The Division 2 veio para corrigir erros do seu antecessor apresentado gráficos melhorados e muitas horas de jogo

A Ubisoft fez o dever de casa ao lançar uma continuação recheada de conteúdo e com poucos bugs comparados ao título anterior. The Division 2 impressiona não só pelos gráficos, mas também pela sua jogabilidade envolvente do começo ao fim, tornando-se ainda mais atrativo quando avaliado pela diversidade de missões e combates intensos disponíveis no game, seja no modo multiplayer ou no modo solo.

Apesar do título carregar a assinatura do escritor Tom Clancy’s, o enredo não é lá dos mais cativantes. A história é uma sequência dos acontecimentos de The Division e se passa 7 meses após a infecção por vírus que atingiu Nova York. O cenário desta vez é a Washington, capital dos Estados Unidos, e o jogador deve assumir o papel de um agente especial da “Divisão” para evitar que as facções formadas por religiosos extremistas, saqueadores e fascistas assumam o poder do país e acabem com a democracia.

Infelizmente, a estrutura narrativa e nada criativa de eventos que o jogador enfrentava no primeiro jogo da série, ainda está presente por aqui. Durante as missões, o jogador invade o local, enfrenta os inimigos, os inimigos mais fortes, os subchefes até a chegada do Boss. Com o tempo isso acaba ficando enjoativo, mas é compensado pelos confrontos realistas que enchem os olhos de alegria.

Se não houve muito investimento na trama, não se pode dizer o mesmo do gráfico. A cidade de Washington foi praticamente reproduzida de 1 para 1 no jogo, sendo mais 177 km² de áreas exploráveis para o jogador realizar todas as missões. A ambientação também está impecável. Os detalhes da Casa Branca são impressionantes, mesmo em situação de guerra.

No mapa ainda existem diversos assentamentos bem desenhados com NPCs que fornecem missões, vendem equipamentos e também dão alguns itens colecionáveis para serem coletados. O arsenal do jogo também foi melhorado ganhando uma variedade de pistolas, espingardas, metralhadoras e outras armas, além de apetrechos e dispositivos que ajudam nas missões, como drones, também presentes no primeiro game.

É possível seguir diversos caminhos diferentes para se divertir no jogo. Se no título anterior as missões primárias e secundárias não eram o suficiente para empolgar, nessa versão elas foram aprimoradas, assim como as Raids, que agora podem ser jogadas com até 8 jogadores, e as Dark Zones, onde é coletar itens não infectados ao mesmo tempo em que se enfrenta outros players e NPCs em um nível de dificuldade elevado.

Outros modos também foram adicionados nesta versão, como o “Conflit”, no qual ganha quem conseguir eliminar o time adversário primeiro, e o “Domination”, onde é necessário permanecer dentro de uma área para realizar missões e atingir o objetivo de pontos antes dos adversários.

A arvore de aprimoramento está com novas habilidades que podem ser adquiridas ao subir de nível. Ao chegar no level 30, o jogador pode escolher uma especialização para usar armas especificas e habilidades únicas. Ele pode optar por ser um Sobrevivencialista, um Demolidor ou um Atirador de Elite.
Um dos grandes acertos de The Division 2 foi em investir em conteúdo end game. No mesmo esquema de temporadas visto em outros games do gênero, a Ubisoft vai disponibilizar atualizações, episódios, novos modos de jogo e até um passe de temporada para obter episódios e especializações com ante antecedência. Uma forma de deixar o jogo ainda mais vivo para se passar horas e horas jogando.