Mariana Morais Pinheiro

Mariana Morais Pinheiro

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As melhores praias no Porto e arredores

As melhores praias no Porto e arredores

Está calor e quer ir dar um mergulho para refrescar? Nós dizemos-lhe onde estão as melhores praias no Porto e arredores. E como gostamos muito de si, dizemos-lhe ainda qual a distância desde o centro da cidade até lá, bem como algumas curiosidades pelo meio. Tudo para que tenha um belo dia passado na praia, estendido de perna ao sol. Caso precise de algum exercício depois de passar o dia deitado a bronzear, vá dar uma volta pelos melhores sítios para andar de bicicleta ou calce as sapatilhas e aventure-se pelos melhores sítios para correr da cidade.  Recomendado: As melhores esplanadas no Porto

As melhores piscinas do Porto e arredores

As melhores piscinas do Porto e arredores

Quando o calor aperta, só há uma coisa a fazer: submergir o corpo em água fresca e dar umas braçadas revigorantes. Se não é fã de areia, algas e muita confusão, temos a lista ideal para si, que reúne as melhores piscinas no Porto e arredores. Umas são públicas e bem bonitas; outras estão instaladas em hotéis de cinco estrelas e são um bom programa para um dia especial; e outras ficam a menos de uma hora do Porto e garantem paz e sossego para uns, e muita animação para outros. Aproveite o Verão ao máximo com estas sugestões. Recomendado: As melhores praias do Porto para este Verão  

As melhores praias do Porto onde estender a toalha este Verão

As melhores praias do Porto onde estender a toalha este Verão

Vista o fato de banho e calce os chinelos porque temos boas notícias para si. Depois de ter sido eleito em 2023 como melhor destino para uma escapadinha urbana, o Porto foi reconhecido, pela primeira vez, como Melhor Destino Metropolitano à Beira-Mar, nos World Travel Awards deste ano. E não é caso para menos: são quase três quilómetros de praia, na Foz, onde esticar a toalha e ir a banhos, com muito o que ver e fazer a poucos metros de distância. Temos sugestões de restaurantes se a fome apertar; bares com cocktails se o calor se tornar insuportável; lojas onde renovar o seu guarda-roupa balnear e monumentos de interesse histórico para conhecer quando se quiser abrigar do sol. Em suma, aqui tem tudo o que precisa para um Verão em grande. Recomendado: As melhores praias no Porto e arredores  

Novos brunches para provar no Porto

Novos brunches para provar no Porto

Se já experimentou a maioria dos brunches da cidade e está à espera de uma lufada de ar fresco gastronómica, há boas novidades para provar no Porto. Durante a semana ou nos dias de descanso, na Foz ou nas ruas mais movimentadas da Baixa, vai encontrar desde os clássicos de inspiração americana, como panquecas e ovos, a propostas mais viajadas e inovadoras, tudo bem regado com sumos, cocktails e especialidades de café. Reserve uma mesa, junte os amigos e ponha a conversa em dia com a barriga bem aconchegada.  Recomendado: Os melhores brunches no Porto

As melhores coisas para fazer em Campanhã

As melhores coisas para fazer em Campanhã

Apanhe o comboio e saia na estação de Campanhã, porque na freguesia mais oriental do Porto há muito para descobrir. Há bonitos espaços verdes por onde a natureza prolifera; uma actividade cultural intensa, com galerias que recebem desde arte contemporânea a espectáculos de teatro; uma fonoteca, um espaço público que funciona como arquivo sonoro, constituído por uma colecção de mais de 35 mil discos; e, claro, bons sítios onde comer. Das clássicas tascas aos restaurantes do mundo, passando pelo fine dining de se lhe tirar o chapéu. Em breve, irá ainda acolher um centro empresarial, cultural e social no antigo Matadouro. Se ainda tem dúvidas que esta zona da cidade fervilha, leia esta lista das melhores coisas para fazer em Campanhã. Recomendado: 61 coisas para fazer na Primavera no Porto

Coisas para fazer no Dia Internacional dos Museus no Porto

Coisas para fazer no Dia Internacional dos Museus no Porto

O dia mais cultural do ano – aquele em que as cidades do país transbordam conhecimento e as suas instituições abrem as portas e deixam entrar, gratuitamente, os mais curiosos –, está de volta. E que bom. O Dia Internacional dos Museus celebra-se este sábado, 18 de Maio, e terá como tema “Museus para a Educação e a Investigação”. No Porto, o dia, como já vem sendo costume, será cheio e variado, com exposições, visitas guiadas, tertúlias, oficinas e workshops, música e até um exercício de peddy paper que percorrerá museus da cidade. Quer saber o que fazer e por onde começar? Leia com atenção o que se segue. Recomendado: Museus do mundo para visitar sem sair de casa

Conheça os chefs do Time Out Market Porto e o que eles vão andar a preparar

Conheça os chefs do Time Out Market Porto e o que eles vão andar a preparar

As listas de espera e as filas à porta dos seus restaurantes não param de crescer e há bons motivos para isso: a comida que fazem é boa que se farta. Dos pratos de peixe que tratam por tu, às receitas de carne que fazem crescer água na boca, ou dos preparados vegetarianos aos doces de comer e chorar por mais, estes são alguns dos chefs mais talentosos e cobiçados de toda a cidade. E agora já não vai precisar de andar quilómetros para provar a sua comida, porque vão estar todos reunidos na ala dos chefs do Time Out Market Porto, debaixo do mesmo tecto. Melhor é impossível. Recomendado: Quem é quem? Os espaços e os restaurantes do novo Time Out Market Porto  

11 pratos que tem mesmo de provar no Time Out Market Porto

11 pratos que tem mesmo de provar no Time Out Market Porto

A oferta é grande, a gulodice tem mais olhos do que barriga e é fácil cair na tentação de querer tudo no mesmo prato. Para que não se sinta perdido na hora de escolher, fizemos-lhe um apanhado com as melhores recomendações dos chefs, alguns pratos icónicos e outros que são os ex-líbris dos espaços. Estes são os 11 magníficos, mas há muitos outros, igualmente bons e deliciosos, onde meter a colher ou espetar o garfo. Bom apetite. Recomendado: Quem é quem? Os espaços e os restaurantes do Time Out Market Porto

Restaurants and vendors at Time Out Market Porto

Restaurants and vendors at Time Out Market Porto

Traditional and modern, innovative vegetarian dishes and oozing beefburgers, established chefs and promising young talent: the brand new Time Out Market Porto is jam-packed with variety. But it’s not just enticing kitchens that will fill the market: there’s a nostalgic shop, a sky-high Tasting Room pouring the best of the Douro Valley, and a cracking cocktail bar. Here’s everything you need to know about what’s on offer at Time Out Market Porto.

Time Out Market Porto: everything you need to know

Time Out Market Porto: everything you need to know

Something exciting has arrived at Porto’s São Bento station. Time Out Market Porto is finally here, bringing you the best of the city’s food and drink scene under one roof. There is so much great food in Porto. We’d even go as far to say it’s a bit of an underrated food destination, if that phrase wasn’t so overused. But the fact of the matter is that if you’re visiting Porto, you can’t leave without sampling the city’s food scene. And now, the city’s best food is all be in one place: Time Out Market Porto. From classic Portuguese cuisine to dishes you’ve never heard of before, the market is home to 11 truly brilliant restaurants (with one more still to open) and two bars, curated by the Time Out editorial team. We’ve got everything you need to know about the market right here. What is Time Out Market? It’s the best of the city under one roof. That’s our motto, and we stick to it: the best chefs, the best drinks, the best cultural experiences, gathered from across the city into one essential destination. We launched Time Out Market Lisbon in 2014, and its success has led other cities to follow suit: New York, Cape Town, Boston, Chicago, Dubai, Montreal and now Porto.   Where is Time Out Market Porto? Time Out Market Porto is in the south wing of São Bento railway station, a UNESCO World Heritage site. That puts it right in Porto’s historic centre, surrounded by iconic buildings and landmarks like Porto Cathedral, Avenida dos Aliados, and the lively Rua das Flores, which is fu

Quem é quem? Os espaços e os restaurantes que vai encontrar no novo Time Out Market Porto

Quem é quem? Os espaços e os restaurantes que vai encontrar no novo Time Out Market Porto

Tradicionais, modernos, com pratos vegetarianos ou com bons hambúrgueres de carne maturada, com receitas de chefs conceituados ou criações de jovens promessas. É desta deliciosa disparidade que é feito o novo Time Out Market. Conte ainda com uma loja da Vida Portuguesa, que aposta no mercado da saudade com marcas de outros tempos; uma Sala de Prova no topo da torre desenhada por Souto de Moura, onde vai poder ficar a conhecer os melhores vinhos do Porto e Douro; e ainda um bar onde matar a sede com cocktails e outras bebidas. Saiba tudo sobre as melhores propostas gastronómicas da cidade (e não só), debaixo do mesmo tecto. Recomendado: 🕑 Contagem decrescente: Time Out Market Porto abre a 3 de Maio. Saiba tudo aqui

Las 53 mejores ciudades del mundo en 2022

Las 53 mejores ciudades del mundo en 2022

Cada año, le preguntamos a miles de habitantes de ciudades de todo el mundo sobre la vida en su ciudad de origen. Indagamos acerca de la escena restaurantera y los mejores bares. Lo destacado en teatro y en las galerías de arte. También acerca de cómo son los vecinos y los barrios que consideran más cool. La idea es mostrar la vida global de cada ciudad y destacar los sitios que realmente entusiasman a los lugareños.   ¡Aquí están los resultados del Time Out Index 2022! Como siempre, hemos analizado todos esos datos y los hemos aprovechado para elaborar nuestra clasificación anual de las mejores ciudades del mundo. Durante los últimos dos años, la lista se ha enfocado en destacar cómo las ciudades se unieron durante la pandemia e hicieron de la vida (casi) tolerable durante los confinamientos. Pero ahora, después de dos años de restricciones para viajar, el mundo se está abriendo nuevamente y nosotros, como tú, estamos ansiosos por volver a salir. Nuestras principales ciudades este 2022 son las que cuentan con una vida nocturna próspera, comida y bebida increíbles, arte, cultura y museos en abundancia. También hemos aprovechado nuestra red global de editores y colaboradores expertos para obtener información privilegiada sobre lo que está de moda, lo que es nuevo y las tendencias. Si estás planeando una escapada por el mundo este año (especialmente si es la primera en mucho, mucho tiempo), estos son los lugares imperdibles.  

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YesChef

YesChef

O YesChef é o novo festival gastronómico que tem como objectivo descobrir, de norte a sul do país, os novos talentos da gastronomia portuguesa. O evento percorrerá diversas localidades e, através de um circuito de eventos gastronómicos, vai dar a possibilidade a chefs, pasteleiros, sommeliers e barmans em ascensão, de mostrarem aquilo que valem. O primeiro evento aconteceu no dia 15 de Junho, mas o segundo está já marcado para dia 13 de Julho, também na Fábrica da Ramada - Instituto do Design, em Guimarães. O chef Hugo Alves, do restaurante Norma, que foi reconhecido com o Bib Gourmand do Guia Michelin, vai estar a apresentar “pratos que combinam a tradição portuguesa e a modernidade da cozinha contemporânea”.  Para os mais pequenos, haverá uma zona dedicada a crianças dos 4 aos 12 anos com comida feita a pensar neles. Os pratos servidos no evento terão o tamanho de petiscos e um custo de 6€ e poderão ser saboreados ao som de música ambiente ou durante palestras animadas. O bilhete diário custa 15€ e para os dois dias fica por 25€. As crianças pagam 8,50€. Podem ser comprados aqui.

Casa no Castanheiro

Casa no Castanheiro

Se procura silêncio, calma, esta casa no meio da natureza, rodeada de castanheiros, carvalhos e pedras cobertas de musgo, é o seu destino. Fica perto da aldeia de Valeflor, na Beira Alta, num vale entre Trancoso e Mêda, com vista para a Serra da Marofa. A Casa no Castanheiro, em funcionamento desde 2021, é um refúgio, um lugar para recarregar energias longe do bulício diário e citadino. Mas não é um refúgio qualquer. Esta casa especial é composta por uma estrutura modular, feita com madeira e cortiça, que abraça um castanheiro quase secular. O projecto arrojado fez com que o arquitecto João Mendes Ribeiro vencesse o Prémio Nacional de Arquitectura em Madeira de 2021 e fosse nomeado para o prémio de arquitectura contemporânea Mies Van der Rohe, que será revelado em Abril deste ano. Mas vamos aos pormenores. Não é um hotel, avisam, por isso não conte com serviço de quartos sempre à disposição. As visitas que receberá durante a sua estadia poderão ser de lebres e pássaros mais curiosos. Por ser pequena – a área total é de 25 metros quadrados – só tem um quarto, pelo que está aconselhada para dois adultos e uma criança, no máximo. Tem casa de banho com chuveiro, kitchenette, wi-fi e uma salamandra para aquecer os dias mais frios e encher as noites de romantismo.

Gavião Nature Village

Gavião Nature Village

A poucos dias de celebrar o primeiro aniversário, o Gavião Nature Village, projecto que saiu das mãos de quatro amigos de infância, é um daqueles casos que chuta para canto o campismo lamacento e os banhos de água fria. Com 13 tendas glamping, bem equipadas e decoradas como se de um hotel se tratasse; e dez cork shelter, pequenas casinhas com capacidade para duas, quatro e oito pessoas, muito confortáveis e funcionais, promete facilitar o contacto com a natureza e tornar a experiência memorável. Além das casas/quartos de diferentes tipologias (a maior tem uma pequena sala de estar), possuem três tipos de tendas: para uma escapadinha romântica (vai poder dormir numa cama redonda); para umas férias em família (além da cama de casal, há um beliche); e para um convívio entre amigos (com quatro camas individuais). Todas instaladas sobre estrados de madeira e com mobiliário ecológico e sustentável. As tendas deste glamping de quatro estrelas perto de Portalegre são climatizadas, possuem televisão, casa de banho privativa, minibar, chaleira e outras comodidades. De manhã, um pequeno-almoço buffet espera por si. A seguir, é tempo de explorar o circuito wellness, com jacuzzi, banho turco e sauna.

Amor & Farinha

Amor & Farinha

É impossível não querer levar um exemplar de cada um dos pães que repousam na estante. E o mais provável é sair desta pequena padaria cheio de sacos nos braços. Pão de alecrim, pão de batata doce e coco, de arroz, de iogurte e arandos, com abóbora, canela e nozes, e de chia com sésamo tostado são alguns dos que poderá comprar aqui. Todos bons. Todos de fermentação lenta, agradavelmente tostados e crocantes. Também têm focaccias com tomate seco, cebola roxa, pimento, cogumelos e manjericão; empadas de legumes; bolos caseiros, como o muito guloso brownie de chocolate; e, mais recentemente, croissants, que é o que nos interessa hoje. São caseiros, feitos com massa mãe e doses generosas de manteiga, e levedam de um dia para o outro. Há-os simples (1,80€), com chocolate ou com manteiga de amendoim (ambos a 2€).

Brites

Brites

A lista de ingredientes para fazer estes croissants é longa, mas o mais importante é o tempo. “A Brites é uma padaria e pastelaria de fabrico artesanal, onde se opta pelo melhor processo e onde se respeita o tempo de cada produto. O tempo é, aliás, o ingrediente mais importante”, insiste Verónica Dias, a jovem padeira de 29 anos que abriu, em meados de Janeiro, este espaço onde pães, baguetes e bolos crescem ao seu próprio ritmo. “O pão e a viennoiserie, a pastelaria francesa, é toda de fermentação natural e longa. Faço bolas de Berlim, donuts e croissants franceses, por exemplo, que são a nossa imagem de marca. Levam 50% de manteiga”, conta. Mas não uma manteiga qualquer. A massa leva uma manteiga açoriana e no processo de laminação (que dá ao croissant o seu aspecto folhado), Verónica opta por uma manteiga francesa com 84% de gordura e extra seca. “Isto faz com que o croissant se torne mais amanteigado, leve e crocante”. O processo é moroso, complexo: exige três dias, da preparação à confecção. No primeiro faz-se a massa, no segundo lamina-se e no terceiro coze-se. Além dos croissants simples (1,50€), speculoos, toffee de chocolate, ganache e gianduia, que é uma mistura de chocolate e avelã, são alguns dos recheios (entre 2€ e 2,30€) que passam pelas vitrinas deste novo e tentador espaço.

Cantina de Ventozelo

Cantina de Ventozelo

Os National Geographic Traveller Hotel Awards elegeram, em Setembro passado, os 39 melhores hotéis em 2021 em todo o mundo. E há apenas um português na lista: a Quinta de Ventozelo, em Ervedosa do Douro, no concelho de São João da Pesqueira, que foi seleccionada como uma das três melhores escapadinhas gastronómicas. Na Cantina de Ventozelo, local onde antigamente eram servidas as refeições aos trabalhadores, agora servem-se pratos da autoria de Miguel Castro e Silva, que aposta no receituário regional e numa oferta “quilómetro zero”, ou seja, as ementas adaptam-se ao que a natureza fornece. É por isso que muitos dos produtos vêm das hortas da quinta, como a beterraba, o feijão-verde, as couves, as acelgas, o tomate coração de boi, os figos, os marmelos e o azeite. Quando algo lhes falta, como é o caso da carne maronesa, procuram produtores na proximidade, e sempre que é possível, trocam directamente os excedentes com os vizinhos. Se lhes fizer uma visita, conte com almoços ou jantares informais, onde serão servidos pratos de forno, como costela maronesa ou cachaço de porco bísaro, ou pratos de tacho, como feijoada ou rancho. Ao domingo há cabrito.

Naperon

Naperon

“Restaurante de aldeia. Menu sazonal. Produtos locais”. É assim que o Naperon se apresenta, o primeiro restaurante a solo de Hugo Nascimento, depois de longos e bons anos ao lado de Vítor Sobral em projectos como a Tasca da Esquina, em Lisboa. Em Setembro de 2019, o chef abalou com a família para Odeceixe, onde abriu este pequeno espaço despretensioso – só tem 30 lugares – nas Casas do Moinho, projecto turístico onde já costumava passar férias. Aqui servem dois menus de degustação que vão mudando quinzenalmente. Um tem seis momentos (60€) e o outro é servido em três tempos (38€). Anchova, batata doce, tomate, azeitona e coentros; cabeça de xara em bolo lêvedo; pudim de medronho com “farofa” de poejo; e chocolate, maracujá, noz e caramelo salgado são apenas algumas das criações com as quais Hugo já presenteou quem por lá passou.

Wine District

Wine District

Este restaurante e wine bar, inaugurado em meados do mês no Chiado, não podia ter aberto as portas em melhor altura. Agora que Jeroen Dijsselbloem, o presidente do Eurogrupo fez questão de frisar que os países do Sul gastam tudo em álcool e mulheres, este é, decididamente, o local ideal para vir esbanjar o seu ordenado (no bom vinho que vendem, entenda-se). Mas deixemo-nos de brincadeiras. Quem olha para a fachada do número 44 da Rua Ivens não imagina que para lá da montra de vidro se estende um espaço bem versátil, com um balcão com 36 lugares feito de madeira de carvalho americano e francês (o mesmo de que são feitas as barricas onde estagia o vinho), uma mezzanine resguardada com mesas e sofás, uma esplanada interior e ainda uma antiga cisterna do tempo do Marquês que, em breve, vai ser usada como sala de provas de vinho e para workshops. “Os proprietários deste espaço são donos da Quinta de São Sebastião, uma marca de vinhos de Arruda dos Vinhos, e queriam criar um espaço onde ele pudesse ser apreciado. E como para se beber vinho, também é preciso comer, surgiu este projecto”, explica Júlio Fernandes, um dos responsáveis, juntamente com Tomás Marinho. Na carta há, sobretudo, petiscos. Uns em conserva, como o povo com azeitonas e picles (9€), as sardinhas com cebolinhas e menjericão (5,90€) ou a moxama de atum com laranja e amêndoa (10€), e outros em cima de tábuas. Os presuntos Pata Negra DOP com 40 meses de cura, e os queijos da Serra DOP são os que mais brilham na ement

Arcádia

Arcádia

A Arcádia é uma armadilha para gulosos, e até os mais pequenos e inofensivos bombons, que nos fazem olhinhos nos tabuleiros, parecem conspirar contra nós para serem comidos com sofreguidão. Trabalham sobretudo com chocolate belga negro 51% cacau e chocolate belga de leite com 31% cacau. É aquecido até 45º e depois arrefecido até 27º para que fique com as características ideais de brilho, suavidade, sabor e qualidade que um bom chocolate deve ter. 

Viarco

Viarco

As instalações velhas fazem parte do charme. A Viarco, em São João da Madeira, tem um carisma inexplicável: cheira a papelaria antiga e a bancos de escola. Esta história começa no piso inferior, num armazém negro pintado pelas minas que se espalham pelo chão, por cima das bancada s
e no rosto de quem mistura grafite, argila e água para fazer o primeiro passo no processo de fabricação de um lápis: a mina. Esta secção, à qual também chamam de “cápsula
do tempo”, está repleta de máquinas em funcionamento desde a fundação da fábrica, em 1936, em Vila do Conde, por Manoel Vieira Araújo. Daqui seguimos para a arredondagem. Colocam-se duas placas de madeira, já com a forma bruta de um lápis – usam maioritariamente madeira de cedro da Califórnia –, em redor da mina e afina-se o objecto. Por fim, os acabamentos, altura em que os lápis passam por várias camadas de tinta sobre um tapete rolante. Porém é também neste antigo espaço, repleto de nostalgia, que se fazem alguns dos produtos mais inovadores do segmento. O Art Graf Taylor, por exemplo, é a estrela
da companhia: um composto de caulino, pigmento e talco, que resultou numa ferramenta versátil, de forma quadrada, que faz lembrar o giz dos alfaiates. Consoante a forma como for usado, pode ser tinta, pastel, aguarela ou lápis de cor, ou seja, com ele
 é possível fazer traços mais finos ou mais grossos, usar muita ou pouca água. Como é fácil de imaginar, nem sempre a vida da Viarco foi colorida como os seus lápis de 
cor. E a marca, q

Oliva - Oficinas Metalúrgicas

Oliva - Oficinas Metalúrgicas

Tanto a Fepsa como a Viarco fazem parte de um projecto de turismo industrial, criado em 2012 pela Câmara Municipal de São João da Madeira, que tem como objectivo preservar e dar a conhecer o legado arqueológico industrial do concelho através de circuitos turísticos. As visitas começam todas aqui, na torre que vê na imagem, onde funcionou a Oliva – Oficinas Metalúrgicas, a fábrica de António José Pinto de Oliveira, fundada em 1925. Inicialmente dedicada à fundição e à serralharia, neste complexo industrial produziram-se, ao longo de quase 90 anos, alfaias agrícolas, materiais para a indústria chapeleira (que sempre foi muito forte no concelho), fogões de cozinha, ferros de engomar e até torneiras. Só mais tarde, no final da década de 40, é que começaram a produzir as máquinas de costura que a tornaram famosa e líder no mercado durante mais de 30 anos. Depois de vários processos de insolvência, a Oliva fechou as portas em 2010, mas a Câmara Municipal não a deixou morrer e deu-lhe uma uma nova vida, agora, ligada ao turismo.

Cervejaria Liberdade

Cervejaria Liberdade

4 out of 5 stars

The construction of the Tivoli Avenida da Liberdade have dictated the closure of Brasserie Flo (rest in peace) and the birth of the uber-chic shellfish restaurant with cloth towels and impeccable service - but be aware that the tartar steak remains in the menu, phew! Start with the prawns from the Algarve that arrive with the couvert, follow through with a dose of seafood, have some sashimi (why not?) and then advance to the roosterfish fillets or a black pork slices. The perfect finish is made with the cacao mousse, very bitter. Perfect for: a seafood platter out of the box, ie without stainless steel platters and cutlery noises.Must try: the santola shell.

News (361)

Trinta anos a meter água: o Parque Aquático de Amarante está de parabéns e tem novas diversões

Trinta anos a meter água: o Parque Aquático de Amarante está de parabéns e tem novas diversões

Uma leve brisa agita as copas das árvores e causa arrepios na pele molhada. Nada que esmoreça a excitação das crianças e jovens que correm de um lado para o outro, com um bronzeado fresco debaixo de uma camada de protector solar espalhado à pressa. Saltam incansáveis entre piscinas e escorregas, e carregam descalços bóias de três lugares escadaria acima, para se lançarem num grande frenesim através de um tubo, com curvas e contracurvas, com mais de 130 metros de comprimento. Os gritos de entusiasmo são a banda sonora que ressoa pelas encostas da Serra de São Jorge, que alberga o rio Tâmega, que corre ali mesmo ao lado, e são casa, há 30 anos, do Parque Aquático de Amarante, o maior parque aquático de montanha da Península Ibérica. O Monster Lotus, com 135 metros de comprimento e o maior escorrega do recinto, e o Vertigem, que através dos seus 15 metros de altura proporciona uma experiência em queda livre a alta velocidade, são as duas grandes novidades de assinatura desta temporada, que juntam filas e somam risinhos nervosos junto dos adolescentes que aguardam impacientes pela sua vez.  “O parque é um dos mais antigos do país, senão o mais antigo, o que faz de nós uma referência”, começa por explicar Hélder Silva, director-geral. “Este ano, pelo nosso aniversário, decidimos fazer obras de expansão, tal como temos vindo a fazer nos últimos anos. Fizemos dois novos escorregas e criamos novas zonas de lazer e restauração, o que nos permitiu aumentar a capacidade do parque para q

Comida de lugar e memória. Assim é o novo Cibû do chef Hugo Portela

Comida de lugar e memória. Assim é o novo Cibû do chef Hugo Portela

Hugo gosta de nos pregar partidas. De brincar com a percepção que temos das coisas, de deitar por terra ideias instauradas, de nos baralhar os sentidos. Em suma, tira especial prazer em desarmar-nos com a sua comida, fazendo com que sabores cristalizados na nossa memória voltem à estaca zero e tenham uma nova oportunidade de se mostrarem sob um outro prisma. O aviso está feito, por isso, quando transpuser a porta do Cibû, o restaurante do chef Hugo Portela, em Leça da Palmeira, aberto no final de Maio, vá vazio de comida – é certo que quererá experimentar grande parte da carta – e despido de preconceitos gastronómicos. Lá dentro, o espaço, anteriormente ocupado pelo restaurante italiano Bonifácio, é bonito e agradável e pende entre o elegante e o informal. As paredes são de pedra granítica, o telhado de duas águas está forrado a madeira, abafando os ruídos desnecessários da sala, e as estantes em ferro expõem frascos de fermentados com pepino, cenoura às rodelas e couve-flor. Há ainda dispersos pelas prateleiras vinhos naturais e kombuchas; cestas e cerâmicas; e diversos livros de cozinha, que vão das receitas de Bocuse às de Maria de Lourdes Modesto.   ©MMPPastéis de Tentúgal com recheio de beterraba /Cibû Propositadamente ou fruto do acaso, Hugo parece ter-se inspirado nestas duas sumidades da gastronomia para criar o seu Cibû – o projecto em nome próprio, baptizado com um regionalismo transmontano (cibo), região de onde o chef é natural, e que se refere a comida ou a uma

Cinema Fora de Sítio anima as noites de Verão do Porto

Cinema Fora de Sítio anima as noites de Verão do Porto

Há um quarto de século que as noites de Verão do Porto são mais animadas. O ciclo Cinema Fora de Sítio está de volta a praças, largos e jardins da cidade, todas as sextas-feiras e sábados, entre 26 de Julho e 11 de Agosto, de forma gratuita. Nesta edição, serão exibidos 11 êxitos de bilheteira, de diversos géneros cinematográficos, que vão das comédias românticas aos dramas bélicos, passando pelo cinema de terror e de animação. No primeiro fim-de-semana, o ciclo instala-se na Alameda das Fontainhas e arranca com uma homenagem a António-Pedro Vasconcelos, realizador que morreu em Março deste ano, com a exibição de Jaime, um dos seus filmes mais reconhecidos. Em Agosto, no dia 2, vai ser projectado na Praça de D. João I Furiosa: Uma Saga Mad Max. No dia seguinte, fitas e bobines mudam-se de armas e bagagens para o Largo da Estação, em Campanhã, para transmitir O Panda do Kung Fu 4. A programação de sábado estará sempre mais direccionada para famílias. No fim-de-semana de 9 e 10 de Agosto, há duas comédias para ver. Uma romântica – Todos Menos Tu será apresentada no jardim do Instituto Pernambuco Porto, em frente ao Teatro do Campo Alegre – e outra de animação. A Arca de Noé – A Aventura, para os mais pequenos, já reservou lugar nos Jardins do Palácio de Cristal. Em meados do mês, os projectores deslocam-se até à zona ocidental da cidade. No dia 16, será transmitido Guerra Civil, no Jardim de Sobreiras, junto à Foz do Douro. E no dia 17, no Parque da Pasteleira, Dragonkeeper – P

Chefs on Fire em Aveiro. Saiba quem são os chefs convidados e o que vão estar a cozinhar

Chefs on Fire em Aveiro. Saiba quem são os chefs convidados e o que vão estar a cozinhar

Depois do sucesso da edição do ano passado, seria uma pena que o fogo se extinguisse. Vai daí, o Chefs on Fire, um dos mais arrojados festivais gastronómicos do país, regressa a Aveiro no seu formato pop-up, depois de uma passagem por Santarém no início deste mês. A edição deste ano acontece nos próximos dias 19, 20 e 21 de Julho, à boleia do Festival dos Canais, evento multidisciplinar que junta música, dança, performance, instalação e circo contemporâneo, e que está integrado na programação da cidade como Capital Portuguesa da Cultura 2024.  “No ano em que somos Capital Portuguesa da Cultura, quisemos que o Chefs on Fire voltasse a Aveiro, com essa marca tão forte da portugalidade, que é sentamo-nos à mesma mesa para saborearmos algumas das inúmeras iguarias do nosso país, como pretexto para termos um bom momento de convívio com a nossa família e com os nossos amigos”, disse o presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Ribau Esteves, em nota enviada à imprensa. Assim sendo, para esta segunda edição foram convidados 12 chefs que irão estar a preparar, no Parque Infante Dom Pedro e à volta de um firepit de 90 metros quadrados, menus cozinhados com fogo, fumo e lenha, em modo slow cooking. Cada menu diário será composto por quatro pratos: um de peixe, um de carne, um vegetariano e uma sobremesa.  Comida autoral em quatro actos No primeiro dia, Ricardo Casqueiro, do restaurante MA, em Coimbra, vai apresentar um prato de peixe com bonito fumado e grelhado. A carne ficará a cargo

A Santíssima Trindade do Baco Coffee Lab: café, vinho e pastrami

A Santíssima Trindade do Baco Coffee Lab: café, vinho e pastrami

É o triunvirato perfeito: café de especialidade, vinhos naturais e pastrami caseiro. É sobre estes três pilares que o Baco Coffee Lab, uma cafetaria catita, de janelas e portas abertas para o Largo Alexandre Sá Pinto, em Cedofeita, assenta toda a sua criatividade. Patrícia e Miguel Lopes, irmãos, estão na sua génese e reuniram neste espaço – de paredes de pedra, mobiliário em madeira clara e muitas plantas – algumas das coisas de que mais gostavam. Um desejo que tardou a chegar, mas que ganhou forma há pouco mais de um mês.  “Esta ideia surgiu de um desejo antigo meu e do meu irmão. Fomos vendo locais até que encontrámos este”, começa por contar Patrícia, fazendo um enquadramento rápido da vida até aquele momento. “O Miguel já trabalhava há algum tempo com café de especialidade, esteve na 7g Roasters durante sete anos, e eu trabalhava na área da restauração”. Já o pastrami, esse, surgiu em viagens que fizeram. “Além de gostarmos muito, apostámos nele porque era um produto pouco visto aqui no Porto, que ainda não estava enraizado”, explica.  Alguns dos clientes que entram vêm experimentar pastrami pela primeira vez. “Vêm de propósito porque ouviram falar ou porque viram imagens das sandes na página do Instagram. O feedback tem sido muito positivo. As pessoas têm gostado e fazem imensas perguntas, sobretudo [sobre] como é feito. E nós gostamos de explicar. Gostamos que as pessoas saibam o que estão a comer”, conta a dona, que não se coíbe de explicar o processo tintim por tinti

Arnaldo Azevedo fez-se ao mar e instalou-se no Mercado de Matosinhos

Arnaldo Azevedo fez-se ao mar e instalou-se no Mercado de Matosinhos

A procura de uma cozinha mais descontraída e descomplicada levou a que Arnaldo Azevedo, chef que em 2022 conquistou uma estrela Michelin para o Vila Foz, o restaurante gastronómico do Vila Foz Hotel & Spa, se deslocasse para norte três quilómetros e 200 metros, mais coisa, menos coisa, e se instalasse comodamente no Mercado Municipal de Matosinhos. O novo Bistrô by Vila Foz, inaugurado no início de Junho, fica bem de frente para as bancas de peixe e marisco que, todos os dias, se enchem dos espécimes mais frescos e das peixeiras mais arreigadas. “O Mercado de Matosinhos é um mercado que eu já frequentava regularmente. O meu principal fornecedor de peixe está aqui”, conta o chef, já depois de ter aviado uma série de massadas de peixe e uns quantos carabineiros flamejados durante o serviço de almoço. Enquanto o Bistrô by Vila Foz estiver a dar os seus primeiros passos, o chef estará por aqui a afinar pratos e a treinar a equipa. “Sempre achei graça à ideia de estender o Vila Foz até este mercado. E, como trabalhamos muito com turistas, eles perguntavam com muita frequência onde é que poderiam comer peixe em Matosinhos. Eles adoram isto”, explica Arnaldo, acrescentando que no Bistrô a ideia é, além de complementar a oferta do hotel, chegar também a um público português que, de outra forma, não teria oportunidade de conhecer esta faceta mais informal do chef. “Queria sair do registo do fine dining. Voltar a sentir prazer em cozinhar fora da carta. Imagina que chegas aqui e te ape

Joss Stone, Miguel Araújo e bom vinho? Sim, no Douro & Porto Wine Festival

Joss Stone, Miguel Araújo e bom vinho? Sim, no Douro & Porto Wine Festival

A época é dada a festivais e hoje começa mais um que não deve perder. Esta sexta-feira, dia 5 de Julho, e amanhã, dia 6, o Douro & Porto Wine Festival regressa ao Porto Comercial de Cambres, em Lamego, para dois dias recheados de bons vinhos, pratos confeccionados por chefs de renome e muita música, que ficará a cargo de vozes portuguesas bem conhecidas, como Miguel Araújo e Rui Veloso, e de nomes sonantes reconhecidos mundialmente, como Joss Stone e Corinne Bailey Rae.  Para ficar com uma ideia do que o espera, os chefs Renato Cunha, do restaurante Ferrugem, em Famalicão; José Júlio Vintém, do Tombalobos, em Portalegre; e Nuno Castro, chef executivo do Grupo do Avesso, que detém os restaurantes Terminal 4450 e Fava Tonka, entre outros, em Leça da Palmeira, vão estar no Chef’s Stage a orientar os showcookings que acontecem diariamente. Para que não perca nada, anote: há três por dia, às 19.50, às 21.30 e às 23.30, todos com duração de meia hora. O chef Hélio Loureiro também dará por lá um ar de sua graça, mas apenas no primeiro dia. Copos cheios e música para os seus ouvidos Quando sentir a boca seca, tem bom remédio, dirija-se até à Wine Village onde 48 produtores de vinhos vão estar a mostrar os seus melhores rótulos. Maçanita Vinhos, Quinta das Lamelas, Quinta de Canivães – Casa Ermelinda Freitas, Quanta Terra, Carm, Menin Wine Company, Vallegre ou Quinta da Pacheca são só algumas das marcas que estarão por lá a mostrar o que valem. De copo na mão e de estômago composto, é

O que é tradicional é bom. Mas Diogo quer fazer ainda melhor

O que é tradicional é bom. Mas Diogo quer fazer ainda melhor

“Hoje há pescada cozida”, diz assertiva Albertina ao telefone, que ainda não parou de tocar desde que os ponteiros bateram as 11.41 e caiu a primeira reserva. Sete minutos depois, o tinir estridente do aparelho volta a soar pela cozinha onde, desde cedo, pedaços de madeira de carvalho e eucalipto alimentam a chama do fogão a lenha e o óleo aquece nas frigideiras. “Mesa para quatro, está marcado. Quer pedir alguma coisa?”, pergunta. Pescada também.  Contra todas as expectativas – não sendo este o prato de peixe mais entusiasmante do receituário português –, a pescada, aqui, é um caso sério de sucesso. A mãe de Diogo Novais Pereira, vencedor do concurso Chef do Ano de 2024, e dona do restaurante Porinhos, em Fafe, juntamente com o marido Joaquim, anota o pedido num papel e volta para junto das fanecas e marmotas que parecem aguardar pacientes, sobre o balcão de inox, que Albertina as continue a envolver com genica na maciez do pão ralado fino.  Primeiro prato: os peixes Uma hora antes, Joaquim entra pela porta carregado de paletes de peixe fresco que foi buscar ao Mercado de Angeiras, em Matosinhos, conhecido pela abundante oferta. Mais de 140 quilómetros, para lá e para cá, valeram-lhe sardinhas, marmotas e fanecas, duas portentosas douradas, linguados, pescadas, robalos, amêijoas e ainda um tamboril mal-encarado. A maior parte dos peixes grandes será cozinhada à noite e no fim-de-semana, explica Diogo, que antes de os guardar sobre alga kombu, para uma melhor (e mais saborosa

Em Julho, o Serralves em Luz e o Jazz no Parque regressam aos jardins da Fundação

Em Julho, o Serralves em Luz e o Jazz no Parque regressam aos jardins da Fundação

Serralves anuncia-se em dose dupla e promete um mês de Julho preenchido. A terceira edição do Serralves em Luz arranca já no próximo dia 4 e prolonga-se até 3 de Novembro. Quanto ao Jazz no Parque, que volta a instalar-se pela 33.ª vez nos jardins da fundação – durante os fins-de-semana de 6 e 7 e de 13 e 14 de Julho –, terá uma programação ecléctica, que contará com a participação de artistas emergentes e consagrados, nacionais e internacionais. Serralves em Luz para ver A partir de dia 4 de Julho, o Serralves em Luz, que o jornal britânico The Times considerou, em 2021, como uma das 10 melhores exposições a visitar em toda a Europa, regressa para iluminar as noites do Porto. Para tal, contará com 25 instalações luminosas que ganham vida ao longo de 2,5 quilómetros de parque, através de esculturas interactivas, video mapping, LEDs e outros efeitos visuais.  O evento, que assinala os 35 anos da Fundação de Serralves e os 50 anos da Revolução de Abril, e tem como temas a sustentabilidade, a inovação, a criatividade, o ambiente e a liberdade, contou com a direcção criativa de Nuno Maya, como já aconteceu nas edições anteriores, artista português conhecido pelas suas criações de luz. “Os seus desenhos de luz, especificamente criados para esta exposição, combinam várias formas de luz com diferentes locais do Parque de Serralves, despertando emoções e sensações visuais distintas nos espectadores”, anuncia a organização em comunicado. ©Fernando GuerraSerralves em Luz A instalação

Revolução Grisalha. Baião é o reduto dos anos 80 este fim-de-semana

Revolução Grisalha. Baião é o reduto dos anos 80 este fim-de-semana

“Recordar é viver”, já cantava Vítor Espadinha, e, em Baião, o verso da música que se tornou um sucesso nos finais dos anos 70 é levado muito à letra. Este fim-de-semana, entre 28 e 30 de Junho, o Centro Cívico de Ancede, requalificado e inaugurado em 2023, recebe a Revolução Grisalha, um festival que homenageia os saudosos anos 80. “Porquê relembrar, se podes viver?” é o mote do evento que vai contar com a música de artistas e de bandas de referência da altura, como Quinta do Bill, Tributo aos Queen, Tributo a Roberto Carlos e Avô Cantigas. Os Quinta do Bill, que actuarão com a banda musical de Ancede, são os cabeça de cartaz desta sexta-feira, dia 28, que contará ainda com nomes como Liana Kerzhakov, Os Nau e um DJ set de Metropolis Night DJ a encerrar o primeiro dia. No sábado, Anabela e João Gusmão actuam ainda antes das duas bandas tributo. Primeiro, sobe ao palco a banda Havana Soul, que homenageará o cantor brasileiro Roberto Carlos. Depois, é a vez de One Vision interpretar hits do mundialmente conhecido grupo britânico Queen. A animação do resto da noite ficará a cargo de DJ Tozé. O último dia está reservado para o Avó Cantigas, que partilhará o palco com Telma’bout it e 80 & Tais. ©DRRevolução Grisalha Além de muita música para ouvir e recordar, haverá também muito o que fazer por aqui. No recinto vai encontrar uma Game Zone, com jogos arcada e flippers; torneios e jogos populares; um mercado retro onde fazer compras; e ainda uma kids zone, onde entreter os mais p

A viagem inspiradora que deu origem ao novo asiático do Porto

A viagem inspiradora que deu origem ao novo asiático do Porto

A epifania de Arquimedes deu-se quando o físico e matemático grego entrou numa banheira cheia de água. A epifania de Francisco, chef português, aconteceu, dois milénios depois, algures entre as paisagens verdejantes e a comida de rua do cativante sudoeste asiático. O espaço daquele que viria a ser o seu restaurante, uns meses mais tarde, já existia junto à Estrada da Circunvalação, no Porto. Aguardava, no entanto, que Francisco o enchesse de motivos e ideias. E elas surgiram, quase todas, enquanto deambulava entre as ilhas do arquipélago da Indonésia. “Já tinha ido à Indonésia como turista mas, desta segunda vez, em 2022, tive uma experiência muito mais profunda”, começa por contar o chef que viajou juntamente com o irmão, João, que trata do marketing do restaurante R6ku, e com mais alguns amigos. “Rodámos quase Bali inteira numa scooter e experimentámos de tudo. Bebemos aquele que é considerado o melhor café do mundo, que é plantado lá, o Luwak coffee, cujos grãos são primeiro ingeridos por civetas [mamífero] e que passam por um processo enzimático” durante a sua ingestão.  ©DRJoão e Francisco Absorveram tudo quanto puderam, dizem, sentados na esplanada do restaurante, recordando pormenores de uma viagem que os marcou para a vida. “Participámos no máximo que conseguimos. Lavámos o café, torrámos o café e até o moemos. Provámos imensa comida de rua, como as satay, aquelas espetadinhas de carne, e aprendemos a fazer arroz frito com uma velhota que o preparava na rua. Também

A Garrafeira Nacional chega ao Porto e não quer vender vinhos "de 1812 a marcianos”

A Garrafeira Nacional chega ao Porto e não quer vender vinhos "de 1812 a marcianos”

Atrás do vidro polido da vitrina há garrafas antigas cobertas de pó e de tempo. Tirar-lhes a rolha seria como decantar séculos de história, ouvir falar de batalhas e tratados, de descobertas e invenções. Um Porto da Caetano Rodrigues, engarrafado em 1812 e avaliado em 2950€ – que, certamente, ouviu falar da derrota de Napoleão na Batalha de Waterloo, em 1815, e assistiu à Revolução Liberal do Porto cinco anos mais tarde, à Guerra Civil já na década de 30 desse século, a duas guerras mundiais, à ditadura militar do Estado Novo e à revolução dos cravos que lhe pôs fim 48 anos mais tarde – parece agora descansar na sua mais recente morada, a Garrafeira Nacional que abriu as portas, finalmente, no Porto. “Havia já alguns anos que queria abrir uma Garrafeira Nacional a norte”, começa por contar Jaime Vaz. “E quando digo alguns, são quase oito”, continua o CEO deste novo espaço na rua das Flores, inaugurado no dia 31 de Maio. “Eu conhecia o Porto, mas mal. Foi só quando comecei a vir cá com mais frequência que comecei, efectivamente, a apaixonar-me pela cidade e a dizer: isto é mesmo bonito, quero uma loja aqui”, ri. “O vinho do Porto é um dos nossos produtos prime, de grande prestígio, por isso, fazia sentido ter uma Garrafeira Nacional no Porto”. A marca tem uma longa história na capital, onde abriu em 1927, e onde conta com três lojas físicas. ©MMPGarrafeira Nacional - Porto O espaço, no coração da cidade, estava garantido quando a vida decidiu trocar-lhes as voltas. Primeiro