens que serão projectadas neste ciclo integral da obra de Tanaka. Segundo o Museu do Oriente, os filmes da cineasta focam "mulheres fortíssimas" em histórias que nos falam sobre "a tragédia de ser mulher".

Cinema na Esplanada

Cinema na Esplanada

O Cinema na Esplanada está de volta à Cinemateca, para uma temporada de projecções ao ar livre na Esplanada 39 Degraus. O programa arranca no dia 1 de Julho e promete sessões de segunda a sábado até ao final de Agosto. E uma vez que as salas de cinema M. Félix Ribeiro e Luís de Pina fecham para manutenção, toda a programação da Cinemateca será feita ao ar livre. Isto significa que a programação do Cinema ao Ar Livre será essencialmente dedicada aos quatro eixos da programação dedicada aos 50 anos do 25 de Abril, entre Revolução, Liberdade, Comunidade e Futuro. Quem quiser pode fazer uma reserva para jantar na esplanada, com a vantagem de, nesse caso, não pagar bilhete para ver o filme. Só tem de comer tudo antes do filme começar.

Cinema no Verão

Cinema no Verão

Entre as décadas de 30 e 60 do século passado, o terraço do Capitólio foi espaço de cinema ao ar livre, numa programação chamada Jardim de Verão. Agora, mais de 60 anos depois, há uma iniciativa similar, organizada pela Junta de Freguesia de Santo António: o Cinema ao Ar Livre. Todas as sextas-feiras e sábados do mês de Agosto, pelas 21.00, o ciclo de Cinema ao Ar Livre instala-se no terraço do Capitólio com uma tela e 200 cadeiras para um total de dez sessões.

Rebentos - Mostra de Cinema Emergente

Rebentos - Mostra de Cinema Emergente

36 curtas-metragens de 13 nacionalidades são as contas da quarta edição da mostra de cinema Rebentos, uma iniciativa de dinamização cultural da Claraboia. E é em Sintra que terá lugar a programação, em sessões integradas no Festival Aqui ao Lado, que decorre ao ar livre no Parque Urbano Quinta das Flores (Massamá). A "Mulher" será o tema central das produções seleccionadas e a 26 de Julho algumas realizadoras portuguesas marcarão presença para uma conversa com o público.

Cinema ao ar livre na Fábrica da Pólvora

Cinema ao ar livre na Fábrica da Pólvora

Enquanto decorre mais uma edição do Festival Sete Sóis Sete Luas (com música, teatro ou artes plásticas), a Câmara Municipal de Oeiras oferece sétima arte. O ciclo Cinema ao Ar Livre junta-se ao festival com uma programação para todas as idades e com filmes de diferentes géneros, que estiveram nas salas entre 2022 e 2024. Para ver na Fábrica da Pólvora de Barcarena.

Cinalfama — Lisbon International Film Festival

Cinalfama — Lisbon International Film Festival

O bairro de Alfama é o palco da terceira edição do Cinalfama — Lisbon International Film Festival. Um evento de entrada livre com periodicidade anual e que se divide em várias categorias competitivas, nacionais e internacionais. A exibição de filmes alterna entre espaços fechados e ao ar livre, como o Museu do Fado e as Escadinhas de São Miguel.

Benfica ao Luar

Benfica ao Luar

O ciclo de cinema Benfica ao Luar regressa para mais uma edição com um programa composto por três filmes que se destacaram na última edição dos Óscares e uma longa-metragem de animação, Os Inseparáveis (2023), de Jeremy Degruson, que esteve nomeada na categoria de Melhor Filme no Festival de Annecy, o maior festival de cinema de animação do mundo. É precisamente com este filme que arrancam as sessões ao ar livre, a 25 de Julho, sempre marcadas para as 22.00, nos jardins do Palácio Baldaya. No dia 26 de Julho, terá lugar a exibição de A Sala de Professores (2023), de Ilker Çatak, filme alemão nomeado aos Óscares na categoria de Melhor Filme Internacional. A 27 de Julho é exibido Oppenheimer (2023), de Christopher Nolan, vencedor de sete Óscares, incluindo o de Realizador e de Filme; e no dia seguinte, o último, há Pobres Criaturas (2023), filme de Yorgos Lanthimos que arrecadou quatro Óscares, com destaque para o que premiou a intepretação de Emma Stone. A entrada é livre, mas sujeita à lotação do espaço.

Black Cat Cinema

Black Cat Cinema

A Black Cat Cinema transforma espaços improváveis, como a Igreja da Graça ou o Palácio do Grilo, em Lisboa, em salas de cinema ao ar livre. Pode contar com clássicos da sétima arte e também com comida de rua e bebidas que não faltarão nestas noites de cinema à luz das estrelas. E pipocas, há sempre pipocas. A grande novidade da temporada deste ano são actuações musicais que acontecem antes da exibição dos filmes, o que antecipa a abertura das portas para as 19.00. Na lista de espaços soma-se o IDB Rooftop, com três sessões programadas até Setembro. Os filmes começam às 21.00.

CineConchas

CineConchas

Na Quinta das Conchas, um dos maiores jardins da cidade, as noites quentes de Verão irão voltar a ter vista para as estrelas e para o ecrã, de quinta a sábado. Vão ser três semanas mágicas de cinema ao ar livre, todas as noites a partir das 21.45. O programa, integrado nas Festas de Lisboa, é vasto e para todas as idades, pronto a servir qualquer freguês. Pode assistir a alguns dos filmes mais badalados do último ano, Folhas Caídas, de Aki Kaurismaki, que inaugura o cartaz desta edição, ou Duna: Parte Dois, de Denis Villeneuve.

Cine Society

Cine Society

Poucas duplas funcionam tão como esta. De um lado, as noites mais quentes de Lisboa; do outro, sessões de cinema ao ar livre, num terraço com vista sobre a cidade: o Carmo Rooftop, num ano em que o Cine Society também se expande até ao Ritz Four Seasons e à Doca da Marinha. O melhor é mesmo não mexer e até entrar no Outono sem receio do fresquinho nocturno. Até 12 de Outubro, a Cine Society já tem uma programação bastante completa e recheada a clássicos e produções mais contemporâneas, de Casablanca a Barbie.

Casa Fernando Pessoa

Casa Fernando Pessoa

Não foi a primeira, nem a segunda casa do poeta. Mas foi a última. A morada de Fernando Pessoa, para onde se mudou em 1920, fica num prédio adquirido na década de 80 pela Câmara Municipal de Lisboa que na sua posse tinha parte relevante do espólio pessoano. Como a cómoda que fazia parte do quarto de Pessoa ou a estante onde guardarva os seus livros. Depois de ter estado fechada durante um ano para obras no edifício, a casa reabriu no Verão de 2020 com uma área expositiva maior, dividida pelos três pisos. A exposição começa com um núcleo dedicado aos heterónimos de Pessoa, o segundo acolhe a biblioteca pessoal do poeta e uma zona de exposições temporárias, e, por último, o primeiro piso recria o apartamento de Fernando Pessoa exatamente naquele espaço. Este núcleo é mais biográfico e é onde estão expostos documentos como o bilhete de identidade, o contrato de arrendamento do apartamento, objectos pessoais e até a folha onde escreveu a célebre frase "I know not what tomorrow will bring". A Casa Fernando Pessoa renovou também a biblioteca do espaço dedicada ao poeta e à poesia, e deslocou o auditório para o piso térreo para poder funcionar independentemente da Casa. 

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Bumba na Fofinha faz ‘Sombra’ no regresso aos palcos

Bumba na Fofinha faz ‘Sombra’ no regresso aos palcos

Mariana Cabral desenhou mais um espectáculo de stand-up, desta vez num tom mais sombrio face aos seus anteriores especiais de comédia. Depois de Suar do Bigode, em que abordou temas como crescer numa família numerosa, entrar na puberdade, engatar, tornar-se adulta ou ser mãe, a humorista sobe ao palco para falar “do pior que há em nós”. Sombra vai passar por oito cidades do país, entre Setembro e Outubro, e ocupa o Campo Pequeno, em Lisboa, a 28 de Setembro. Em comunicado, a agência WSA (que representa a humorista) descreve o espectáculo como “um confessionário de ruindades sobre o nosso lado mais sombrio, mesquinhozinho e egomaníaco no papel de mães, filhas, amigas e amantes (este último para dar ideia de que Bumba ainda possui vida sexual)”. Mariana Cabral volta a subir ao palco durante uma gravidez, “porque nem sempre se aprende com os erros”, nesta que será “uma espécie de sessão de psicoterapia gratuita” para a própria, que irá “exorcizar todos os males” antes de “regressar às catacumbas da maternidade, de onde provavelmente nunca mais voltará a mesma”. Campo Pequeno. 28 de Setembro às 21.30. Bilhetes: 16€-30€ Siga o canal da Time Out Lisboa no Whatsapp + Primeiro solo de stand-up de Luana do Bem chega a Lisboa em Novembro

Paris, à distância: onde ver os Jogos Olímpicos, sem ter de sair de casa

Paris, à distância: onde ver os Jogos Olímpicos, sem ter de sair de casa

Cem anos depois, os Jogos Olímpicos regressam a Paris. Os primeiros Jogos Olímpicos da era moderna aconteceram em Atenas em 1896 e, desde então, a cada quatro anos o mundo fica sintonizado nos vários eventos desportivos que integram esta multidesportiva competição. Hoje em dia, já é possível fazer maratonas de visualização das provas, entre os canais lineares e o streaming, que permitem acompanhar a emoção dos Jogos Olímpicos em qualquer lado do mundo. A Time Out reuniu curiosidades e também o calendário completo que dá as coordenadas essenciais para não se perder nas várias opções que tem à mão para ver os Jogos Olímpicos 2024, em directo. Aqui estão elas. Não há duas sem três RTP1 A Cerimónia de Abertura e Cerimónia de Encerramento dos Jogos Olímpicos 2024 podem ser acompanhadas na RTP1. A primeira está marcada para o dia 19 de Julho, pelas 18.30 (hora de Portugal) e a segunda acontece a 11 de Agosto, às 18.00, no Stade de France. RTP2 e RTP Play O serviço de televisão pública reservou entre 12 a 14 horas de emissão diária dos Jogos Olímpicos, que tanto pode ser vista na RTP2 como no streaming da RTP Play. No total, de 26 de Julho a 11 de Agosto, serão transmitidas mais de 200 horas, com destaque para as participações dos atletas nacionais em diversas modalidades: Atletismo, Ginástica, Ciclismo, Canoagem, Skate, Judo, Natação, Breaking, Equestre, Remo, Surf, Taekwondo, Ténis, Ténis de Mesa, Tiro, Triatlo e Vela. Além do foco nos portugueses, a RTP também aposta nas grandes

‘Divertida-mente 2’ está a ser uma animação nas bilheteiras de todo o mundo. E pode fazer história

‘Divertida-mente 2’ está a ser uma animação nas bilheteiras de todo o mundo. E pode fazer história

Foi a 14 de Junho que Divertida-mente 2 estreou nas salas de cinema norte-americanas, onde tem sido um fenómeno de bilheteira. E tem também batido recordes em vários países, nomeadamente Portugal, aonde chegou no passado dia 11 de Julho. Por cá, tornou-se a melhor abertura de sempre de um filme nas salas de cinema, registando 280 mil espectadores e quase 1,2 milhões de euros de receita apenas quatro dias após a estreia nas salas portuguesas. Esta segunda-feira, a Disney Portugal confirmou que já viram o filme um total de 600 mil espectadores. Mas vamos ao ranking global. Divertida-mente 2 está actualmente na 15.ª posição dos filmes que geraram mais receitas nas salas de cinema, contando os espectadores em todo o mundo, com receitas que ultrapassam os 1,4 mil milhões de dólares. Neste momento, a nova produção da Pixar está apenas uma posição atrás do fenómeno Barbie (2023) e prestes a ultrapassar o filme de Greta Gerwig. Se olharmos para os filmes de animação que geraram mais receitas até hoje, terá ainda de superar Frozen II (2019) e O Rei Leão (2019), que ocupam a 13.ª e a 9.ª posições do ranking global, para se tornar o filme de animação com melhor box office da história. E parece estar encaminhado, especialmente se tivermos em conta que Divertida-mente 2 só estreia no Japão a 1 de Agosto. Até agora, Divertida-mente 2 é o único filme de 2024 a ultrapassar a fasquia dos mil milhões (de dólares e também de euros) no ranking das receitas globais. O segundo filme mais visto do

Três perguntas a Freddie Fox, o Gwayne Hightower de ‘House of The Dragon’

Três perguntas a Freddie Fox, o Gwayne Hightower de ‘House of The Dragon’

Nesta segunda temporada de House of The Dragon, as facções Verde e Preta da família Targaryen lutam pelo Trono de Ferro. Do lado dos Verdes, destaca-se a poderosa família Hightower (que se veste de Verde, daí a cor da facção), encabeçada por Alicent, viúva do rei Viserys e mãe de Aegon, um dos dois pretendentes ao trono. A outra é Rhaenyra, a filha mais velha de Viserys e meia-irmã de Aegon. Mas nada disso nos trás aqui. A Time Out integrou um grupo internacional de jornalistas numa entrevista por videoconferência com Freddie Fox. O actor interpreta Gwayne Hightower, cavaleiro que se junta à frente de batalha da guerra civil, ao lado das forças militares de Aegon, lideradas por Criston Cole, comandante da Guarda Real. Cargo que Cole que passou a acumular com a “Mão” do rei, após Otto Hightower, pai de Gwayne, ter sido despedido por Aegon. Por curiosidade, Gwayne Hightower já tinha aparecido no primeiro episódio da primeira temporada, mas sem falas e com um elmo na cabeça. Lá dentro estava o duplo Will Willoughby, numa cena em que vemos um torneio de cavaleiros e em que Gwayne é derrubado do cavalo por Daemon Targaryen num duelo. Relembramos que nesta era da história que adapta o romance Sangue e Fogo, prequela literária de As Crónicas de Gelo e Fogo, de George R. R. Martin, os Hightower são os senhores do Reach, um dos sete reinos de Westeros. Mas a adaptação não segue o livro à letra. Freddie Fox apresentou-se ao serviço no terceiro episódio da nova temporada e falou-nos um

Ken Jeong tem “muita coisa em jogo” nesta comédia de acção (wink-wink)

Ken Jeong tem “muita coisa em jogo” nesta comédia de acção (wink-wink)

Dave Bautista e Chloe Coleman estão de regresso nos papéis de JJ, espião da CIA, e da agora adolescente Sophie em My Spy: The Eternal City, sequela da comédia de acção de Peter Segal (Get Smart – Olho Vivo) que estreou esta quinta-feira na Prime Video. Mas há mais regressos no elenco, com destaque para os comediantes Ken Jeong e Kristen Schaal, que também vão para o terreno tentar impedir o fim do mundo. A Time Out esteve à conversa, numa videochamada, com estes dois actores. No primeiro filme, My Spy (ou O Meu Espião), um agente da CIA chamado JJ (Dave Bautista) tem uma aparente aborrecida missão de vigiar a família de um traficante de armas que escondeu planos de construção de uma bomba nuclear. A família é composta por uma mãe e a sua filha de nove anos, Sophie, que rapidamente descobre os operacionais da CIA escondidos no apartamento do lado: JJ e a analista Bobby (Kristen Schaal), uma improvável dupla enviada pelo chefe de operações da CIA, David Kim (Ken Jeong). Muita acção, tiros e abraços depois, JJ passa a fazer parte da família. My Spy (2020) esteve poucos dias nas salas de cinema, devido à pandemia. Acabou por encontrar lugar no streaming da Prime Video, que viria a dar luz verde a este My Spy: The Eternal City com um orçamento mais ambicioso do que o da produção original e uma rodagem entre Itália e África do Sul. No novo enredo, o coro do instituto de Sophie vai para Itália actuar para o Papa no Vaticano e JJ acompanha o grupo como um dos voluntários responsáveis

60 anos depois, o terraço do Capitólio volta a ter cinema ao ar livre

60 anos depois, o terraço do Capitólio volta a ter cinema ao ar livre

Entre as décadas de 30 e 60 do século passado, o terraço do Capitólio foi espaço de cinema ao ar livre, numa programação chamada Jardim de Verão. Agora, mais de 60 anos depois, há uma iniciativa similar, organizada pela Junta de Freguesia de Santo António: o Cinema ao Ar Livre. Todas as sextas-feiras e sábados do mês de Agosto, pelas 21.00, o ciclo de Cinema ao Ar Livre instala-se no terraço do Capitólio com uma tela e 200 cadeiras para dez sessões compostas por filmes do cinema norte-americano. Império do Sol, Namorada Aluga-se, Gremlins – O Pequeno Monstro, Cocoon – A Aventura dos Corais Perdidos, Cocktail, Jerry Maguire, Momento da Verdade, O Agente da U.N.C.L.E., Robin Hood: Heróis em Collants e Annie são as fitas seleccionadas para esta edição. “Vamos recriar o ambiente que se vivia nessas sessões de cinema da década de 60, onde ir ao cinema era uma festa para a família”, diz em comunicado Vasco Morgado, presidente da Junta de Freguesia de Santo António. Esta é uma iniciativa gratuita e não pede reserva, sendo só necessário “chegar e sentar”. Capitólio. Parque Mayer, Travessa do Salitre (Avenida). Sex e Sáb 21.00 (Agosto). Entrada livre Siga o novo canal da Time Out Lisboa no Whatsapp + Os melhores ciclos de cinema ao ar livre em Lisboa

Depois de ‘Nyad’, o filme ‘A Jovem e o Mar’ recorda outra mulher com sangue na guelra

Depois de ‘Nyad’, o filme ‘A Jovem e o Mar’ recorda outra mulher com sangue na guelra

Depois de Annette Bening mergulhar na história de Diana Nyad, no filme biográfico Nyad (Netflix) que acompanha a jornada que aos 64 anos a levou a vencer, a nado e sem jaula, a distância marítima de 177 quilómetros entre Cuba e a Flórida, também a actriz Daisy Riley (a Rey dos Episódios XII, XVIII e IX de Star Wars) encarna uma outra nadadora que ficou para a história. Mas em vez de recuar pouco mais de uma década, A Jovem e o Mar é uma história que tem o seu ponto alto em 1926. Nesse ano, Gertrude "Trudy" Ederle tornou-se a primeira mulher a atravessar o Canal da Mancha a nado, percorrendo 26 quilómetros entre França e Inglaterra, com apenas 20 anos de idade. A Jovem e o Mar conta o que a levou até aí e estreia a 19 de Julho, no Disney+. A Jovem e o Mar é uma adaptação do livro Young Woman and the Sea: How Trudy Ederle Conquered the English Channel and Inspired the World, de Glenn Stout, e uma produção de Jerry Bruckheimer, um dos grandes produtores de Hollywood. Há quem lhe chame o “Sr. Blockbuster”, muito por culpa de ter tido nas suas mãos a produção de franquias como O Caça Polícias, Piratas das Caraíbas, Top Gun, Bad Boys ou as séries CSI: Crime Sob Investigação. Neste novo filme, que conta com o selo Walt Disney, a realização está a cargo de Joachim Rønning, cujo Kon Tiki – A Viagem Impossível (2012) esteve nomeado aos Óscares na categoria de Melhor Filme Internacional; o norueguês têm ainda no portfólio títulos como Malévola (2019) ou Piratas das Caraíbas: Homens Mort

Netflix anuncia data de estreia de minissérie sobre Ayrton Senna

Netflix anuncia data de estreia de minissérie sobre Ayrton Senna

Em 1994, no Grande Prémio de San Marino, em Ímola (Itália), a morte de Ayrton Senna chocou o mundo. Com apenas 34 anos, o tricampeão de Fórmula 1 perdeu o controlo do carro em que seguia, morrendo num aparatoso acidente. A minissérie Senna recorda o seu percurso desde que começou a pilotar karts até esse trágico momento, e estreia a 29 de Novembro na Netflix. Em 2010, estreou um documentário sobre a vida do piloto, uma produção que também dá pelo nome de Senna. Realizado por Asif Kapadia (o homem por detrás da série documental Robbie Williams, também na Netflix, ou do oscarizado Amy), o documentário recebeu vários prémios, incluindo dois BAFTA, nas categorias de Melhor Documentário e Melhor Edição. Mas Senna, a minissérie, é a primeira ficção inspirada na história de Ayrton Senna, que aqui é interpretado pelo actor brasileiro Gabriel Leone. ©Alan Roskyn/NetflixMatt Mella (Alain Prost) e Gabriel Leone (Ayrton Senna), em 'Senna' São seis os episódios de Senna, uma criação do realizador e produtor Vicente Amorim que inclui outras personalidades que se cruzaram com Ayrton. Como os pilotos Alain Prost (interpretado por Matt Mella), Niki Lauda (Johannes Heinrichs), Nelson Piquet (Hugo Bonemer) e James Hunt (Leon Ockenden), ou Adriane Galisteu (Julia Foti) e Xuxa (Pâmela Tomé), ex-companheiras do piloto. Senna é produzida pela Gullane, uma das principais produtoras do Brasil, e contou com o apoio da Senna Brands, empresa criada pela família para gerir o legado do piloto. Siga o n

Em ‘Those About To Die’, Anthony Hopkins impera e Gonçalo Almeida brilha

Em ‘Those About To Die’, Anthony Hopkins impera e Gonçalo Almeida brilha

Enquanto aguardamos pela estreia do filme Gladiador II, podemos rebobinar cerca de 130 anos na história do Império Romano, que tem sempre muito pano para mangas e louros para coroas. Those About To Die é uma grande produção que recua ao ano 79 da dinastia Flaviana, altura em que o Coliseu de Roma começou a ser construído a mando do imperador Tito Flávio Vespasiano, o fundador desta dinastia. Roma era o centro de um poderoso e rico império, mas era também um centro de corrupção e decadência. Em particular, e tendo em conta o enredo da série, no universo dos jogos controlados por facções da alta sociedade. Até que o imperador teve a ideia de erguer o Coliseu de Roma, até hoje também conhecido como Anfiteatro Flaviano. Verde, branca, vermelha e azul. Eram estas as cores das quatro facções que dominavam as corridas de cavalos no Circus Maximus, uma concorrida arena romana onde os melhores cavalos e cocheiros disputavam a vitória. Cada equipa respondia a ricos senhores que controlavam as corridas e que compunham as diferentes e coloridas facções – e é nestes bastidores que decorre grande parte da acção de Those About To Die. No submundo das competições, conhecemos Tenax, proprietário da mais lucrativa casa de apostas de Roma, um homem ambicioso que se movimenta na sombra dos poderosos. A série tem dez episódios e a acção passa-se depois dos tempos de grande instabilidade que sucederam a morte do imperador Nero, quando o poder foi disputado por quatro ge

TVI alerta para fraudes com “castings não autorizados” de ‘Morangos com Açúcar’

TVI alerta para fraudes com “castings não autorizados” de ‘Morangos com Açúcar’

Depois das conhecidas burlas do “olá pai, olá mãe”, os crimes informáticos chegaram aos castings. Em particular, a Morangos com Açúcar, alertou esta quinta-feira a TVI, em comunicado. O canal responsável pela popular série juvenil, que regressou aos ecrãs em 2023, diz ter identificado nos últimos meses “a activação de campanhas ilícitas de promoção de castings”, tendo já alertado as autoridades. “Tais campanhas, além de utilizarem indevidamente a marca TVI e outras que lhe estão associadas ou são sua propriedade, promovem ‘falsos’ castings, aliciando jovens com promessas de participação nas produções da TVI”, lê-se no comunicado. Além de serem totalmente falsos, estes anúncios de casting acabaram por redireccionar os interessados para “sites fraudulentos”, onde são solicitados dados pessoais, “como nome, email, a cópia do cartão de cidadão, fotos ou vídeos com participações para finalidades ilícitas”. A TVI sublinha que os verdadeiros castings são “promovidos exclusivamente nos seus meios e plataformas digitais oficiais”. A par deste alerta público, a TVI tem denunciado “todas as iniciativas de apropriação ilegítima das suas marcas” junto das autoridades policiais, assim como “das entidades proprietárias das plataformas digitais”. Siga o novo canal da Time Out Lisboa no Whatsapp + Após Operação Maré Negra, Portugal e Espanha unem-se em torno de Ponto Nemo

MOTELX 2024: do terror da censura ao terror da Inteligência Artificial

MOTELX 2024: do terror da censura ao terror da Inteligência Artificial

Terror, muito terror. Esta segunda-feira, o Cinema São Jorge acolheu o primeiro momento MOTELX do ano, numa sessão de apresentação dos destaques da próxima edição, que chega a esta casa da Avenida da Liberdade entre 10 e 16 de Setembro. A Bem da Nação é uma das secções especiais do programa, composto por filmes de terror censurados antes do 25 de Abril de 1974, à boleia dos 50 anos da Revolução dos Cravos. A secção Quarto Perdido também acolhe a temática. O MOTELX – Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa regressará uns dias após o habitual warm-up, um conjunto de eventos que antecede o festival e entre 6 e 7 de Setembro ocupam o Beato Innovation District. O desenho desta programação pré-festival foi feito em parceria com o colectivo Liquid Sky, que segundo o director do festival, João Monteiro, será um “laboratório imperdível de fusão entre música electrónica e cinema de terror”. Workshops, jam sessions, concertos, performances e uma sessão de cinema ao ar livre (com filme ainda por anunciar) farão parte do aquecimento. Nesta 18.ª edição, a censura do cinema de terror estará na tela. Trata-se de uma programação especial baptizada de A Bem da Nação, e composta por filmes que foram proibidos em Portugal antes do 25 de Abril. Reza a história que foram 30 os filmes submetidos ao Secretariado Nacional de Informação: 16 foram totalmente proibidos e os restantes acabaram por estrear com cortes. Dessa selecção, o MOTELX escolheu cinco: Il Demonio (1963), de Brunello Ron

César Mourão: “Eu queria uma comédia de Inverno, escura, cinzenta”

César Mourão: “Eu queria uma comédia de Inverno, escura, cinzenta”

Xavier, que vive na aldeia do Soajo, está apaixonado por Laura, que vive em Lisboa. Mas só a vê nas festas da aldeia, em Agosto. Em vez de esperar por uma próxima oportunidade, o tímido rapaz da aldeia engendra, com o amigo Julião, um rocambolesco e muito arriscado plano para que Laura regresse mais cedo, por já não aguentar as saudades. Quase uma década depois de A Canção de Lisboa, onde vestiu a pele de Vasco, César Mourão voltou ao cinema. Mas agora é muito mais do que o protagonista: é o cérebro por detrás de Podia Ter Esperado por Agosto, comédia romântica portuguesa que estreia nos cinemas a 18 de Julho. Uma obra dos estúdios da produtora 313, co-fundada por César Mourão (juntamente com Diogo Brito), de onde já saíram as séries Santiago (2022) e Futre – O Primeiro Português (2022), ambas disponíveis no streaming da OPTO SIC. Podia Ter Esperado Por Agosto é uma história que nos fala sobre a capacidade de conseguir rejeitar a primeira ideia, conta-nos César Mourão, numa grande entrevista que pode ler, a partir da próxima semana na publicação trimestral da Time Out Lisboa. “Logo no início, o Xavier, que neste caso sou eu, tem muitas saudades da Laura, que só lá vai no Verão, nas festas da aldeia, visitar o avô. O amigo dele já não o pode ver triste por causa disso e diz: ‘Mas como é que ela poderia vir antes do Verão?’ E eu digo: ‘Sei lá, só se o avô morresse’. O outro tem uma ideia e o caos dá-se aí. Portanto, se eu não tivesse aceitado a primeira ideia, isso não se punha