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Cadela de 5 anos morre em transporte terrestre, e família recebe o corpo em isopor

Tutores da golden retriever Gaia acusam a empresa responsável pelo traslado, a Moovipet, de negligência

5 jul 2024 - 20h00
(atualizado às 23h32)
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Tutores da golden retriever Gaia acusam a empresa responsável pelo traslado, a  Moovipet, de negligência
Tutores da golden retriever Gaia acusam a empresa responsável pelo traslado, a Moovipet, de negligência
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Uma cadela de 5 anos, chamada Gaia, morreu enquanto era transportada de São Luís (MA) para São Paulo, em 28 de junho. A família do animal, que optou pelo transporte terrestre por medo de que ela pudesse morrer durante uma viagem aérea, como ocorreu com o cão Joca, acusa a empresa responsável pelo traslado de negligência.

Os tutores contrataram os serviços da Moovipet, que faz o transporte terrestre de animais. Gaia embarcou no dia 26 de junho em uma viagem que iria percorrer 11 Estados. No dia seguinte, o rastreador indicava que a van que levava a golden retriever estava parada. A família tentou contato com a empresa, mas não obteve retorno.

Na manhã de 28 de junho, eles foram informados de que o veículo havia quebrado ainda no Pará. A tutora, então, questionou se os animais seriam retirados do carro para não sofrerem de hipertemia. Um funcionário assegurou que essa medida seria tomada. Horas depois, a família foi informada que Gaia tinha morrido. 

"A empresa não soube explicar o que aconteceu, não deram nenhum detalhe sobre sua morte, muito menos atestado de óbito ou prontuário de atendimento em clínica veterinária. Para piorar, relutaram em enviar o corpo dela, sugerindo incinerá-lo ou até mesmo descartar pela estrada. Só Deus sabe como", diz o relato dos tutores em uma rede social. 

Após muita insistência, a empresa aceitou enviar o corpo de Gaia de volta para São Luís, no dia 30 de junho, "em um carro de aplicativo e dentro de um isopor muito mal refrigerado, embalado num saco preto. Foi um choque total. Nos recusamos a receber o corpo nessas condições. Registramos um BO  [Boletim de Ocorrência] e conseguimos que uma clínica veterinária em São Luís mantivesse o corpo sob refrigeração até o dia 01/07, quando o levamos à UEMA [Universidade Estadual do Maranhão] para autópsia. Até agora, a empresa não nos enviou nenhuma documentação, fotos ou vídeos da Gaia, nem tampouco atestado de óbito, inclusive tentaram conseguir esse atestado até com a clínica de São Luís que ficou com ela sob refrigeração. Total absurdo.", desabafou. 

A Polícia Civil do Maranhão vai investigar o caso. Os tutores de Gaia iniciaram uma campanha pelas redes sociais pedindo justiça pela cadela.

Entre os comentários, eles passaram a receber outros relatos de tutores que também tiveram os seus pets mortos em viagem com a Moovipet. 

O Terra tentou contato com a Moovipet, mas não obteve retorno até o momento. O espaço segue aberto. 

Fonte: Redação Terra
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