Entrou para a Time Out em Setembro em 2010 como revisora, mas sugeriu um tema de capa para uma próxima edição que foi aceite, por ser uma tendência que estava a crescer na cidade: os quiosques. Gosta de passear pela cidade e tropeçar nas suas histórias, curiosidades e novidades. Actualmente escreve sobre isso.

Helena Galvão Soares

Helena Galvão Soares

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Articles (33)

Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana

Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana

Última semana para ver "Atelier", de Pedro Cabrita Reis. Invente tempo, mas vá ver, sábado – ou domingo, in extremis. O Novo Festival termina este fim de semana, vá ver o que lá se passa. O Mude reabriu, com uma exposição sobre o próprio edifício. Daniel Blaufuks continua o seu trabalho em torno da memória na exposição “os dias estão numerados”. Não perca também "Preconceptions", de Christine Streuli, na Galeria Filomena Soares, só até 31 de Julho. E, se ainda não viu, dê um saltinho à Underdogs, para ver os milhares (sim) de possibilidades de casinhas que saem do marcador de Ana Aragão em "Monopolis". Recomendado: Os melhores passeios em Lisboa para fazer em Julho

As melhores coisas grátis para fazer em Lisboa esta semana

As melhores coisas grátis para fazer em Lisboa esta semana

Semana fortíssima em oferta de cinema: há cinema na Casa da Achada, com o imperdível Aparelho Voador a Baixa Altitude, seguido de conversa com a realizadora, Solveig Nordlund;  há cinema no Museu do Fado e Escadinhas de São Miguel, com o Cinalfama; ha cinema no Palácio Baldaya com o Benfica ao Luar; e há cinema no Museu do Orienteo, com o ciclo "Integral Kinuyo Tanaka", a dar a conhecer a obra desta realizadora pioneira do cinema japonês. Mas também há música, claro: o Festival ao Largo, as Noites de Verão da Filho Único, o Jazz na Esplanada, o Pôr do sol no castelo e os Concertos ao pôr do sol na Casa da Cerca. Além disto, visitas guiadas e novas exposições. Tudo grátis. Recomendado: Os melhores passeios em Lisboa para fazer em Julho 

Exposições em Lisboa a não perder em Julho

Exposições em Lisboa a não perder em Julho

Vá ver "os dias estão numerados", de Daniel Blaufuks, acabada de inaugurar no MAAT, e depois faça um périplo pelas galerias de Alvalade. Comece pelas curtas de Gabriel Abrantes, na Appleton, siga para a inquietante "Skewer" de Elizabeth Prentis, na Balcony, e guarde "Airs", na Galeria Vera Cortês, para o fim do dia, que há uma peça que só pode conhecer a essa hora. Nos jardins da Gulbenkian inagurou recentemente "Não se vê ali nada", do CAM em Movimento. E há "Nódoa Negra", de Mimi Tavares, na Monumental, e "Viagem ao Ocidente", no Museu do Oriente. E "Atelier", de Pedro Cabrita Reis, sai no fim do mês, não deixe escapar. Recomendado: Os melhores passeios e caminhadas para fazer em Lisboa e arredores

Exposições grátis a não perder em Lisboa e arredores

Exposições grátis a não perder em Lisboa e arredores

Artes plásticas, fotografia, documentais – na nossa selecção de melhores exposições grátis em Lisboa e arredores encontra tudo isto. E andamos sempre de olho também nas temporárias daqueles museus que, em alguns dias da semana, ou ao domingo, têm entrada gratuita.  Recomendado: Conheça estes museus grátis em Lisboa e arredores

Os melhores passeios em Lisboa para fazer em Julho

Os melhores passeios em Lisboa para fazer em Julho

Aproveite os longos dias para apreciar o pôr-do-sol junto ao mar, ou mesmo num passeio de barco nas aldeias avieiras. Não perca as visitas guiadas, uma à Duna da Cresmina, para ficar a conhecer o que é feito para ajudar à sua conservação, outra ao bairro da Ameixoeira e três visitas a sítios arqueológicos de Sintra. Passeios pelas falésias da Arrábida e praias da Adraga e da Ursa ou pela sombra das florestas de Sintra ou mesmo um passeio naturista em Montachique fazem parte do programa de passeios para Julho. Recomendado: O Verão chega a Sintra com programação na natureza

As melhores exposições de fotografia para ver em Lisboa

As melhores exposições de fotografia para ver em Lisboa

Não perca a novidade: no MAAT, "os dias estão numerados", exposição de Daniel Blaufuks, é a mais recente estreia. Durante a semana, vá à Biblioteca Cosmelli Sant'Anna ver a exposição do fotógrafo José S. Julião, "O Prazer", com 11 retratos a preto e branco de figuras públicas. Também durante a semana, tem 120 fotografias de Ramón Fernández, na exposição "Caminos de Santiago", no palácio da Xuventude de Galicia. Na Narrativa, veja "Tudo é incómodo quando a terra treme", da artista visual Joana Dionísio, que ganhou o prémio Novos Talentos FNAC Fotografia 2024. "Cidade Invisível", de fotografia a preto e branco, do incontornável fotógrafo da Câmara Municipal de Lisboa Américo Simas, pode ser vista no Museu da Carris.  Recomendado: 🖼️ Exposições em Lisboa a não perder nos próximos tempos 

Os melhores museus em Lisboa

Os melhores museus em Lisboa

Edifícios relativamente novos, com linhas que são uma perdição para a fotografia, ou clássicos da cidade que são autênticas viagens no tempo. Deixamo-lo com uma visita guiada aos melhores museus da cidade, dando-lhe razões para descobrir ou redescobrir endereços obrigatórios e ideias para explorar colecções surpreendentes e que, por vezes, passam despercebidas. Paralelamente, há uma agenda concorrida de actividades, cursos, conferências, visitas orientadas, oficinas, festivais e concertos – alguns pagos, outros gratuitos – lado a lado com exposições temporárias. Conheça os museus de Lisboa e arredores que não dispensam uma visita. Recomendado: Museus grátis de Lisboa

Lisboa está pincelada a lilás com as flores dos jacarandás [fotogaleria]

Lisboa está pincelada a lilás com as flores dos jacarandás [fotogaleria]

Os jacarandás (Jacaranda mimosifolia) de Lisboa vieram do Brasil (o nome jacarandá tem origem no tupi-guarani), encomendados pelo botânico Félix de Avelar Brotero, o segundo director do Real Jardim Botânico da Ajuda, entre 1811 e 1828, no reinado de D. João V. A aclimatação das árvores foi muito bem sucedida e em breve começou a ser plantada nos jardins dos nobres – e mais tarde por toda a cidade. São árvores que podem atingir 200 anos de vida. É por isso que ainda pode encontrar dois dos jacarandás originais no Jardim Botânico da Ajuda. Diz-se que são os últimos a florir na cidade. Recomendado: Um passeio pelo Jurássico no jardim das cicas do Botânico de Lisboa

Os melhores jardins e parques em Sintra

Os melhores jardins e parques em Sintra

Parta à descoberta dos melhores jardins e parques em Sintra, um trabalho que o ajudamos a fazer com todo o gosto. Há verde de todos os tipos: desde o parque no meio da vila aos parques e jardins românticos escondidos nas encostas da serra, obras-primas de arquitectos e paisagistas do século XIX, que foram mantidos e recuperados nos séculos seguintes. Mas também aqui encontra o jardim francês, com as suas sebes de buxo milimetricamente aparadas, ou um mais robusto parque de merendas, se tudo o que precisa é de ouvir passarinhos refastelado à sombra das árvores. Venha a Sintra conhecer três jóias portuguesas da Rede Europeia de Jardins Históricos. Recomendado: Os melhores passeios em Lisboa para fazer este mês

Os melhores sítios para fazer piqueniques em Lisboa

Os melhores sítios para fazer piqueniques em Lisboa

Um piquenique é talvez a melhor forma de escapar da nossa pior ideia de cidade sem ter de sair dela. Da toalha aos quadrados aos hectares de relva, passando pelas flores, morangos e flutes improvisados, quando o assunto é comer e beber ao som dos passarinhos, há que levá-lo a peito. Agora que está fechada a época dos casacos (achamos nós), a vontade de sair de casa dita a procura dos melhores parques e jardins para piquenicar. E é nisso que queremos ajudar. De autênticas mini-florestas na cidade a relvados junto ao rio ou miradouros inspiradores, tudo vai dar a essa ideia boa de toalha e corpo estendidos ao sol, quem sabe ao som de uma guitarra. A cidade é nossa e há espaço para todos. Recomendado: ☀️ Os melhores miradouros em Lisboa

Vá ver cogumelos em Monsanto. Estamos na época

Vá ver cogumelos em Monsanto. Estamos na época

Sabia que já estão 157 espécies identificadas no Parque Florestal de Monsanto? Embrenhe-se pelos carreiros e vai ver as surpresas que o esperam. Siga as nossas dicas. Não domina os trilhos de Monsanto e tem medo de se perder naqueles 1000 hectares de floresta (sim, leu bem, mil)? Descanse, para ver a maioria dos cogumelos da nossa fotogaleria, só precisa de ir até ao Parque do Calhau, nas traseiras do Palácio Marquês de Fronteira, e daí seguir para o pinhal junto ao Parque Recreativo da Serafina, ali mesmo ao lado. Ou então seguir o trilho que acompanha o Aqueduto, onde este ano encontra inúmeras e enormes lanternas de bruxas vermelhas, rodeadas de "ovos" (cogumelos que ainda não abriram). No Parque do Calhau, debaixo das copas de sobreiros e azinheiros, vai começar por encontrar os cogumelos que surgem a abrir caminho por entre o manto de folhas caídas. Vai ver um, outro, outro, e depois, à medida que souber onde procurar, dezenas deles.  Helena Galvão Soares || Parque do Calhau, já com muitos cogumelos sob as copas das árvores Agora que já tem o olhar treinado, está na hora de sair deste montado e entrar por qualquer dos carreiros (quanto mais estreito e menos usado melhor) na direcção do Parque Recreativo da Serafina. Aqui a variedade de vegetação é maior e a de espécies de cogumelos também. Mude de carreiro, perca-se à vontade; seja por que caminho for, vai dar à Estrada da Serafina. Mantenha-se atento à folhagem no chão e aos troncos de árvores caídos. No Outono vai ve

Coisas para fazer em Lisboa até 5€

Coisas para fazer em Lisboa até 5€

É cada vez mais difícil respeitar a fasquia da nota de cinco euros, mas se puxar pela cabeça ainda descobre coisas para fazer na cidade. Fizemos esse trabalho e descobrimos opções boas para todos os bolsos. Se já explorou as nossas sugestões de coisas grátis para fazer em Lisboa, está na altura de abrir os cordões à bolsa, mas sem puxar muito a corda do orçamento mensal. Desde um bom museu a um bom filme na maior casa dos clássicos do país, ou uma caminhada com música, há muitas coisas para fazer em Lisboa até 5€. Recomendado: Os melhores passeios para fazer em Lisboa este mês

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'O Edifício em Exposição', na reabertura do Mude

'O Edifício em Exposição', na reabertura do Mude

O Mude reabre na quinta, 25, às 19h30, com oito pisos, 6000 metros quadrados de área expositiva e novas salas até aqui inacessíveis ao público. "O Edifício em Exposição" é uma oportunidade única para ficar a conhecer a arquitectura e as transformações que o edifício conheceu ao longo do tempo, incluindo as obras de requalificação integral que transformaram um quarteirão pombalino num museu. A visita é gratuita até domingo, 28 de Julho. Posteriormente, passará a ser pago, mas com entrada livre das 17.00 às 21.00 de sexta e das 10.00 às 14.00 de domingo. Rua Augusta, 24. Dom, Ter-Qui 10.00-19.00, Sex-Sáb 10.00-21.00 (horário de Verão). 11€. Entrada livre Sex a partir das 17.00, Dom 10.00-14.00. Mais informações em mude.pt  

Theatros, mais de 1000 balões no Tivoli

Theatros, mais de 1000 balões no Tivoli

Flávia Junqueira corre teatros do mundo inteiro e enche-os de balões no seu projecto Theatros. Geralmente, o resultado costuma ser apresentado em fotografia, mas no Tivoli o público vai poder entrar na sala, sentar-se na plateia e subir aos camarotes e ver a obra ao vivo – a instalação faz parte das comemorações dos 100 anos do Tivoli. Os balões são feitos de latex biodegradável e, quando a instalação chega ao fim, são devolvidos à fábrica com que Flávia trabalha para serem reutilizados para produzir novos balões. Teatro Tivoli. 27 Jul. Sáb 10.00-18.00. Entrada mediante donativo que reverte a favor da APOIARTE – Casa do Artista

Pequenas Notas Sobre Figuração II

Pequenas Notas Sobre Figuração II

Pequenas Notas Sobre Figuração II é uma colectiva com obras de Pedro Barassi, Pedro Liñares, Mariana Malheiro e Pedro Zhang. A exposição replica o formato de Pequenas Notas Sobre Figuração, de 2020, que destacou uma selecção de artistas portugueses e italianos explorando uma ampla variedade de técnicas, abordagens e temas da pintura figurativa contemporânea. Este ano, a exposição apresenta uma visão sobre as práticas de quatro jovens pintores residentes em Portugal, diz a galeria. Monitor. Rua da Páscoa, 91 (Campo de Ourique). monitoronline.org. Ter-Sáb 13.00-19.00.  Entrada livre (toque à campainha)

Visita 'Arte em São Bento – Coleção Manuel de Brito'

Visita 'Arte em São Bento – Coleção Manuel de Brito'

No domingo, 4 de Agosto, não perder, na residência oficial do primeiro-ministro, a penúltima visita mensal à exposição "40 obras de 33 artistas a partir da Colecção Manuel de Brito" orientada pelo próprio curador: Sérgio Fazenda Rodrigues. A iniciativa Arte em São Bento foi instituída em 2017 e todos os anos acolhe uma selecção de obras de artistas portugueses contemporâneos de uma colecção privada. Este ano a escolha recaiu sobre a Colecção Manuel de Brito, que reúne um dos maiores acervos privados de arte portuguesa do século XX. Conte ver obras da nata dos artistas plásticos da segunda metade do século. Para esta edição, e celebrando os 50 anos do 25 de Abril, Sérgio Fazenda Rodrigues escolheu artistas de várias gerações que romperam com os códigos sociais e morais impostos pela ditadura. O percurso que traçou do hall de entrada até às escadas para o segundo piso parte da temática da paisagem para a do corpo humano e daí para a dos animais. Arte em São Bento 2024 – Coleção Manuel de Brito. 1º Dom do mês: 4 Ago, 1 Set, 15.00. Entrada livre por ordem de chegada  

Galeria 111

Galeria 111

Fundada em 1964 pelo coleccionador de arte Manuel de Brito, a Galeria 111 é uma instituição lisboeta, que se destaca também por ter começado a sua actividade antes da revolução de 25 de Abril. A galeria nasceu numa sala dentro da Livraria 111, onde se podiam encontrar livros censurados pela ditadura. O espaço era sobretudo um ponto de encontro e de convívio, um lugar de tertúlia onde os visitantes podiam ver obras de arte, consultar livros e ouvir música. Essa relação de amizade entre o coleccionador e os artistas é bem visível nas dedicatórias que se encontram nas obras do acervo da galeria que hoje constitui a colecção do Centro de Arte Manuel de Brito (CAMB), criado um ano após a morte do fundador, em 2006. O CAMB, presentemente instalado na morada da antiga 111, está a comemorar as 60 décadas de existência da galeria com a exposição “60 anos da Galeria 111”, em que quase todos os artistas que expuseram na galeria estão representados – são mais de 200 obras, é como ir a um museu ver o melhor das artes plásticas portuguesas dos anos 50 aos 90. A Galeria 111 é actualmente dirigida por Rui de Brito, filho do fundador, e continua a promover a arte moderna e contemporânea, representando uma vintena de artistas nacionais e internacionais. Rua Dr. João Soares, 5B (Campo Grande). 111.pt. Ter-Sáb 10.00-19.00

Galeria Vera Cortês

Galeria Vera Cortês

Vera Cortês dá nome à galeria que fundou em 2006, trazendo consigo a experiência da sua agência para artistas emergentes. A galeria mantém a missão de estabelecer uma colaboração duradoura com cada artista que por ali passa e, claro, com aqueles que representa, como é o caso de Alexandre Farto ou Susanne S. D. Themlitz. A galeria destaca-se também pela promoção do intercâmbio com artistas e curadores. Rua João Saraiva, 16, 1º (Alvalade). www.veracortes.com. Ter-Sex 14.00-19.00, Sáb 10.00-13.00/ 14.00-19.00

Fundação Leal Rios

Fundação Leal Rios

A Fundação Leal Rios é uma instituição portuguesa de direito privado que tem como objectivo a divulgação, manutenção e promoção das obras e artistas representados na colecção de arte contemporânea iniciada pelos irmãos Manuel e Miguel Leal Rios em 2002. Entre os artistas portugueses representados na colecção contam-se importantes núcleos de obras de Helena Almeida, Lourdes Castro e Julião Sarmento. A coleção inclui também núcleos  importantes de artistas estrangeiros como Erwin Wurm, Matt Mullican, Cristina Iglesias, Mohau Modisakeng, Lawrence Weiner, Jorinde Voigt, Joël Andrianomearisoa, Becky Beasley e Tristan Perich. Rua do Centro Cultural, 17 B (Alvalade). lealriosfoundation.com. Qui-Sáb 14.30-18.30

Appleton

Appleton

A Appleton, fundada por Vera Appleton em 2007, assume desde 2018 uma posição complementar às galerias comerciais e outras instituições, por ser um espaço independente sem fins lucrativos que se propõe "contribuir para a reflexão e divulgação do pensamento e da prática contemporânea". A sua programação divide-se por dois espaços de uma antiga garagem: Square, no piso 0, para as exposições mais prolongadas, e Box, mais experimental, no piso -1. Desde 2019 inclui a Appleton Garagem, um novo espaço de concertos com uma programação desenhada pelos músicos Manuel Mota e David Maranha. Rua Acácio Paiva, 27 (Alvalade). appleton.pt. Ter-Sáb 14.00-19.00

Galeria Quadrado Azul

Galeria Quadrado Azul

A Quadrado Azul nasceu em 1986, no Porto, e vai buscar o nome à obra futurista K4 O Quadrado Azul, editada em 1917 por Almada Negreiros e Amadeo de Souza-Cardoso. Foi das primeiras da cidade, e surge do interesse por arte moderna e contemporânea de Manuel Ulisses, coleccionador de arte desde a década de 60. Em 87 a galeria expunha Antoni Tàpies e, um ano depois, Salvador Dalí. A galeria de Lisboa foi aberta em 2006 para alargar as possiblidades de exposição dos artistas que representa. Rua Reinaldo Ferreira, 20 A (Alvalade). quadradoazul.pt. Ter-Sáb 14.00-19.00

Ketuk Quartet + Batucadeiras das Olaias – Festival ao Largo

Ketuk Quartet + Batucadeiras das Olaias – Festival ao Largo

Terça e quarta, 23 e 24 de Julho, são dias de músicas do mundo no Festival ao Largo. O Ketuk Quartet (ketuk é palavra indonésia que significa pulso) é um agrupamento de percussão que se apresenta com instrumentos tradicionais e com alguns outros que deverão surpreender o público. Conquistaram o 1º lugar do Prémio Jovens Músicos e vão apresentar “Tribo de marcianos”, “Trio per uno”, “Omphalo Centric Lecture” e uma homenagem à ópera, com um arranjo para quarteto de percussão para "Habanera", da Carmen de Bizet.  As Baticadeiras das Olaias são um grupo de homens e mulheres que se formou na Associação de Moradores Paz Amizade e Cores do Bairro Portugal Novo, Olaias, e que vem apresentar o espectáculo Cá bu fadiga, que celebra o batuku, central na cultura musical de Cabo Verde. Largo do São Carlos. 23 e 24. Ter, Qua (Jul) 21.30. Entrada livre

Jazz na Esplanada – Masha Soeiro e Taras Kuznetsov

Jazz na Esplanada – Masha Soeiro e Taras Kuznetsov

Quinta-feira, 25 de Julho, há Jazz na Esplanada da Casa Fernando Pessoa, às 19.00. É a última sessão desta inciativa que deu a ouvir músicos do Hot Club e conta com dois pianos, de Masha Soeiro e Taras Kuznetsov. Alinhamento: 1 Milonga gris – Carlos Aguirre, 2 So beautiful – Musiq Soulchild, 3 Crystal silence – Chick Corea, 4 Unrequited – Brad Mehldau, 5 Waltz for Debbie – Bill Evans, 6 Oblivion – Astor Piazzolla, 7 Spain – Chick Corea, 8 Orange market – Lars Danielsson, 9 Dolphin dance – Herbie Hancock, 10 Señor blues – Horace Silver, 11 Nica's dream – Horace Silver. Casa Fernando Pessoa. Rua Coelho da Rocha, 18. 25 (Qui) Jul 19.00-20.00. Entrada livre, sujeita à lotação do espaço

Tivoli Live Sessions com João Pedro Coelho em trio

Tivoli Live Sessions com João Pedro Coelho em trio

Esta quinta-feira, 25, a Tivoli Live Sessions de Julho apresenta o pianista e compositor João Pedro Coelho acompanhado por André Sousa Machado na bateria e Romeu Tristão no contrabaixo. Vão centrar-se em Crónicas, disco de estreia de João Pedro Coelho, gravado em Novembro de 2021 com Bernardo Moreira no contrabaixo e André Sousa Machado na bateria. O disco anda pelos universos do jazz, erudita e música popular portuguesa explorando as inúmeras possibilidades do clássico piano + contrabaixo + bateria.  O lobby do hotel Tivoli tem desde o início do ano lugar cativo na agenda lisboeta, com estas Live Sessions mensais. Por aqui já passaram The Cuban Piano-Cello Project, Filipe Sousa, Carlos Barreto com o actor André Gago e Kevin Hays e Ricardo Toscano, entre outros. Avenida da Liberdade, 185. 25 Jul (Qui) 19.00. Entrada livre sujeita à lotação do foyer

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Estrada de Chelas no novo roteiro de arte urbana da Green Trekker

Estrada de Chelas no novo roteiro de arte urbana da Green Trekker

A Green Trekker, empresa de viagens de aventura e caminhadas, inaugura este domingo, 28 de Julho, um novo passeio de arte urbana, desta vez na Estrada de Chelas, onde desde o início do ano passado o movimento Cor em Chelas tem estado a criar novas obras. O Street Art Tour Chelas tem início no próximo domingo às 10.00 e termina por volta das 13.00, com ponto de encontro na estação de comboios de Santa Apolónia. Trata-se de um percurso de nível 1, fácil, em terreno plano, com custo de 15€ e inscrição obrigatória neste formulário, onde encontrará outras informações suplementares. @cordechelass/ divulgação | BordaloII | okudart O Street Art Tour Chelas vem juntar-se ao já extenso portefólio da Green Trekker, que inclui Barreiro, Amadora, Odivelas, Almada e, em Lisboa, Quinta das Conchas, Bairro Alto-Intendente, Areeiro-Braço de Prata e Amoreiras-Lx Factory, entre outros. A empresa tem até um guia especializado em arte urbana, Vasco Rodrigues, que, claro, irá conduzir também este novo percurso. @cordechelass/ divulgação | AKACORLEONE Desde o início do ano que as fachadas da Estrada de Chelas que pertencem à autarquia têm vindo a ser pintadas por diversos street artists. O movimento, chamado Cor de Chelas, foi impulsionado por Bordalo II, desde que mudou para ali o seu armazém de trabalho, e pode ser seguido no Instagram em @cordechelass. Vai poder conhecer mais de 25 obras, entre elas as half-half de Bordalo II, como o meio macaco/meio pessoa que fez com Vhils, ou o porco a

Viaje até à pré-história ou ao império romano com estas visitas em Sintra

Viaje até à pré-história ou ao império romano com estas visitas em Sintra

Há três visitas guiadas para comemorar o Dia Internacional da Arqueologia, 24 de Julho, e dar a conhecer o património pré-histórico, romano e islâmico do concelho de Sintra. As duas primeiras visitas são já no próximo fim-de-semana, às 10.00. A outra é a 24 de Julho, quarta-feira, no mesmo horário. As três visitas são de participação gratuita, mas com inscrição obrigatória através do telefone 21 923 8608 ou do e-mail dcul.arqueologia@cm-sintra.pt. Na primeira visita vai ficar a conhecer o monumento funerário do Monge, chamado de tholos do Monge, e uma outra estrutura funerária megalítica, conhecida como anta de Adrenunes (na fotografia). Além do óbvio interesse desta visita conduzida por arqueólogos, o trilho a percorrer é particularmente bonito. A segunda visita é ao sítio arqueológico do Alto da Vigia, nas imediações da Praia das Maçãs. Tal é o interesse, que D. Manuel se deslocou ao local em Agosto de 1505 para ver as estranhas aras encontradas pelos operários quando construíam uma fortificação. Francisco de Holanda, em 1540, desenhou o que se encontrava no local. As escavações arqueológicas de 2008, em busca do santuário romano que sabiam ali ter existido, acabaram por encontrar um ribat, ou seja, um posto de defesa da costa e de recolhimento espiritual islâmico. Reutilizada nessa estrutura estava uma ara romana, que dizia Sol e Oceano na primeira linha, confirmando a existência de um raro santuário dedicado ao deus Oceano, ao Sol e à Lua.  As peças descobertas podem ser

Nus, à noite, no meio da natureza: vem aí uma caminhada nocturna naturista

Nus, à noite, no meio da natureza: vem aí uma caminhada nocturna naturista

A 8ª Caminhada Nocturna Naturista promovida pela Pensamentos ao Vento vai ter lugar no Parque Municipal do Cabeço de Montachique no dia 27 de Julho. Ou melhor, na noite. A caminhada é antecedida por um jantar (bacalhau à Brás, bebidas e café) na sede da associação, em Sacavém, e a Câmara Municipal de Loures assegura o transporte até ao parque florestal. Os participantes só precisam de levar lanterna para iluminar o caminho e podem tomar banho nas instalações do parque no final da caminhada. Os preços de jantar+caminhada são de 7,50€ para sócios, 10€ para convidados de sócios ou sócios de outras entidades naturistas e 15€ para as restantes pessoas. Além dos preços, há mais uma outra diferença entre sócios e não sócios: enquanto os associados podem participar nas actividades naturistas vestidos, desde que a nudez dos outros não os incomode, os não-sócios devem cumprir nudez social obrigatória.  Nos seus 11 anos de existência, a Pensamentos ao Vento já fez oito destas caminhadas (com excepção apenas para o ano a seguir à fundação e os da pandemia), e continua a promover diversos eventos naturistas e não naturistas, tendo sempre como objectivo o bem-estar e a aproximação das pessoas à natureza. Pretendem com eles abrir a sociedade ao naturismo e desfazer tabus e ideias feitas sobre a prática desta filosofia de vida. Há sardinhadas, caracoladas (a última reuniu 40 pessoas), festas de Natal, torneios de setas, peddy-papers e, todas as sextas, caminhadas nocturnas – estas são activi

MILL, casa de criativos e de partilha de conhecimento

MILL, casa de criativos e de partilha de conhecimento

“Nós aqui gostamos de fazer coisas, jogos, coisas que surpreendem – coisas que surpreendem de uma forma geral, muitas coisas interactivas. Este espaço é colaborativo e dedicado à partilha de conhecimento”, apresenta Maurício Martins, um dos fundadores do MILL–Makers in Little Lisbon, que fez agora 10 anos (e uma grande festarola). Por causa disso, no espaço ainda estão expostos muitos protótipos de trabalhos. Como um ecrã onde aparece de repente um emoji que Maurício acabou de escolher no seu telemóvel e é a base de um trabalho que fizeram na Livraria Sá da Costa, em que a vitrine se tornava interactiva e o desafio para quem passava era escrever com emojis os versos de Os Lusíadas que eram apresentados. As traduções em emojis eram impressas na livraria e publicadas numa conta de Twitter. Francisco Romão PereiraTiago Rorke, Willpower, Maurício Martins, Mara Hotchi Gregoriu e Justine Latour Ao MILL interessa a partilha de conhecimento, o desenvolvimento de novas ferramentas em open source, a junção da arte e da tecnologia, e fornecer ferramentas às pessoas para que possam elas próprias criar as suas experiências. Para isso, promovem workshops, como o Open Light Lab e o Open Sound Lab, e mesmo um encontro físico, nas suas instalações – o meetup do Tech Art Lisboa – todas as segundas quartas-feiras de cada mês, para quem quiser vir mostrar o que anda a fazer ou precisar de ajuda para concretizar ideias mais ambiciosas. Também promovem residências temporárias e colaborações e ac

Vai haver fado nas vielas mais escondidas de Alfama, Castelo e Mouraria

Vai haver fado nas vielas mais escondidas de Alfama, Castelo e Mouraria

É uma receita de sucesso do Museu do Fado, que continua a repeti-la. Nos meses de Julho e Agosto, às sextas, sábados e domingos à tarde, é lá o ponto de encontro para ouvir os primeiros fados e depois partir em passeio pelas ruas de um dos bairros históricos, com mais duas paragens em que fadista, guitarra portuguesa e viola de fado se fazem ouvir. As visitas começam às 16.00 no Museu do Fado e terminam por volta das 18.00, e pede-se inscrição através de comunicacao@museudofado.pt. Os elencos que se vão ouvir são de bem conhecidas casas em que há fado, como a Tasca do Jaime, o São Miguel D'Alfama, Fado na Morgadinha, Alfama Grill, A Fama de Alfama, Porta de Alfama, Esquina de Alfama, Taverna d'El Rey, As Lucindas, Tasquinha Canto do Fado, Bohemia LX Sé ou o Estaca Zero.  Os nomes dos fadistas já estão fechados para todas as datas, mas não os dos músicos. Ainda assim, veja aqui o programa e fique a saber também que bairro é visitado em cada sessão. Julho 5 (Sex) Alfama Miguel Dias, fadista. Hélder Machado, guitarra portuguesa, David Moura, viola de fado. Elenco São Miguel D'Alfama 6 (Sáb) Alfama Madalena Gil, fadista. André Ribeiro, guitarra portuguesa, Ginestal Martins, viola de fado. Elenco Tasca do Jaime 7 (Dom) Mouraria Rui Costa, fadista. Músicos a anunciar 12 (Sex) Alfama Linda Leonardo, fadista. Fernanda Maciel, guitarra portuguesa, Vítor Pereira, viola de fado. Elenco Fado na Morgadinha 13 (Sáb) Castelo Luís Matos, fadista. Músicos a anunciar 14 (Dom) Alfama Henriqueta

Neste jardim, não faltam cadeiras. Mas ninguém se senta nelas

Neste jardim, não faltam cadeiras. Mas ninguém se senta nelas

No Largo das Pimenteiras, em Carnide, há relva, árvores e... cadeiras. Muitas e estranhas cadeiras. A primeira a chamar-nos a atenção está suspensa no ar, tem uma estrela, um coração e um nariz de palhaço. Outra é uma cadeira-escadote, talvez para podermos subir por ele acima e chegar à Lua que está lá no alto. Numa outra, altíssima, as quatro pernas reduzem-se a duas, a lembrar umas andas. E há ainda mais uma, mais à frente, que diz Lídia. O que é isto afinal? Talvez seja melhor ir ver o que dizem as placas. “Dia Mundial do Teatro 2023. Homenagem a Lídia Franco”, lê-se em letras gordas. Por cima, uma citação: “Tirem-me tudo, menos o sentido de humor e a lucidez” – é a cara da actriz.  A cadeira-nariz-de-palhaço é de João Ricardo; a cadeira-escadote, de Margarida Carpinteiro; e a cadeira em andas é de João Mota, com a frase “É preciso ter coragem”. Foi mesmo preciso tê-la, para em 1972, antes da Revolução, fundar A Comuna. A muito bonita cadeira que termina em ramos de árvore é dedicada a Maria do Céu Guerra: “Foge-se da infelicidade, combatendo-a... As pessoas nasceram para ser felizes, brilhantes e solidárias.” A cadeira engenhocas, com hélice, torneira e livros que dão o equilíbrio da perna em falta, é cheia de recursos, como o escritor e dramaturgo que homenageia: António Torrado, que muito falou de cadeiras. “Ao A. Torrado do J. Barros” pode ler-se na peça assinada por José Carlos Barros, marionetista e cenógrafo. Francisco Romão PereiraA cadeira de homenagem a António

Arte urbana nas Escadinhas de São Cristóvão precisa de assinaturas

Arte urbana nas Escadinhas de São Cristóvão precisa de assinaturas

As Escadinhas de São Cristóvão vão estar mais movimentadas do que o habitual na próxima terça-feira, 2 de Julho. O objectivo é que, entre as 16.00 e as 22.00, como explica o artista Rafael Oliveira Tavares, se consiga atrair o maior número de pessoas possível para dar a conhecer o projecto de transformação da escadaria. Transformar como? Através de uma acção de co-criação de arte urbana, para a qual todos estão convidados. Os artistas locais estarão presentes para guiar os participantes, que não precisam de experiência artística anterior. Mas no dia 2 ainda ninguém vai meter mãos à obra, porque para isso é necessário reunir as assinaturas que permitem à Câmara de Lisboa emitir uma autorização. É para recolher essas assinaturas que se vai fazer a festa, com a banda Zazueira e com quem mais quiser levar o seu instrumento e juntar-se aos músicos. No local estarão alguns dos artistas para conversar sobre a intervenção e vai haver uma simulação em três degraus, onde vai ser colocada uma fita em papel, da mesma grossura do degrau, com o desenho em mosaico, como amostra de como ficaria no futuro. A ideia é saber a opinião das pessoas e também se estarão interessadas em participar na criação. DREscadinhas de São Cristóvão Rafael conta-nos que a intervenção nas escadas é só o culminar de um projecto bem maior, intitulado Rota de Memórias, que foi seleccionado pelo HUB-IN. O HUB-IN é um consórcio composto por oito cidades piloto: Lisboa, Belfast, Brasov, Génova, Angoulême, Nicósia, S

Do dia para a noite: passeios num parque dividido entre a arte e a natureza

Do dia para a noite: passeios num parque dividido entre a arte e a natureza

É coisa valente: vão ser sete horas de caminhadas (não exigentes), ao encontro das sete instalações artísticas que os participantes deste Paisagens Partilhadas vão apresentar na Quinta do Pisão. Artistas, instituições culturais e investigadores europeus com preocupações ecológicas e sociais desenvolveram uma reflexão sobre as noções de arte, paisagem e território, e o resultado disso vai poder ser visto e vivido nos próximos fins-de-semana 29 e 30 de Junho e 6, 7, 13 e 14 de Julho na Quinta do Pisão, 13 hectares de paisagem que têm vindo a ser regenerados desde o fim do século XX, em pleno Parque Natural de Sintra-Cascais. Para a edição de 2024, Stefan Kaegi, encenador suíço e membro do colectivo Rimini Protokoll, e a curadora Caroline Barneaud, do Théâtre de Vidy, convidaram dez artistas de países europeus para partilharem a sua visão da paisagem natural: Chiara Bersani e Marco D’Agostin (Itália), El Conde de Torrefiel (Espanha), Sofia Dias e Vítor Roriz (Portugal), Begüm Erciyas e Daniel Kötter (Turquia, Bélgica, Alemanha), Stefan Kaegi (Alemanha, Suíça), Ari Benjamin Meyers (Alemanha) e Émilie Rousset (França).   Chloe CohenPaisagens Partilhadas A participação portuguesa vai incluir a Orquestra de Câmara Portuguesa – Marta Vilaça (flauta), Álvaro Correia Pinto (saxofone tenor e soprano), Rita Nunes (saxofone alto e barítono), Tiago Pagaimo (trombone), Carolina Godinho (trompete) e João Aibéo (tuba e direcção musical) – e pessoas com as mais diversas profissões, de tracto

Em noite de Lua Cheia especial, há visita guiada no Parque de Monsanto

Em noite de Lua Cheia especial, há visita guiada no Parque de Monsanto

Neste sábado, 22 de Junho, o Parque de Monsanto convida os lisboetas a virem em passeio pelo parque florestal ver uma Lua Cheia especial – e a visita é gratuita. Esta Lua Cheia, também chamada de Lua Vermelha, será a mais baixa no céu deste ano, porque quase coincide com o solstício de Verão, o mais longo dia do ano, esta quinta-feira. Nas latitudes mais altas da Europa, isso pode dar-lhe uma tonalidade avermelhada, parecida com a que às vezes se vê durante o nascer ou o pôr-do-sol, daí ter o nome de Lua Vermelha. Por cá, esperemos que as condições de visibilidade permitam boas observações. O percurso é guiado por Fernando Louro Alves, do Parque de Monsanto, tem início às 19.30 e permitirá apreciar o pôr-do-sol e a subida da lua no céu. Sendo a Lua Cheia mais baixa do ano, o ponto de observação deverá ser alto. É o que vai acontecer. O ponto de encontro é em Alcântara, frente ao restaurante A Tapadinha, junto ao pilar da Ponte 25 de Abril. Daí, um autocarro leva os participantes até ao Moinho do Alferes/Penedo, onde começa o percurso que vai permitir observar também a fauna nocturna, e sentir as diferenças em relação ao dia, nas encostas oeste e sul do parque florestal – à luz da Lua Cheia. Percurso noturno – Lua Cheia, Lua Vermelha. Ponto de encontro: frente ao restaurante A Tapadinha. Calçada da Tapada, 41. 22 Jun (Sáb) 19.30-00.00. Participação gratuita sujeita a inscrição para monsanto.inscricoes@cm-lisboa.pt Siga o canal da Time Out Lisboa no Whatsapp + Ir à praia de au

Nos 40 anos da morte de Variações, há fotografias inéditas ainda por expor

Nos 40 anos da morte de Variações, há fotografias inéditas ainda por expor

As fotografias são de Teresa Couto Pinto, que foi agente, fotógrafa, e também amiga, de António Variações na década de 80. Essa relação de intimidade e cumplicidade transparece nestas três fotografias só agora divulgadas, que vêm juntar-se a outras cinco, à venda na loja online da produtora de exposições Terra Esplêndida.  As reproduções fine art das fotografias são feitas a partir dos negativos originais de Teresa Couto Pinto e numeradas e assinadas por ela. Parte da receita da venda das fotos é direccionada para a conservação e digitalização dos negativos que compõem a colecção que a fotógrafa guarda há mais de 40 anos e também para a preparação da sua primeira exposição dedicada a António Variações. Teresa Couto Pinto"A Tesoura" É uma selecção de 50 das suas fotografias, algumas delas inéditas, como é o caso das três agora dadas a conhecer, que Teresa Couto Pinto pretende mostrar em exposição. Para isso, juntou-se à produtora Terra Esplêndida, com quem procura um parceiro (museu, galeria ou similar) que queira associar-se, nesta data redonda, a uma homenagem a este tão absolutamente livre e difícil de classificar ícone da cultura pop portuguesa do século XX. António Joaquim Rodrigues Ribeiro nasceu a 3 de Dezembro de 1944 no lugar de Pilar, em Amares, distrito de Braga. Com 12 anos veio para Lisboa trabalhar numa mercearia. Após cumprir serviço militar em Angola, em 1970, foi para Amesterdão, onde se tornou cabeleireiro, e depois para Londres. Na década de 70, abriu um

Está quase: Jardins do Bombarda abrem este fim-de-semana

Está quase: Jardins do Bombarda abrem este fim-de-semana

Na Gomes Freire, pinta-se o muro de 37x4,5 metros do antigo Miguel Bombarda. O Colectivo Maker BLAB e o Yes You Can Spray vão distribuindo logotipos pela parede, enquanto Afonsoul avança no mural. É já este fim-de-semana que o suspense chega ao fim: o Jardins do Bombarda – Centro Cultural e Comunitário, projecto do LARGO Residências que ocupa parte do território do antigo hospital psiquiátrico Miguel Bombarda, vai ser inaugurado. No sábado, 15 de Junho, vai ser dado a conhecer o projecto em curso e as primeiras instalações modulares construídas pelo grupo de trabalho, que permitiram que praticamente todos os projectos residentes no Quartel do Cabeço da Bola viessem para aqui. A nova localização do LARGO Residências resulta de uma parceria com a ESTAMO e vai permitir dar continuidade às actividades a que o LARGO nos habituou, com projectos e iniciativas cidadãs culturais e sociais.   Sara Choupina   Os Jardins do Bombarda vão ter jardins, naturalmente, mas agora abertos a todos, um restaurante e bar, uma loja de arte, espaços de trabalho, espaços de programação cultural, residências artísticas e a Sala Estúdio Valentim de Barros, a concluir até fim de 2024. No Verão e no Outono serão muitas as actividades ao ar livre, neste novo espaço que vai estar aberto entre terça-feira e domingo, das dez da manhã à meia-noite. O programa da inauguração As manhãs deste fim-de-semana inaugural acolhem as famílias num espaço pensado para elas, o Espaço Criação e Comunidade, com workshops d

“Lisboa em revolução 1383 – 1974” inaugura no Palácio Pimenta e estamos todos convidados

“Lisboa em revolução 1383 – 1974” inaugura no Palácio Pimenta e estamos todos convidados

O Museu de Lisboa começou em 2022 a preparar a sua exposição comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril e o resultado pode ser visto no Pavilhão Preto a partir de sábado, 25 de Maio. “Lisboa em revolução 1383 – 1974. 6 momentos que mudaram a nossa história. 1383, 1640, 1820, 1836, 1910, 1974” é comissariada por Daniel Alves, investigador do Instituto de História Contemporânea da NOVA FCSH especializado em história do século XIX, e tem projecto expositivo de António Viana (espere beleza e surpresa). Faltavam 48 horas para a inauguração e era difícil acreditar que às 17.00 de sábado tudo estaria pronto. Em cada esquina um escadote, por todo o lado pessoas entregues às mais variadas tarefas. Daniel Alves, o comissário, guia-nos pelas salas e vai-nos dando a conhecer algumas peças extraordinárias, desde logo o mapa da cidade na parede que abre a exposição. Trata-se de uma montagem do levantamento da planta de Lisboa de 1904-11, que junta as 249 plantas que o compõem e que cobre toda a parede que abre a exposição. É o primeiro mapa em que o concelho de Lisboa já tem as dimensões actuais, incluindo, por exemplo, o concelho de Belém, que não lhe pertencia. HGS/ Time OutPaulo Almeida Fernandes e Daniel Alves depois de desembrulharem o mapa de Portugal com o planeamento da operação militar do 25 de Abril Em cada núcleo, pode ver-se num ecrã a apresentação de cada um destes seis momentos de tensão da história da cidade (e do país), dando um enquadramento aos objectos expostos. Como, po