Cristina Junqueira

Cristina Helena Zingaretti Junqueira, mais conhecida como Cristina Junqueira, é uma das fundadoras do Nubank, uma das maiores fintechs brasileiras e considerada a quarta maior do país em número de clientes, ficando atrás apenas da Caixa Econômica Federal, Bradesco e Itaú. A empresária foi incluída na lista da revista Forbes como uma das mais ricas do mundo em fevereiro de 2024, ocupando a 2152ª posição no ranking global. A fortuna dela é estimada em US$ 1,6 bilhão (cerca de R$ 8,6 bilhões, em conversão direta), segundo a última atualização da revista.

Nascida em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, no dia 15 de setembro de 1982, Cristina Junqueira é formada em engenharia industrial e possui mestrado na mesma área, ambos pela Universidade de São Paulo (USP), al��m de uma especialização em finanças e marketing na Northwestern University, no estado de Illinois, nos Estados Unidos.

Cristina fundou o Nubank em 2013, quando tinha 30 anos, junto a David Vélez e Edward Wible. Na época da criação do serviço, ela atuava como atendimento financeiro dentro da empresa, enquanto Vélez era o CEO e Wible, CTO. A executiva se tornou bilionária quando o Nubank estreou na Bolsa de Valores em Nova York, em dezembro de 2021. Na época, as ações do banco valiam US$ 45 bilhões, e sua participação, de quase 3%, garantia US$ 1,3 bilhão em ações.

Antes de fundar o Nubank, Cristina Junqueira foi gerente de portfólio dos cartões de crédito Itaucard, líder de marketing e produto do LuizaCred, o cartão de crédito da Magazine Luiza, Superintendente do extinto Unibanco — instituição da qual também foi estagiária no início da carreira, e consultora em dois grupos internacionais sediados em São Paulo.

Em junho de 2024, se envolveu em uma polêmica ao publicar uma foto agradecendo ao convite que havia recebido para participar do evento de natureza conservadora “We Who Wrestle With God”, organizado pela produtora de vídeos Brasil Paralelo, famosa por criar conteúdos de extrema direita. Nas redes sociais, diversos clientes criticaram a postura da empresária e, por consequência, do Nubank, iniciando um boicote à empresa e aos seus cartões de crédito. O banco emitiu uma nota afirmando ter postura “apartidária”.