Fiel zelador de uma cópia da sexta edição, corrigida e aumentada, do Dicionário de Língua Portuguesa da Porto Editora, em transumância desde 1991, deu-se às letras por livre e devota vontade – mas não por convicção. À falta de habilidade para futebolista e para rock star, optou por comprar bilhete para a fila da frente. Entre outras aventuras, trabalhou no jornal A Bola e, mais demoradamente, no Público, onde foi editor e certa vez publicou uma crónica sobre o super-herói pop Rui Reininho, o que o levou à escrita do livro GNR – Onde Nem a Beladona Cresce. É esse o seu nível de compromisso. Chegou à Time Out em 2018 e aqui empresta a sua pronúncia do Norte ao noticiário de Lisboa e a escrever sobre música, cinema, televisão e teatro. Na gastronomia, é um entusiasta dos clássicos: cabidelas, rojões e farinheiras.

Hugo Torres

Hugo Torres

Director-adjunto, Time Out Portugal

Articles (98)

‘Cobra Kai’, ‘Exploding Kittens’ e mais séries para ver em Julho

‘Cobra Kai’, ‘Exploding Kittens’ e mais séries para ver em Julho

É Verão e o sofá é quente. É dentro de casa. Sufocante. A época estival é mais dada a copos e esplanadas, jardins e piqueniques, praias e mergulhos. E no entanto o sofá, traído, lá nos espera no lar, doce lar, para o inevitável regresso. Na volta, o sofá, que neste texto tem vontade própria, terá um astuto plano de sedução, que passa por outra parelha de actividades imbatível: descanso e séries de televisão. Vamos claudicar. Em Julho, as diferentes plataformas de streaming têm novidades bastantes para encher o mês inteiro – mas como somos comedidos, para não tirar tempo ao ar livre, optámos por escolher apenas nove. Nove séries para ver em Julho. Parece-nos equilibrado. Recomendado: As 23 melhores séries de 2023

‘The Regime’, ‘Such Brave Girls’ e mais séries para ver em Março de 2024

‘The Regime’, ‘Such Brave Girls’ e mais séries para ver em Março de 2024

Com um mapa de estreias tão intenso na televisão – e em particular no streaming – estamos sempre atrás do prejuízo sem nunca chegar ao fim. Já vimos as melhores séries na Netflix? As melhores séries no Disney+? As melhores séries na HBO Max? As melhores séries na Prime Video? Para não irmos mais longe. E no entanto as novidades continuam a cair. E a watchlist aumenta mais um bocadinho. Este mês não é diferente. Pelo contrário: há mesmo 10 séries que queremos ver em Março de 2024. Acção, policial, sátira política, sitcom – há de tudo. Só é preciso começar. Recomendado: As melhores séries do momento

Bem-vindo ao zeitgeist: as séries de que toda a gente fala

Bem-vindo ao zeitgeist: as séries de que toda a gente fala

A evolução da espécie humana há muito entrou numa nova fase, tendo transformado o homo sapiens sapiens em seres devoradores de séries de televisão. O meio ambiente é propício: é Netflix para aqui, Disney+ para ali, Prime Video, HBO Max, Apple TV+, Filmin e tudo o que são canais em sinal aberto e por cabo. Todos os dias há novidades, todos os dias alguém nos recomenda uma série nova que temos mesmo de ver, e nós – bom, nós vamos tentando acompanhar. As plataformas são globais (ou nacionais), mas a experiência pode ser muito solitária. Há, no entanto, produções que nos devolvem o sentimento de partilha. São as séries de que toda a gente anda a falar ao mesmo tempo. São as séries do momento. Ei-las. Recomendado: Todos os filmes com nomeações aos Óscares que pode ver em casa

‘Angelyne’, ‘Avatar: O Último Airbender’ e mais séries a não perder em Fevereiro

‘Angelyne’, ‘Avatar: O Último Airbender’ e mais séries a não perder em Fevereiro

Angelyne (TVCine Edition), Tokyo Vice (HBO Max) e The New Look (Apple TV+) são os três destaques do mês para quem gosta de histórias baseadas em factos reais. Mas quem gosta de factos irreais também não vai mal servido: seja mais dado à ficção científica, com Halo (SkyShowtime), ou à fantasia, com Ted (SkyShowtime) ou Avatar: O Último Airbender (Netflix). As dez séries que queremos ver em Fevereiro incluem ainda dois remakes de peso: Mr. & Mrs. Smith (Prime Video) e Shōgun (Disney+). É muita televisão para um mês só. Recomendado: As séries do momento que estão a colar-nos à televisão

‘The Curse’, ‘Masters of the Air’ e outras séries para ver em Janeiro

‘The Curse’, ‘Masters of the Air’ e outras séries para ver em Janeiro

O ano não poderia começar melhor no pequeno ecrã. Na Netflix, Michelle Yeoh, uma das actrizes do momento, faz uma destemida matriarca de uma organização criminosa transnacional (e vai dar molho). Na SkyShowtime, estreia-se o mais recente fenómeno televisivo: The Curse, com Emma Stone. Mas as melhores séries para ver em Janeiro não se ficam pelo início do mês. Masters of the Air (Apple TV+), uma das mais aguardadas produções dos últimos anos, vai finalmente poder ser vista. Tal como as novas séries de Nicole Kidman (Expats, Prime Video) e de Sofía Vergara (Griselda, Netflix), sem esquecer o regresso de True Detective (HBO Max) com Jodie Foster. E há mais. Recomendado: As melhores séries do momento

As 23 melhores séries de 2023

As 23 melhores séries de 2023

Matthew Macfadyen. Se tivéssemos de resumir o ano televisivo num único nome, seria esse o escolhido. Como ninguém nos encomendou esse exercício, fizemos outro: sentámo-nos a olhar para o vazio, a recordar horas e mais horas de televisão, no streaming e no cabo, para cumprirmos o ritual de escolher as melhores séries de 2023. Aliás, as melhores séries que vimos em 2023. É um detalhe importante. Netflix, Disney+, Prime Video, HBO Max, Apple TV+, SkyShowtime, Filmin e ainda os canais de televisão linear, com destaque para os FOX ou os TVCine, entram na lista com muitas histórias novas, embora tenham sido as mais antigas a deixarem-nos pelo beicinho. Vamos ver. Recomendado: As séries do momento que estão a colar-nos à televisão

‘Power Play’, ‘Berlim’ e mais séries para ver em Dezembro

‘Power Play’, ‘Berlim’ e mais séries para ver em Dezembro

Depois de seduzir Selena Gomez em Homicídios ao Domicílio, Cara Delevingne vai ensinar-nos uma coisa ou outra sobre sensualidade e prazer. É assim que vamos começar o mês, com uma série documental – e no cabo! O streaming vem depois e tem reservado para nós a derradeira temporada de Billions (HBO Max), uma nova de Reacher e um spin-off de La Casa de Papel: Berlim (Netflix). Mas as séries que queremos ver em Dezembro não terminam aqui. Entre as dez que aqui escolhemos, encontrará a extraordinária história de Gro Harlem Brundtland, para ver em Power Play (Filmin). Recomendado: As melhores séries do momento

De ‘Toda a Luz Que Não Podemos Ver’ a ‘Reservation Dogs’, nove séries para ver em Novembro

De ‘Toda a Luz Que Não Podemos Ver’ a ‘Reservation Dogs’, nove séries para ver em Novembro

Toda a Luz Que Não Podemos Ver, The Crown, Scott Pilgrim Dá o Salto, Squid Game: O Desafio. Quatro das nove séries que queremos ver em Novembro são da Netflix. É obra. Não admira que, apesar de apertar a malha à partilha de assinaturas e do bruá que se seguiu, a empresa tenha visto subir o número de utilizadores pagantes no terceiro trimestre do ano. Mas o cartaz de estreias tem necessariamente propostas de outras plataformas e não se ganha nada em menorizá-las. Pelo contrário: há grandes produções e verdadeiras pérolas por aí. Haja tempo e orçamento. Recomendado: As melhores séries do momento

‘Loki’, ‘Fúria’ e mais oito séries para ver em Outubro

‘Loki’, ‘Fúria’ e mais oito séries para ver em Outubro

Comédia de piratas, deuses a viajarem no tempo e terror de diferentes calibres (e para diferentes idades). Assim vai começar um mês de programação televisiva que se propõe saltar as fronteiras da produção anglo-saxónica: entre as dez séries que queremos ver em Outubro, há propostas vindas de Espanha, Itália e Noruega. Muito embora seja do coração do mainstream – isto é, do mundo do futebol – que nos vão chegar duas séries documentais em que podemos aprender uma coisa ou outra sobre boas e más intenções, sobre estrelas de Hollywood e sobre personagens de tablóides. Recomendado: As melhores séries do momento

‘Sex Education’, ‘The Super Models’ e outras séries para ver em Setembro

‘Sex Education’, ‘The Super Models’ e outras séries para ver em Setembro

O regresso às aulas é (mais ou menos) literal na televisão. Sex Education está de volta e promete uma temporada final a borbulhar com mal-entendidos, indiscrições e intimidades. Além desta, que é uma das produções mais populares da Netflix, a grelha de programação para este mês inclui, por exemplo, as estreias da série documental The Super Models e da série biográfica As mil vidas de Bernard Tapie, que devolvem ao pequena ecrã grandes figuras da década de 1990. Já The Architect vem directamente da primeira competição de séries do Festival de Berlim. E há mais. Estas são as oito séries que não queremos perder em Setembro. Recomendado: As melhores séries do momento

De ‘The Bear’ a ‘Star Wars: Ahsoka’, as séries para ver em Agosto

De ‘The Bear’ a ‘Star Wars: Ahsoka’, as séries para ver em Agosto

Agosto começa com uma sequência de segundas temporadas, para nos lembrar que também é diante do ecrã que devemos passar o Verão. Afinal, estamos há um ano à espera de regressar a The Bear, Winning Time: The Rise of The Lakers Dynasty e Heartstopper. Isto logo a abrir o mês. Depois virá uma muito antecipada terceira temporada: Homicídios ao Domicílio (olá, Meryl Streep). Nas novidades, os destaques vão desde o drama The Lost Flowers of Alice Hart à ficção científica de Star Wars: Ahsoka, passando pelo documentário Liv Ullmann: Uma estrada menos percorrida. Mas não se surpreenda se o grande êxito do Verão só chegar mais lá para a frente, em formato aventura, com One Piece. Estas são as séries para ver em Agosto. Recomendado: As melhores razões para ligar a televisão esta semana

Próxima paragem: aldeia gastronómica de Benfica

Próxima paragem: aldeia gastronómica de Benfica

Artigo originalmente publicado na edição de Junho da revista mensal Time Out Portugal O Calhariz Velho de Benfica está entalado entre a linha de comboio e duas vias rápidas, a CRIL e a Segunda Circular. A pé ou de carro, o acesso é inóspito e, lá chegados, as casas devolutas, os terrenos expectantes, o alcatrão tosco e o estacionamento desordenado dão a ideia de um lugar esquecido. Mas o Calhariz Velho continua a receber muito mais pessoas do que as que lá vivem. A razão é só uma: a comida. Há décadas que este é um destino conhecido pelos restaurantes dedicados à gastronomia nacional e não falta quem lá vá de propósito. A Junta de Freguesia de Benfica quer partir desse pressuposto para revitalizar por completo a zona, aproximando-a tanto do resto do bairro como do Monsanto. A recuperação deveria ter começado pela criação de uma ciclovia na Estrada do Calhariz, reduzindo o número de faixas de rodagem para o trânsito automóvel (actualmente tem quatro) e abrindo caminho para a mobilidade suave naquele troço. O projecto prevê ligar a ciclovia da Radial de Benfica (Avenida General Correia Barreto), que começa na rotunda de Pina Manique, junto ao estádio do Casa Pia, à ciclovia da Rua Conde Almoster, que se estende até Sete Rios, possibilitando o acesso de bicicleta ao centro da cidade num sentido ou noutro. Essa ligação será feita através da Estrada do Calhariz e da Rua Carolina Michaelis, com ramificações para a estação de comboios e para o campus do Instituto Politécnico de Lisb

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NOS Alive

NOS Alive

Arcade Fire, Dua Lipa and Pearl Jam lead the 16th edition of NOS Alive, returning to Passeio Marítimo de Algés on July 11, 12 and 13. Supporting acts include Smashing Pumpkins, Tyla and Sum 41, but it’s worth delving beyond the headline acts, especially as The Breeders celebrate 30 years of their classic album Last Splash. Our guide ensures you won’t miss a thing, big or small. Check out the full lineup below.  Concert Schedules July 11th NOS Stage - 6:30 PM: Nothing But Thieves - 8:00 PM: Benjamin Clementine - 9:50 PM: The Smashing Pumpkins - 12:00 AM: Arcade Fire Heineken Stage - 5:00 PM: Mazela - 5:50 PM: Unknown Mortal Orchestra - 7:15 PM: Kenya Grace - 8:40 PM: Black Pumas - 10:50 PM: Parcels - 1:30 AM: Jessie Ware - 3:00 AM: Moullinex ▲ GPU Panic WTF Clubbing - 5:00 PM: Conhecido João - 6:00 PM: Silly - 7:20 PM: Conjunto Corona - 8:50 PM: Bateu Matou - 10:10 PM: Zengxrl - 11:20 PM: Awen b2b Djeff b2b Xinobi - 1:30 AM: Me b2b Trikk - 3:00 AM: Fresko bsb Vallechi Bandstand - 5:30 PM: Inês Apenas - 6:50 PM: Tipo - 8:00 PM: João Não & Lil Noon - 9:50 PM: Ricardo Crávidá - 12:00 AM: Quant Fado Café - 5:15 PM: Francisco Moreira - 6:35 PM: Francisco Moreira - 8:05 PM: Maria Emília - 9:30 PM: Maria Emília - 11:30 PM: O Samba É 1 Só Comedy Stage - 5:00 PM: Mariana Rosária - 5:15 PM: Eduardo Marques - 5:30 PM: Pedro Sousa - 6:00 PM: Rui Xará - 7:30 PM: Carlos Vidal - 9:10 PM: Beatriz Gosta - 11:20 PM: Gilmário Vemba Portico - 3:00 PM: P'laguita - 4:15 PM: P'laguita - 5:30 PM: Tri

NOS Alive

NOS Alive

Arcade Fire, Dua Lipa e Pearl Jam são os principais nomes da 16.ª edição do NOS Alive, que está de regresso ao Passeio Marítimo de Algés a 11, 12 e 13 de Julho. Na segunda linha estão os Smashing Pumpkins, Tyla e os Sum 41, mas vale a pena olhar para além das “gordas” do cartaz, desde logo porque a celebração dos 30 anos do clássico Last Splash, de The Breeders, também passa por aqui. Alinhavámos um guia para que não chegue atrasado a nada, seja grande, pequeno ou assim-assim. Abaixo encontra todos do mesmo tamanho. Os horários dos concertos 11 de Julho Palco NOS18.30 Nothing But Thieves20.00 Benjamin Clementine21.50 The Smashing Pumpkins00.00 Arcade Fire Palco Heineken17.00 Mazela17.50 Unknown Mortal Orchestra19.15 Kenya Grace20.40 Black Pumas22.50 Parcels01.30 Jessie Ware03.00 Moullinex ▲ GPU Panic WTF Clubbing17.00 Conhecido João18.00 Silly19.20 Conjunto Corona20.50 Bateu Matou22.10 Zengxrl23.20 Awen b2b Djeff b2b Xinobi01.30 Âme b2b Trikk03.00 Fresko bsb Vallechi Coreto17.30 Inês Apenas18.50 Tipo20.00 João Não & Lil Noon21.50 Ricardo Crávidá00.00 Quant Fado Café17.15 Francisco Moreira18.35 Francisco Moreira20.05 Maria Emília21.30 Maria Emília23.30 O Samba É 1 Só Palco Comédia17.00 Mariana Rosária17.15 Eduardo Marques17.30 Pedro Sousa18.00 Rui Xará19.30 Carlos Vidal21.10 Beatriz Gosta23.20 Gilmário Vemba Pórtico15.00 P'laguita16.15 P'laguita17.30 Trio Cadmira + 118.45 Trio Cadmira + 120.00 DJ Ivo 12 de Julho Palco NOS18.30 T-Rex20.00 Ashnikko22.00 Arlo Parks23.45 Dua Lipa

Evil Live

Evil Live

O que é o Evil Live? Erigido sobre os escombros do VOA, o Evil Live estreou-se em 2023 e com apenas duas edições já se pode dizer que é um evento incontornável para os fãs do rock mais extremo e do metal em Portugal. É organizado pela Prime Artists e na primeira edição teve um cartaz com nomes como Pantera, Alter Bridge, Soulfly, Slipknot, Papa Roach ou Meshuggah. Ainda há bilhetes? Os bilhetes diários custam 65€ e os passes para os dois dias do festival ficam por 115€. À data de publicação deste texto (sexta-feira, 21 de Junho), continuam todos disponíveis. Note que os passes não podem ser usados por pessoas distintas, uma em cada dia. “O bilhete é pessoal e intransmissível”, sublinha a organização. Os bilhetes têm de ser obrigatoriamente trocados à chegada por uma pulseira. Quem tiver um bilhete diário, também pode requisitar uma pulseira para entrar e sair do recinto durante aquele dia. As crianças podem entrar, desde que tenham pelo menos seis anos de idade. Também têm de ter bilhete próprio. Como chegar? O festival acontece na Meo Arena, no Parque das Nações. Com a Gare do Oriente ao lado, o melhor é deixar o carro em casa e usar a Linha Vermelha do metro; os comboios das linhas de Sintra, da Azambuja ou do Norte; ou ainda os autocarros da Carris (26B, 705, 708, 725, 744, 759, 782, e os nocturnos 208 e 210) e da Carris Metropolitana (2724, 2726, 2727, 2731). Objectos proibidos É o rol habitual, começando pelos objectos perigosos, não só qualquer tipo de arma ou canivete,

Grande Arraial de Benfica

Grande Arraial de Benfica

Diogo Piçarra, Bárbara Bandeira, Papillon, Gipsy Kings, Sara Correia, GNR e Quim Barreiros são os cabeças de cartaz do Grande Arraial de Benfica, que este ano acontece de 20 a 23 de Junho. É uma celebração tardia do Santo António – como já é habitual (esta é a 10.ª edição) – mas sempre muito concorrida. Durante quatro dias consecutivos, os concertos de entrada livre e as barraquinhas e roulottes de comes e bebes enchem por completo a Alameda Padre Álvaro Proença, onde também não costumam faltar diversões para a criançada. Além dos concertos, desfila a Marcha da Boavista – a única concorrente da freguesia às Marchas Populares, que ficou num honroso oitavo lugare este ano –, bem como as marchas infantis do bairro; uma corrida para envolver a comunidade; e, nos três primeiros dias, a apresentação de uma instituição local oitocentista agora renascida, a Fanfarra Euterpe. Para nada perder, veja abaixo a programação pormenorizada. Os horários dos concertos 20 de Junho, quinta-feira 18.00 Tunas Académicas19.00 Fanfarra Euterpe19.15 Sara Sá19.30 Carlos Gaudi19.45 Prata da Casa21.15 Vozes em Liberdade22.30 Diogo Piçarra 21 de Junho, sexta-feira 17.00 Marchas infantis18.30 Fanfarra Euterpe20.45 Marcha do Bairro da Boavista21.10 Júlio Pavani (NEW.B Talent)21.20 Papillon22.30 Bárbara Bandeira00.30 Tributo Popular 22 de Junho, sábado 16.00 Sociedade Musical União Paredense17.00 Fanfarra Euterpe20.00 Sons de Santa Cruz20.15 Sebastião Antunes & Quadrilha21.45 Sara Correia23.00 Gipsy Kings b

Rock in Rio Lisboa

Rock in Rio Lisboa

O Rock in Rio Lisboa está de regresso e em modo festa de aniversário: esta edição marca os 20 anos da versão portuguesa do maior festival do Brasil. Em 2024, tal como é habitual, a programação divide-se por dois fins-de-semana, o primeiro a 15 e 16 de Junho, o segundo a 22 e 23 do mesmo mês. Scorpions, Evanescence, Ed Sheeran, Jonas Brothers, James, Camila Cabello e Doja Cat são os cabeças-de-cartaz. Ivete Sangalo não falta, não podia faltar. Tal como um leque alargado de artistas portugueses, de Carolina Deslandes e Fernando Daniel a Ornatos Violeta e Peste & Sida. E há concertos que, mesmo sendo de bandas de covers, são muito aguardados: os Hybrid Theory, que se dedica ao legado dos Linkin Park, e Mamonas Assassinas – O Legado (leia a entrevista ao vocalista). “All in Rio” é o mote deste ano, em que o festival se muda para o Parque Tejo. É um festival para todos e é por isso que, além dos concertos, não faltam uma roda gigante, um slide e uma Rock Street necessariamente transfigurada. O All Experience, o ESC Online Sports Bar, o School of Rock CineStage, a Somersby Cupido House, a Rota 85 ou o Chef’s Garden Continente são outros dos espaços que encontra no recinto. Para aproveitar a experiência ao máximo, criámos um guia completo para o Rock in Rio Lisboa. Está tudo aqui abaixo. Bilhetes: quanto custam e onde comprar Os bilhetes estão à venda no site do Rock in Rio Lisboa e na Worten, e custam entre 84€ (diário), 147€ (passe fim-de-semana) e 360€ (VIP diário). Para o primei

Lumi

Lumi

Luís Antunes e José Miguel Pereira sonharam juntos este projecto e fizeram nascer a Lumi Geladaria no coração de Benfica. Os sabores são muitos e variam consoante o que a oferta de frutas que a dupla vai encontrando diariamente no mercado do bairro. Há gelados de leite e sorvetes, que são gelados de fruta com base de água. Estes últimos são vegan. “Não têm nenhum derivado de animal”, assegura Luís. O destaque vai, no entanto, para o “sabor de infância”, uma mistura de sumo de laranja, banana esmagada e bolacha Maria que está sempre na carta. Isto para humanos. Porque os cães também são servidos – com o “patudo”, um gelado adequado para cães, de avelã sem açúcar. Mas a Lumi não se resume a gelados – que são servidos em copo ou cone. Há bolos, brownies, waffles, crepes, batidos, sumos naturais e uma oferta cafetaria que vai do café bio ao chocolate quente. Também tem brunch, em versão normal e veggie, com quiches, panquecas, gelado com granola e fruta, sumo natural e um café com sobremesa gelada. + Na Lumi, os gelados são servidos em copo, cone ou brunch

O Filme do Bruno Aleixo

O Filme do Bruno Aleixo

3 out of 5 stars

A estreia no cinema do sexagenário urso-cão mais famoso das Beiras é um absurdo. Embora não o completo e espertalhão absurdo por que ansiávamos. Quem estava a salivar por hora e meia de sitcom focada em conversas do quotidiano, chocarrice saloia pontuada por silêncios desconfortáveis e pequenos embustes, terá de recalibrar as expectativas. O Filme do Bruno Aleixo começa com o protagonista coimbrão (com ascendência na Bairrada e no Brasil) a revelar ter sido contactado por “um homem que tem uma empresa que faz filmes” – Luís Urbano, da O Som e a Fúria, que já tinha produzido as séries “Aleixo Psi” e “Copa Aleixo” –, que o desafiou a rodar uma biografia sua para o grande ecrã. E Aleixo convoca a grupeta do costume – Homem do Bussaco, Renato Alexandre e Busto – para o ajudar a ter uma proposta para apresentar... no último dia do prazo. O que nos é apresentado é a conversa de café que resulta daí, com a representação, por actores de carne e osso – Adriano Luz, Rogério Samora, Manuel Mozos, Gonçalo Waddington, José Raposo, João Lagarto –, das ideias que vão surgindo. Tem graça, claro. E uma das premissas da interacção entre estas personagens, a de que os diálogos são circulares e que o ponto de partida interessa pouco, é respeitada. Mas se os criadores João Moreira e Pedro Santo constroem este filme em cima do conhecimento prévio deste universo, também sentiram necessidade de se afastarem dele para garantir acção, dando demasiado espaço ao live action. Já deveriam saber que um bom

Bostofrio

Bostofrio

2 out of 5 stars

Filho de pai incógnito é uma condição que a lei portuguesa prevê, desde 1977, apenas para casos excepcionais. Mesmo assim, é uma realidade que persiste: em 2010, existiam 150 mil nessas condições, e o número de registos anuais tem aumentado. O pai de Paulo Carneiro, que aqui se estreia na realização, é um deles. E o propósito deste documentário é uma busca por respostas, por histórias e até por uma simples fotografia que o ajudem a conhecer o avô, que só é incógnito no papel – na aldeia barrosã de Bostofrio, 30 habitantes, toda a gente sabe quem foi, como foi, o que aconteceu. Carneiro (Lisboa, 1990) passou por dificuldades para fazer este filme, não em quebrar a “lei do silêncio”, como quer fazer crer, mas em ganhar a confiança daquela gente simples, intimidada pela câmara e por inquirições delicadas. Esse processo ficaria bem fora do filme. Seria igualmente vantajoso que preparasse as entrevistas, para evitar ser errático, repetitivo e disfarçar o mau jeito. Descontando redundâncias narrativas e as bucólicas paisagens transmontanas, sobra pouco. É aí, e não no plano técnico, que se sente a falta de meios: seria necessária outra dedicação para alcançar o resultado pretendido. O documentário é exibido em conjunto com a curta Cinzas e Brasas, de Manuel Mozos. Por Hugo Torres

Skin - História Proibida

Skin - História Proibida

3 out of 5 stars

Bryon Widner é um supremacista branco numa encruzilhada: depois de participar no espancamento de um jovem negro durante uma manifestação, o brutamontes, venerado entre pares, começa a duvidar do caminho da violência. Skin passa-se no Ohio, em 2009, e é baseado em factos reais. Bryon não é só uma personagem – é alguém que decidiu sair do movimento neonazi, penou para o conseguir (com a ajuda de um activista negro), agiu como denunciante para o FBI, e passou dois anos em dolorosas cirurgias para remover as tatuagens iconográficas do rosto. O filme tem pontos de contacto com a curta-metragem homónima com que o realizador Guy Nattiv, de origem israelita, ganhou um Óscar. Mas a longa demora-se no recrutamento, nas batalhas fratricidas e no romance que o mantém à tona. Nattiv optou por se aproximar do monstro para tentar compreendê-lo. Não é o mesmo retrato cru e impiedoso deste tipo de marginalidade. O que retira pujança à narrativa, mas oferece a excelente Vera Farmiga ao elenco. Por Hugo Torres

Avenida Almirante Reis em 3 andamentos

Avenida Almirante Reis em 3 andamentos

1 out of 5 stars

Lisboa tem poucas avenidas tão ricas, com gente de tantas proveniências, extractos sociais e projectos de
vida. É uma fonte virtualmente inesgotável de histórias e leituras da sua angulosa realidade, de leituras longitudinais ou trabalhos menos densos. É por isso frustrante ver Avenida Almirante Reis em 3 Andamentos esconder a sua inépcia atrás de um título pomposo e da paciente bondade com que a cinefilia classifica este tipo de projecto: “filme- ensaio”. Um ensaio pressupõe explorar uma ideia, um bem escasso por estas paragens. Recuando a Cândido dos Reis e à República, passando pelo 1.o de Maio de 1974, Renata Sancho propõe-se olhar para as mudanças em curso nesta avenida (a rodagem decorreu entre 2016 e 2018, quando os preços do imobiliário dispararam). Mas o resultado é uma sequência de planos desconexos, sem interesse nem narrativa, que parece feita só para iniciados. E sabe deus que interesse encontrarão esses por aqui. Por Hugo Torres

Santiago, Italia

Santiago, Italia

3 out of 5 stars

As “geringonças” sinistras não são uma originalidade portuguesa. Em 1970, Salvador Allende congregou quase toda a esquerda chilena na candidatura presidencial que o levou ao poder, com o apoio essencial dos democratas-cristãos. Socialistas, sociais-democratas, comunistas e outros marxistas tomaram La Moneda pela via democrática, um feito extraordinário em tempo de golpes e revoluções, e em plena Guerra Fria, que gerou entusiasmo no país e
 um alarmismo despeitado em Washington. Entendendo que era preciso impedir que a experiência fizesse escola, o nefasto Richard Nixon pôs a CIA em campo para precipitar a queda do governo, o que acabou por acontecer de forma trágica a 11 de Setembro de 1973. Neste regresso ao documentário, Nanni Moretti começa por mostrar o ambiente de festa que se seguiu à eleição, passa às divergências no seio da coligação e, quando damos por nós, já os militares saíram à rua para “restaurar” a democracia, bombardeando a capital, Santiago, e instaurar uma ditadura que durou até 1990. Allende suicida-se. Pinochet, o general que comanda as tropas, ordena a perseguição imediata
 de esquerdistas mais activos, que encontram na diplomacia italiana um refúgio e a possibilidade de uma nova vida, na Europa, ao contrário do que acontece com os migrantes do Mediterrâneo hoje. E é aqui que o realizador italiano quer chegar: a intenção nunca foi abordar aqueles anos de sonho materializado, que até inspiraram o “compromisso histórico” da política italiana nos anos 1970.

Onde Está Você, João Gilberto?

Onde Está Você, João Gilberto?

“Porquê tentar encontrar um homem que não quer ser encontrado?” O realizador franco-suíço Georges Gachot faz a pergunta e dá a resposta com o documentário João Gilberto, Onde Está Você?, que se estreia neste sábado no Cinema Monumental. É um enamoramento, uma obsessão feita policial, que nos leva no encalço do pai da bossa nova. João Gilberto, recentemente desaparecido, aos 88 anos, passou a derradeira fase da sua vida em reclusão doméstica, longe dos palcos e de quaisquer olhares indiscretos. Rever o cantor e compositor era, por isso, um desejo acalentado por fãs, amigos e jornalistas. Nenhum dos quais foi bem-sucedido nesse desígnio. Gachot – que tem uma filmografia recheada de música brasileira, tendo se debruçado sobre Maria Bethânia (Música é Perfume, 2005), Nana Caymmi (Rio Sonata, 2010) e Martinho da Vila (O Samba, 2014) – foi para o Rio de Janeiro seguir os passos do jornalista alemão Marc Fischer, que ali passou cinco semanas a tentar cruzar-se com João Gilberto, para que este lhe cantasse ao violão, e à sua frente, “Ho-ba-la-lá”. O tema tinha-lhe sido dado a ouvir por um japonês, anos antes, servindo de porta de entrada à bossa nova e a uma paixão ímpar pelo seu autor. Fischer falhou o objectivo, mas descreveu o processo em Ho-ba-la-lá – À Procura de João Gilberto, suicidando-se pouco antes do lançamento do livro, em 2011. Miúcha, João Donato, Marcos Valle e Roberto Menescal são entrevistados no filme, tal como o barbeiro que atendia o compositor baiano em casa e o

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Acesso da Segunda Circular ao Eixo Norte-Sul vai ser cortado durante duas noites

Acesso da Segunda Circular ao Eixo Norte-Sul vai ser cortado durante duas noites

É um corte temporário, fora das horas de ponta, numa obra há muito prevista e que está em marcha desde Fevereiro. Ainda assim, não deixa de afectar o fluxo do trânsito entre duas das vias mais concorridas de Lisboa – e do país. Esta quinta-feira, 25 de Julho, a partir das 22.00, deixam de passar carros no acesso 6 da Segunda Circular ao Eixo Norte-Sul (sentido Lisboa-Almada). A circulação é retomada às 06.00 do dia seguinte. Na sexta-feira, 26, volta a acontecer o mesmo até às 6.00 de sábado, 27. O acesso 6, entre os quilómetros 5 e 7 da Segunda Circular, é conhecido como nó de Telheiras e a informação sobre este corte ao trânsito é avançada pela Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica, território onde decorre a obra da Infraestruturas de Portugal (IP). Os trabalhos vêm avançando desde o Inverno e o caderno de encargos prevê que se minimizem os constrangimentos rodoviários. Nesta fase, contudo, a intervenção exige que se se impeça a circulação durante duas noites. Em causa está a reparação de “anomalias verificadas no pavimento do ramo de entrada da Segunda Circular, bem como no talude contíguo e [no] muro de espera existente no pé deste”, lê-se no site da IP. “Trata-se de uma anomalia no pavimento do ramo, com uma fissura de abertura expressiva ao longo da linha que separa a via de circulação do ramo e a respectiva berma direita. A zona em causa do IP7 [que integra o Eixo Norte-Sul] desenvolve-se em aterro, com uma altura de cerca de 12 metros.” A obra tem uma duração

Com Pearl Jam e Dua Lipa ainda a ressoar, NOS Alive já tem datas para 2025

Com Pearl Jam e Dua Lipa ainda a ressoar, NOS Alive já tem datas para 2025

Arcade Fire, Smashing Pumpkins, Parcels. Dua Lipa, Aurora, Michael Kiwanuka. Pearl Jam, The Breeders, Khruangbin. Se tivéssemos de reduzir o NOS Alive deste ano a um punhado de nomes, era assim que o faríamos. Do primeiro para o último dia, num festival que, segundo a organização, e embora só no sábado não houvesse bilhetes à venda para o próprio dia, registou 165 mil entradas (cumprindo a meta). Mas as vedetas do festival foram, verdadeira e inegavelmente, apenas duas: Dua Lipa e Pearl Jam. O Passeio Marítimo de Algés encheu para as ver e elas – as vedetas – entregaram o que se lhes pedia: concertos que vão perdurar muito e muito tempo na memória de quem lá estava. Não é de somenos. Estávamos ainda a meio desta contabilidade emocional e arquivística, e já a Everything Is New ia adiantando serviço. A promotora anunciou, pela voz do director, Álvaro Covões, as datas para a 17.ª edição do NOS Alive: 10, 11 e 12 de Julho de 2025. Com a promessa de sempre, isto é, o “melhor cartaz” entre todos os festivais nacionais. O presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, também reincidiu na promessa de alargar o recinto, tal como fez no balanço do festival em 2023 e como fez em Maio, numa conferência de imprensa do outro lado da linha de comboio, no Palácio Anjos (a muito prometida passagem pedonal sobre a ferrovia também está por fazer e não estará concluída a tempo do evento em 2025; o autarca estima que esteja pronta “no final do próximo ano”). A ideia é “ganhar hectares ao rio”,

Dua Lipa no NOS Alive 2024: o que precisa de saber antes do concerto

Dua Lipa no NOS Alive 2024: o que precisa de saber antes do concerto

Dua Lipa é uma das maiores estrelas da pop mundial e está prestes a subir ao palco principal do NOS Alive. A cantora e compositora anglo-albanesa (de ascendência kosovar) é a rainha do segundo dia do festival, que ocupa o Passeio Marítimo de Algés de 11 a 13 de Julho. É por ela que se vai a correr para as grades quando abrirem as portas do recinto (às 15.00). E é por ela que a maioria vai esperar todo o dia, faça sol ou faça chuva (vai fazer sol e as máximas devem chegar aos 26º C). Para não ir às escuras, dizemos-lhe tudo o que precisa de saber antes do concerto. Dua Lipa tem um álbum novo? Tem. Chama-se Radical Optimism, embora a realidade esteja a pôr em causa a confiança que Dua Lipa inscreveu na capa do disco: mesmo com “Houdini” nos ouvidos de meio mundo, os resultados estão aquém do fulgurante sucesso do registo anterior, Future Nostalgia (2021). Radical Optimism foi lançado a 3 de Maio, precedido por três singles, os hits até ao momento – “Training Season”, “Illusion” e o já mencionado “Houdini”. Este concerto faz parte de uma nova digressão? Sim. A “Radical Optimism Tour” começou a 5 de Junho de 2024 e Lisboa será o nono concerto da digressão, que já passou por vários países europeus, incluindo por festivais como Glastonbury e o Mad Cool, em Madrid. Qual é a setlist provável? A julgar pelos concertos passados, o alinhamento não deve fugir deste aqui abaixo. Conte com um espectáculo dividido em quatro partes e um encore, com mais Future Nostalgia do que Radical Optimi

Pearl Jam no NOS Alive 2024: concerto vai mesmo acontecer. O que precisa de saber

Pearl Jam no NOS Alive 2024: concerto vai mesmo acontecer. O que precisa de saber

Os Pearl Jam têm uma notável base de fãs em todo o mundo. Portugal não é excepção. Eddie Vedder, Mike McCready, Stone Gossard, Jeff Ament e Matt Cameron (entretanto acompanhados pelo teclista Boom Gaspar) até gravaram um disco ao vivo por cá: 2000.05.23 – Lisbon, Portugal. Foi no Estádio do Restelo, numa altura em que registavam todos os concertos. E são sempre recebidos com entusiasmo. Desta vez, a julgar pela rapidez com que os bilhetes esgotaram para o derradeiro dia do festival, não será diferente. Embora seja certo que agora os espectáculos são necessariamente diferentes (já ninguém espera ver o vocalista a escalar a estrutura de palco), o espírito de Ten (1991), Vs. (1993) ou Vitalogy (1994) sobrevive – na memória e no alinhamento. A 13 de Julho, no Passeio Marítimo de Algés, os Pearl Jam vão dar especial atenção ao recente Dark Matter (2024), mas não faltarão clássicos para momentos de verdadeira comunhão colectiva das 55 mil pessoas que vão estar no público. O concerto vai mesmo acontecer? Vai. Depois de cancelar os espectáculos de Londres e Berlim, agendados para o início do mês, a banda voltou aos palcos no sábado passado, dia 6, em Barcelona. Durante mais de duas horas, encheu o Palau Sant Jordi com para cima de duas dúzias de canções. Dois dias mais tarde, a 8, voltou a fazê-lo exactamente no mesmo sítio (e sem facilidades, apresentando um alinhamento diferente para a segunda data). Antes do NOS Alive, ainda param em Madrid, a 11, para o Mad Cool Festival. O susto

NOS Alive: Tyla cancela concerto e é substituída por Arlo Parks

NOS Alive: Tyla cancela concerto e é substituída por Arlo Parks

O NOS Alive começa esta quinta-feira. No dia seguinte deveria actuar Tyla, o nome que em conjunto com Dua Lipa encima o cartaz do festival para 12 de Julho. Mas a cantora e compositora sul-africana, voz de “Water”, não vai estar no Passeio Marítimo de Algés, informou a Everything Is New, com apenas dois dias de antecedência. “Por motivos de força maior, Tyla não vai conseguir estar presente na 16.ª edição do NOS Alive”, lê-se numa breve nota da promotora, esta quarta-feira. Apesar de se ter mantido no alinhamento até tão tarde, a sua ausência não é exactamente inesperada. A artista de 22 anos está longe dos palcos desde Março, altura em que cancelou a digressão mundial de apresentação de TYLA (2024) devido a uma lesão persistente. “Estou absolutamente desolada por ter de dizer isto, mas de momento não poderei prosseguir com a digressão. Depois de consultar [vários] médicos, torna-se cada vez mais claro que continuar a fazer qualquer festival ou digressão colocaria em risco a minha saúde e o meu bem-estar a longo prazo”, escreveu então num comunicado. A expectativa, no entanto, era que pudesse voltar aos concertos no Verão. Ainda não será agora. Para o lugar de Tyla, a Everything Is New anunciou Arlo Parks, compositora e poetisa britânica com dois discos de indie-pop para mostrar ao público do NOS Alive: Collapsed in Sunbeams (2021) e My Soft Machine (2023). O primeiro venceu o prestigiado Mercury Prize. Musicalmente, Arlo Parks diz inspirar-se em artistas como Sufja

Obras na Linha de Cascais param quatro dias para o NOS Alive

Obras na Linha de Cascais param quatro dias para o NOS Alive

As obras de modernização da Linha de Cascais estão em curso há mais de um ano, mas vão ter de parar durante quatro dias, entre quinta-feira e domingo. O motivo é o NOS Alive, festival que leva até 40 mil pessoas diariamente ao Passeio Marítimo de Algés, e a necessidade de reforçar a oferta de transportes para esse período de elevada afluência. “No sentido de responder à necessidade de mobilidade do público do festival NOS Alive, que ocorre no Passeio Marítimo de Algés, as obras de modernização da Linha de Cascais serão suspensas nos dias 11, 12, 13 e 14 de Julho de 2024”, lê-se numa nota publicada tanto no site da CP como a Infraestruturas de Portugal, entidade responsável pela obra. Durante o dia, os comboios vão circular no horário regular. A diferença está no regresso, entre as 02.00 e as 05.00, horas a que habitualmente não há oferta de transporte ferroviário nesta linha. Com o recinto a fechar às 04.00, nas madrugadas de 12, 13 e 14 de Julho estão previstas ligações entre Algés e o Cais do Sodré, nas madrugadas dos dias 12, 13 e 14 de Julho, a estas horas: 02.15, 02.30, 02.45, 03.00, 03.30, 04.00 e 04.30. No sentido oposto, Cascais, saem comboios de Algés às 2.15, 02.30, 02.45, 03.00, 03.30, 04.00 e 04.30. Voltar logo para o Porto? Sim, é possível Outro comboio especial é o Intercidades que excepcionalmente, durante o festival, vai sair de Santa Apolónia às 03.00, com destino a Campanhã, no Porto (pára no Oriente, em Santarém, Entroncamento, Pombal, Coimbra B, Aveiro, Es

Afinal, não era temporário: Rock in Rio Lisboa fica no Parque Tejo

Afinal, não era temporário: Rock in Rio Lisboa fica no Parque Tejo

Era a grande questão sobre o futuro do Rock in Rio Lisboa: iria o festival regressar à Bela Vista na próxima edição? A resposta é não. O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, e a vice-presidente executiva do Rock in Rio, Roberta Medina, reuniram-se mais uma vez no Parque Tejo, este domingo, derradeiro dia de concertos, para anunciar que é ali mesmo que o festival vai acontecer em 2026, e daí por diante. A mudança é definitiva. O Rock in Rio Lisboa acontece de dois em dois anos. Quando, em Outubro de 2023, a organização revelou que o Parque Tejo seria o palco da edição dos 20 anos do festival, Roberta Medina destacava sobretudo a necessidade de recuperar o Parque da Bela Vista – de fazer uma intervenção técnica no prado, seguido de um “pousio”. E que a mudança em 2024 para a margem do Tejo acarretaria um compromisso da autarquia para isso mesmo. No entanto, a promotora já se mostrava “apaixonada” pelo Parque Tejo e pela “infra-estrutura divinal” que o servia. Sem esquecer a área de 30 mil metros quadrados, “mais que o dobro da Bela Vista inteira”, como sublinhava então. O namoro deu em casamento. Mas não sem provações: mesmo mantendo a lotação diária de 80 mil pessoas num espaço muito maior, foram evidentes as dificuldades de mobilidade dentro do recinto. No Portal das Queixas, as reclamações aumentaram 97% face à edição passada do Rock in Rio Lisboa. Algo que a organização já desvalorizou em dois comunicados. “A nova Cidade do Rock construída no Parque Tejo foi apro

Há mudanças no recinto e nos acessos para o Rock in Rio Lisboa

Há mudanças no recinto e nos acessos para o Rock in Rio Lisboa

A mudança da Bela Vista para o Parque Tejo não foi suave. No primeiro dos dois fins-de-semana do Rock in Rio Lisboa, multiplicaram-se as reclamações: problemas com bilhetes, disposição do recinto, sobrelotação, filas (em particular para as casas de banho), falta de sombras, pó, má qualidade do som, alimentação. O Portal das Queixas registou um aumento de 97% face à edição anterior do festival, em 2022. Embora a organização tenha sublinhado que estas queixas representam uma ínfima parte das 160 mil entradas que esgotaram as datas de 15 e 16 Junho (0,08%), divulgando ainda um inquérito realizado pela Multidados cujo resultado apresenta cerca de 70% de opiniões positivas sobre a mudança, o facto é que não faltava quem suspirasse no local pela Bela Vista, nem quem chorasse o preço do bilhete enquanto se movia muito lentamente no meio da multidão. 80 mil pessoas por dia é muita gente. E pelo menos para domingo, 23, derradeiro dia do festival, em que actuam Doja Cat, Camila Cabello ou Ne-Yo, esperam-se outras tantas. Para sábado, 22, ainda há bilhetes para ver Jonas Brothers, James ou a incontornável Ivete Sangalo. Por outro lado, sábado é também o dia do concerto de estreia de Olivia Rodrigo em Lisboa. Onde? Na Meo Arena. Portanto, não vão faltar pessoas a acorrer ao Oriente. O fluxo de pessoas foi tão grande no fim-de-semana passado que, a certa altura, a fila para shuttles de ligação entre a Gare do Oriente e o Parque Tejo era um novelo que dava duas voltas à estação. Já o trâns

Rock in Rio Lisboa: Metro vai manter linha a funcionar até às 02.30

Rock in Rio Lisboa: Metro vai manter linha a funcionar até às 02.30

O Metro de Lisboa vai prolongar o horário de funcionamento da Linha Vermelha durante este fim-de-semana, o primeiro do Rock in Rio Lisboa. O motivo é precisamente o festival, que tem concertos agendados até à uma da manhã. Para ajudar a levar os espectadores a casa, a circulação vai manter-se até às 02.30 nesta linha tanto a 15 como a 16 de Junho. As estações de Moscavide e do Oriente são as mais próximas do recinto. Da primeira, o percurso a pé é de cerca de 25 minutos. A segunda fica mais longe, mas há um shuttle da Carris para levar as pessoas até ao Parque Tejo (os bilhetes de ida-e-volta para este autocarro compram-se na app do Rock in Rio Lisboa, por 2€ no dia ou 1€ antecipadamente). Com excepção das estações Olaias, Bela Vista e Encarnação, todas as estações da Linha Vermelha estarão abertas até mais tarde, informa a empresa em comunicado. “Visando facilitar as deslocações, evitar demoras e filas desnecessárias”, o Metro recomenda a quem não tem passe ou viagens pré-pagas a utilização do cartão bancário directamente no validador. “O Metropolitano de Lisboa endereça um especial agradecimento aos seus trabalhadores, que vão tornar possível esta operação especial, procurando, deste modo, satisfazer da melhor forma possível, as expectativas de mobilidade dos participantes numa edição que marca os 20 anos do festival Rock in Rio em Lisboa”, lê-se na mesma nota. Rock in Rio Lisboa 2024: como chegar, horários e mapa do recinto + Os melhores festivais deste Verão

Alcântara “é o bairro com mais pinta” e vence Marchas Populares

Alcântara “é o bairro com mais pinta” e vence Marchas Populares

É um título inédito: Alcântara venceu as Marchas Populares de Lisboa. Ao longo das décadas, tinha ficado em segundo lugar por oito vezes e em terceiro por cinco vezes. Desta feita, com um tema “inspirado na arte de pintores e artistas que encontram no bairro de Alcântara um espaço para se expressarem” (palavras da organizadora, a EGEAC/Lisboa Cultura), conseguiram finalmente convencer o júri do concurso a dar-lhes o primeiro prémio. A decisão foi tomada na madrugada desta quinta-feira, depois do habitual desfile da noite de Santo António na Avenida da Liberdade. Por lá passaram as 20 marchas em competição  e ainda cinco convidadas. Alfama, a marcha com mais títulos da história do concurso (de muito longe), ficou-se pelo terceiro lugar. Outras históricas vencedoras, Bica e Madragoa, ficaram-se pelos quarto e sexto lugares, respectivamente. Alto do Pina, pelo sétimo.   José Frade/EGEACMarcha de Alfama   Este ano, o tema que fica para a história é este: “Por mais que corra a tinta, Alcântara é o bairro com mais pinta”, além de “O Tejo Afinal”, a Grande Marcha de Lisboa de 2024, que todas as marchas cantaram e dançaram perante o júri. Este atribuiu ainda várias classificações especiais: Melhor Coreografia (Alcântara e Marvila), Melhor Cenografia (Alcântara e Marvila), Melhor Figurino (Alcântara, Alfama e Marvila), Melhor Letra (Alfama e Alto do Pina), Melhor Musicalidade (Madragoa), Melhor Composição Original (“Há festa na Bica”, Bica, e “Welcome! Bem-vindos à Mouraria!”, Moura

Os resultados das eleições europeias em Lisboa, freguesia a freguesia

Os resultados das eleições europeias em Lisboa, freguesia a freguesia

O Partido Socialista venceu as eleições deste domingo, com 32,1% dos votos e oito deputados eleitos para o Parlamento Europeu. A Aliança Democrática, coligação que reúne PSD, CDP-PP e PPM, ficou ligeiramente atrás, com 31,12% dos votos e sete deputados eleitos. Chega (9,79%, dois deputados), Iniciativa Liberal (9,07%, dois deputados), Bloco de Esquerda (4,25%, uma deputada) e CDU (4,12%, um deputado) foram as restantes forças políticas a garantir representação em Bruxelas. Livre (3,75%) e PAN (1,22%) ficaram de fora. O resultado é nacional. No distrito de Lisboa, a ordenação é diferente. A IL, por exemplo, ficou em terceiro lugar. O Livre, em quinto, à frente de BE e CDU. E o PS não garantiu o primeiro lugar em todos os concelhos: Sintra, Amadora, Odivelas, Loures, Vila Franca de Xira, Arruda dos Vinhos, Sobral de Monte Agraço, Alenquer, Azambuja e Cadaval deram a vitória aos socialistas; mas a preferência dos demais foi pela AD. No mapa eleitoral, pintaram-se a laranja os concelhos de Lourinhã, Torres Vedras, Mafra, Cascais, Oeiras e Lisboa. Na capital, a AD ganhou com 27,9% dos votos e o PS ficou-se pelos 26,71%. Seguiram-se IL (14,67%), Chega (7,64%), Livre (7,5%), BE (6,1%), CDU (4,87%) e PAN (1,36%). Ou seja, além da mudança no topo, também se registam, face aos resultados nacionais, diferenças na relevância eleitoral dos outros partidos, em particular da IL e do Livre, embora também do BE – e, em sentido oposto, do Chega, que em Lisboa tem um peso inferior ao que granje

Greve de três semanas na Carris começa esta segunda-feira

Greve de três semanas na Carris começa esta segunda-feira

Não é uma paralisação. Os autocarros da Carris – e elétricos, e ascensores – não vão parar, mas é provável que algumas carreiras não se efectuem entre esta segunda-feira, 3 de Junho, e o dia 22 deste mês. Ao longo destas três semanas, os trabalhadores da Carris estão em greve ao trabalho extraordinário. Reivindicam aumentos salariais e no subsídio de refeição, e a redução progressiva do horário de trabalho de 40 para 35 horas semanais. Os funcionários da empresa de transportes públicos gerida pela Câmara Municipal de Lisboa pretendem um aumento de 100 euros na tabela salarial, contra os 70 euros propostos pela administração, e que o subsídio de refeição para 15 euros por dia de trabalho, disse Manuel Leal, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP/Fectrans), em declarações à Lusa. O sindicalista explicou ainda àquela agência noticiosa que os trabalhadores vão garantir cada carreira até ao “ponto de rendição” e daí recolher à sua estação, mesmo que não sejam substituídos. Este procedimento, escreve a Lusa, poderá levar a que algumas carreiras não se realizem. Por outro lado, a Carris Metropolitana comunicou assim que se soube desta greve, na passada sexta-feira, que os seus autocarros e serviços não sofrerão com ela qualquer impacto. “Sendo a Carris e a Carris Metropolitana empresas distintas, com operação em territórios também distintos, a greve não afectará a operação da Carris Metropolitana”, informou em comunicado, “a