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A Teoria da Pixar consiste em uma suposição de que todos os filmes do estúdio estão conectado em um universo compartilhado. Famosa na Internet desde o surgimento, a ideia foi criada pelo editor e roteirista Jon Negroni depois de notar uma série de easter eggs (ou referências) entre os filmes, e ganha força a cada novo lançamento do estúdio. O Buzz Lightyear, de Toy Story (1995), por exemplo, que é visto na mão de uma criança em Procurando Nemo (2003). Já o próprio Nemo aparece no quarto da Boo em Monstros S. A. (2001).

A seguir, entenda a Teoria da Pixar e confira a lista dos filmes organizada pelo TechTudo em ordem cronológica, de acordo com a linha temporal apresentada por Jon Negroni . Vale lembrar que todos os filmes da lista estão disponíveis no catálogo do Disney+. Em cada item, você encontra informações sobre o enredo, elenco, repercussão e como o filme se relaciona com a teoria. Confira, a seguir.

Em Toy Story 2, Woody e seus amigos experimentam emoções humanas profundas — Foto: Reprodução/IMDb
Em Toy Story 2, Woody e seus amigos experimentam emoções humanas profundas — Foto: Reprodução/IMDb

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Na matéria a seguir, você vai encontrar os seguintes tópicos organizados pelo TechTudo:

  1. Elementos (2023)
  2. O Bom Dinossauro (2015)
  3. Valente (2012)
  4. Luca (2021)
  5. Os incríveis 1 e 2 (2004 e 2018)
  6. Lightyear (2022)
  7. Toy Story (1995) e Toy Story 2 (1999)
  8. Red: Crescer é uma Fera (2022)
  9. Procurando Nemo (2003) e Procurando Dory (2016)
  10. Ratatouille (2007)
  11. Toy Story 3 (2010) e Toy Story 4 (2019)
  12. Up: Altas Aventuras (2009)
  13. Divertida Mente (2015)
  14. Viva: A Vida é Uma Festa (2017)
  15. Soul (2020)
  16. Carros (2006), Carros 2 (2011) e Carros 3 (2017)
  17. Walle-E (2008)
  18. Vida de Inseto (1998)
  19. Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica (2020)
  20. Universidade Monstros (2013)
  21. Monstros S.A (2001)

O que é a Teoria da Pixar?

A Teoria da Pixar afirma que todos os filmes do estúdio Pixar coexistem em um mesmo universo compartilhado, estão relacionadas entre si e vinculados a uma linha do tempo. Criada pelo renomado editor e roteirista Jon Negroni em 2013, a teoria seria sustentada através dos diversos easter eggs presentes nas animações e está em constante evolução, a cada novo lançamento de filme.

Na teoria, chamada pelo próprio Negroni de Grande Teoria Unificadora dos Filmes da Pixar, não apenas os universos, mas também todos os personagens da Pixar estão conectados em algum nível. Em seu site, há uma linha temporal atualizada constantemente, onde os filmes estão organizados da maneira em que ele acredita fazer sentido para a teoria.

Buzz e Woody já foram easter eggs em outros filmes da Pixar — Foto: Divulgação/Walt Disney Pictures
Buzz e Woody já foram easter eggs em outros filmes da Pixar — Foto: Divulgação/Walt Disney Pictures

A teoria já foi confirmada pelo estúdio?

Oficialmente, a teoria nunca foi confirmada pelo estúdio, mas a Disney já deu indícios de que ela pode, sim, ser canônica. Em suas redes sociais, a empresa já compartilhou imagens onde aparecem diversas conexões entre as animações, além de um vídeo com os famosos easter eggs que aparecem nos filmes, sugerindo que eles habitam o mesmo universo.

Muitos fãs, por sua vez, embarcaram na ideia de Jon Negroni e adotaram a teoria como verdadeira. Estando certa ou não, fato é que muitas questões relacionadas às produções da Pixar fazem sentido segundo a teoria.

A ordem cronológica dos filmes segundo a Teoria da Pixar

1. Elementos (2023)

Os elementos fogo, água, terra e ar são os cidadãos de Cidade Elemento. A jovem fogo Ember (voz de Leah Lewis) faz amizade com o divertido água Wade (voz de Mamoudou Athie) e eles descobrem que conseguem se tocar sem se machucar, causando novas reações químicas. Tudo leva a crer que Elementos se passa antes de qualquer forma de vida orgânica existir no planeta Terra, sendo provavelmente o fio inicial da linha do tempo do universo da Pixar.

Com direção de Peter Sohn (Homem-Aranha: Através do Aranhaverso), Elementos conta com as vozes de Leah Lewis (Nancy Drew), Mamoudou Athie (Tipos de Gentileza), Ronnie Del Carmen (Soul), Shila Ommi (Teerã) e Catherine O'Hara (Máfia da Dor). Na crítica especializada, a animação recebe nota 7,0 no IMDb e tem aprovação de 73% no Rotten Tomatoes.

Ember e Wade constroem uma amizade improvável em Elementos — Foto: Reprodução/IMDb
Ember e Wade constroem uma amizade improvável em Elementos — Foto: Reprodução/IMDb

2. O Bom Dinossauro (2015)

Em O Bom Dinossauro, o meteoro que exterminou os dinossauros no nosso mundo milhões de anos atrás mudou de curso e não atingiu a Terra. Na pré-história alternativa, os dinossauros evoluíram muito e se tornaram altamente inteligente, podendo viver ao lado dos humanos. E foi assim que o apatossauro Arlo (voz de Jack McGraw e Raymond Ochoa) e jovem das cavernas Spot (voz de Jack Bright) se tornam melhores amigos.

A evolução e inteligência dos dinossauros é de extrema importância para o desenrolar da Teoria da Pixar. Além disso, o dinossauro Arlo é um suposto easter egg em Universidade Monstros, onde uma miniatura de apatossauro pode ser avistada no quarto de uma criança. Com nota 6,7 no IMDb e 75% no Rotten Tomatoes, o elenco de O Bom Dinossauro traz as vozes de Jack McGraw (Paddleton), Raymond Ochoa (Astrid Clover), Jack Bright (Universidade Monstros) e Steve Zahn (LaRoy, Texas).

Em O Bom Dinossauro, Arlo e Spot se tornam melhores amigos — Foto: Reprodução/IMDb
Em O Bom Dinossauro, Arlo e Spot se tornam melhores amigos — Foto: Reprodução/IMDb

3. Valente (2012)

Já na Idade Média, a princesa Merida (voz de Kelly Macdonald) decide quebrar as regras tradicionais de se casar com o filho de um aliado do rei das Terras Altas das Escócia, o seu pai Fergus (voz de Billy Connolly). Sua decisão cria conflitos entre a princesa e sua mãe Elinor (voz de Emma Thompson), fazendo-a recorrer a ajuda de uma bruxa, que dá a Merida um bolo enfeitiçado e transforma a sua mãe em um urso. A bruxa que ajuda Merida é portadora do fogo-fátuo, de extrema importância para o desenrolar da Teoria da Pixar.

O fogo-fátuo é uma entidade mágica que permite que a bruxa transforme animais e objetos em seres sencientes, humanos em animais e viaje no tempo através de portais de madeira. No elenco estão Kelly Macdonald (Passei por Aqui), Billy Connolly (O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos), Emma Thompson (Cruella) e Kevin McKidd (A Anatomia da Grey). No IMDb, a animação recebe nota 7,1, enquanto no Rotten Tomatoes a aprovação é de 79%.

Merida faz de tudo para não ser obrigada a casar, até enfeitiçar a própria mãe em Valente — Foto: Reprodução/IMDb
Merida faz de tudo para não ser obrigada a casar, até enfeitiçar a própria mãe em Valente — Foto: Reprodução/IMDb

4. Luca (2021)

Luca (voz de Jacob Tremblay) é um monstro marinho que se transforma em humano quando está em terra, e se torna melhor amigo de Alberto (voz de Jack Dylan Grazer), que também é um monstro marinho e humano. Os dois fazem amizade com a humana Giulia (voz de Emma Berman) e o trio passa todo o verão participando de competições de triatlo, andando de Vespa e comendo muita massa, enquanto evitam se molhar a qualquer custo para não serem descobertos e fogem dos pais de Luca, que buscam o menino-monstro desesperadamente.

A animação Luca (nota 7,4 no IMDb e 91% no Rotten Tomatoes) é repleta de easter eggs não só da Pixar, como de produções da Disney. A Luxo Ball, conhecida bola da Pixar, é vista em cima de um telhado e um barco que passa por Luca tem o nome de Elena, nome da avó de Miguel em Viva: A Vida é Uma Festa. Ainda é possível ver um Pato Donald de pelúcia e o livro Le Avventure di Pinocchio, de Carol Collodi, que inspirou o clássico infantil. Jacob Tremblay (Doutor Sono), Jack Dylan Grazer (Shazam! Fúria dos Deuses) e Emma Berman (Supergatinhos) formam o elenco principal de Luca.

Giulia recebe Luca e Alberto em sua casa com muita massa italiana — Foto: Reprodução/IMDb
Giulia recebe Luca e Alberto em sua casa com muita massa italiana — Foto: Reprodução/IMDb

5. Os Incríveis 1 e 2 (2004 e 2018)

Em Os Incríveis, a família de super-heróis precisa manter as aparências perante a sociedade enquanto mantém o mundo a salvo. No primeiro longa, o vilão Síndrome (voz de Jason Lee) deseja se vingar do Sr. Incrível (voz de Craig T. Nelson), que o ignorou na infância, e para isso cria robôs de Inteligência Antificial, como o Omnidroid, e a Energia de Ponto Zero de alta tecnologia. De acordo com a Teoria da Pixar, após o Omnidroid ser destruído, objetos inanimados absorvem a Energia de Ponto Zero restante, fazendo com que eles ganhem vida.

Já em Os Incríveis 2, Helen (voz de Holly Hunter) assume as rédeas tentando limpar a imagem da família de super-heróis frente a um público desacreditado de sua eficiência e real necessidade. Enquanto isso, o vilão Winston Deavor (voz de Bob Odenkirk) tenta controlar o mundo através das telas de computador, dominadas pelas supercorporações em ascensão, como a empresa de telecomunicações DevTech de Deavor e a Buy n Large (BnL). Na crítica, as notas de Os Incríveis 1 e 2 são, respectivamente, 8,0 e 7,5 no IMDb e 97% e 93% no Rotten Tomatoes.

A família Incrível precisa salvar o mundo e manter as aparências em Os Incríveis — Foto: Reprodução/IMDb
A família Incrível precisa salvar o mundo e manter as aparências em Os Incríveis — Foto: Reprodução/IMDb

6. Lightyear (2022)

Lightyear narra a história do célebre patrulheiro espacial que deu origem ao boneco Buzz Lightyear. Abandonado em um planeta a 4,2 milhões de anos-luz da Terra, Lightyear (voz de Chris Evans) recruta Izzy (voz de Keke Palmer), Mo (voz de Taika Waititi), Darby (voz de Dale Soules) e do gato robô Sox (voz de Peter Sohn) para encarar o Imperador Zurg (voz de James Brolin) e seu maligno exército de robôs, poder viajar no tempo e voltar para casa.

O curioso de Lightyear é que a ficção científica é um filme dentro de outro filme, já que ele existe dentro do universo de Toy Story e onde provavelmente Andy conheceu o personagem e desejou ter o seu boneco, Buzz Lightyear. Desta forma, Lightyear obrigatoriamente está situado antes dos acontecimentos de Toy Story na linha do Tempo da Teoria da Pixar. Suas notas na crítica são 6,1 no IMDb e 74% no Rotten Tomatoes.

Lightyear inspirou a criação do boneco Buzz Lightyear — Foto: Reprodução/IMDb
Lightyear inspirou a criação do boneco Buzz Lightyear — Foto: Reprodução/IMDb

7. Toy Story (1995) e Toy Story 2 (1999)

Em Toy Story e Toy Story 2, a temática de objetos inanimados ganhando vida é explorada. Conforme a Teoria da Pixar, os brinquedos absorveram os vestígios da Energia de Ponto Zero após os acontecimentos em Os Incríveis. Na primeira animação, Woody (voz de Tom Hanks), brinquedo preferido de Andy (voz de John Morris) lidera a coleção de brinquedos do menino e todos compartilham de emoções humanas, até o ciúme com a chegada de Buzz Lightyear (voz de Tim Allen).

No segundo longa, Woody e seus amigos exploram sentimentos humanos mais profundos, como quando o cowboy sente medo da morte ao ter seu braço descosturado. Ao se depararem com brinquedos de uma gangue, os parceiros de Woody experimentam questionamentos como o sentido de sua existência e ressentimento. A repercussão dos filmes na crítica especializada, respectivamente, é de notas 8,3 e 7,9 no IMDb e ambos possuem aprovação de 100% no Rotten Tomatoes.

Os brinquedos de Andy experimentam emoções humanas em Toy Story — Foto: Reprodução/IMDb
Os brinquedos de Andy experimentam emoções humanas em Toy Story — Foto: Reprodução/IMDb

8. Red: Crescer é uma Fera (2022)

Mei Lee (voz de Rosalie Chiang) é uma adolescente de 13 anos vivendo toda a turbulência da puberdade. Com os hormônios em ebulição e as emoções à flor da pele, a menina se transforma em um panda vermelho gigante sempre que fica exaltada demais, para o bem e para o mal, por conta de uma maldição familiar. Para voltar a ser humana, Mei Lee precisa manter os ânimos sob controle. O bem avaliado filme (7,0 no IMDb e 95% no Rotten Tomatoes) faz alusão às mudanças hormonais da vida de qualquer menina.

Mas, para a Teoria da Pixar, Red: Crescer é uma Fera se conecta com o já citado fogo-fátuo da bruxa de Valente. Para tentar conter o panda vermelho de Mei Lee, sua família faz um ritual para prendê-lo em um talismã. Durante o ritual, a menina se transporta para um outro plano de existência, que será visto também em Soul. Além de Rosalie Chiang (A Jornada de Jin Wang), o elenco da animação conta com as vozes de Sandra Oh (Quiz Lady), Ava Morse (Alguém em Algum Lugar) e Maitreyi Ramakrishnan (Eu Nunca...).

Mei Lee se transforma em um panda vermelho gigante toda vez que perde o controle das suas emoções em Red: Crescer é uma Fera  — Foto: Reprodução/IMDb
Mei Lee se transforma em um panda vermelho gigante toda vez que perde o controle das suas emoções em Red: Crescer é uma Fera — Foto: Reprodução/IMDb

9. Procurando Nemo (2003) e Procurando Dory (2016)

Em Procurando Nemo, Marlin (voz de Albert Brooks) parte oceano adentro em busca do seu filho Nemo (voz de Alexander Gould), capturado por um mergulhador. Ao lado de sua recém feita amiga Dory (voz de Ellen DeGeneres), Marlin enfrenta seus medos e criaturas assustadoras do fundo do mar. Em Procurando Dory, é a vez de Dory encarar uma aventura tentando reencontrar seus pais. Seu maior obstáculo segue sendo a sua perda de memória recente.

Ambos os filmes exploram a tese de que, após os eventos com o fogo-fátuo, os animais adquiriram inteligência humana, igual ou maior que a deles, sendo capazes de racionalizar sentimentos e se organizar socialmente como eles, com comércios, escolas e rodovias. A crítica especializada avalia os filmes, respectivamente, com notas 8,2 e 7,2 no IMDb e com 99% e 94% de aprovação no Rotten Tomatoes. As principais vozes da animação ficam por conta de Albert Brooks (Drive), Ellen DeGeneres (Ellen: The Ellen DeGeneres Show) e Alexander Gould (Weeds).

Em Procurando Nemo, os animais possuem organização social igual a dos humanos — Foto: Reprodução/IMDb
Em Procurando Nemo, os animais possuem organização social igual a dos humanos — Foto: Reprodução/IMDb

10. Ratatouille (2007)

O sonho de Remy (voz de Patton Oswalt) é se tornar um famoso chef francês, já que cozinhar é sua paixão e saborear comidas sofisticadas é seu prazer. O único problema é que Remy é um rato. Para conquistar o tão almejado sucesso, o bichano faz uma improvável parceria com o atrapalhado Linguini (Lou Romano), usando-o como ferramenta de trabalho e guiando seus passos e gestos diretamente da central de comando localizada embaixo do chapéu de cozinheiro do rapaz.

Assim como no fundo do mar, em Ratatouille a espetacular inteligência animal está mais uma vez presente. Remy fica cada vez mais inteligente a medida em que estuda o livro de receitas do chef Gusteau (voz de Brad Garrett) e consegue se tornar o melhor chef da França. Com vozes de Patton Oswalt (Hacks), Lou Romano (Monkeybone, no Limite da Imaginação) e Janeane Garofalo (The Apology), a animação é avaliada pela crítica com nota 8,1 no IMDb e tem 96% de aprovação no Rotten Tomatoes.

Remy se torna um chef de sucesso com suas receitas saborosas em Ratatouille — Foto: Reprodução/IMDb
Remy se torna um chef de sucesso com suas receitas saborosas em Ratatouille — Foto: Reprodução/IMDb

11. Toy Story 3 (2010) e Toy Story 4 (2019)

Alguns anos após os acontecimentos dos dois primeiros filmes, aqui Andy (voz de John Morris) está indo para a faculdade em Toy Story 3 e seus brinquedos são doados por engano para uma creche, onde sofrem abusos físicos e emocionais das crianças e de Lotso, o Urso Abraçador (voz de Ned Beatty). Em Toy Story 4, finalmente doados para Bonnie (voz de Madeleine McGraw), os brinquedos fazem novos amigos, reencontram velhos e descobrem como o mundo pode ser enorme.

Voltando à temática de objetos inanimados com vida, Toy Story 3 e 4 se aprofundam mais nas emoções humanas do que os dois primeiros filmes. Na terceira animação da sequência, de acordo com a Teoria da Pixar, os objetos estão começando a assumir o controle e a resistir aos comandos humanos. Já no quarto filme, é perceptível que Woody alcançou um grande nível de senciência por ter passado muito tempo com Andy, enquanto Garfinho (voz de Tony Hale), um brinquedo recém-criado, parece mais uma criança humana. As notas dos filmes são 8,3 e 7,7 (IMDb) e 98% e 97% (Rotten Tomatoes).

Em Toy Story 3, Lotso, o Urso Abraçador sugere que os brinquedos podem estar começando a assumir o controle ao resistir aos comandos humanos — Foto: Reprodução/IMDb
Em Toy Story 3, Lotso, o Urso Abraçador sugere que os brinquedos podem estar começando a assumir o controle ao resistir aos comandos humanos — Foto: Reprodução/IMDb

12. Up: Altas Aventuras (2009)

Após perder a sua esposa Ellie, o vendedor de balões Carl (voz de Edward Asner) decide realizar seu sonho de infância e viajar para Paradise Falls. A viagem ocorre de maneira inusitada: a bordo de sua casa, voando amarrada em incontáveis balões. Ele só não esperava que o pequeno escoteiro falante Russell (voz de Jordan Nagai) estivesse na sua varanda e embarcasse com ele nessa jornada. Em meio a cães falantes e pássaros exóticos, Carl encontra seu antigo herói de infância, Charles Muntz (voz de Christopher Plummer), um caçador mal caráter.

A decisão de voar em sua própria casa surge após a BnL pressionar Carl para vendê-la e sair dali. Decidido a viver em sua casa até o dia de sua morte, o idoso leva a casa com ele em sua aventura pelos ares. De acordo com a Teoria da Pixar, Up: Altas Aventuras marca o início da expansão da BnL enquanto megacorporação mundo afora. Além disso, nos deparamos mais uma vez com animais extremamente inteligentes e capazes de se organizar contra os humanos. Na crítica, o filme tem nota 8,3 no IMDb e 98% de aprovação no Rotten Tomatoes.

Carl se recusa a vender sua casa para a BnL em Up: Altas Aventuras — Foto: Reprodução/IMDb
Carl se recusa a vender sua casa para a BnL em Up: Altas Aventuras — Foto: Reprodução/IMDb

13. Divertida Mente (2015)

Após se mudar de cidade, as emoções da pequena Riley (voz de Kaitlyn Dias) vivem momentos conflituosos dentro de seu cérebro. Normalmente lideradas pela Alegria (voz de Amy Poehler), as emoções Raiva (voz de Lewis Black), Medo (voz de Bill Hader) e Nojinho (voz de Mindy Kaling) tomam conta da cabeça da menina após a Tristeza (voz de Phyllis Smith) causar um enorme caos em suas memórias. A animação recebe nota 8,1 no IMDb e tem 98% de aprovação no Rotten Tomatoes.

De acordo com a Teoria da Pixar, as emoções e memórias são as principais fontes de energia do ser humano, sendo o que os orienta em tudo o que fazem e dizem. As memórias ainda possuem o poder de manter vivas algumas coisas, como é o caso de Bing Bong (voz de Richard Kind), que se sacrificou no Depósito de Memórias para ajudar a Tristeza e a Alegria a escaparem. A teoria ainda afirma que Bing Bong era o monstro que recolhia a felicidade de Riley para a Monstros S. A. e desapareceu de sua memória neste episódio.

As emoções de Riley são abaladas com uma brusca mudança em Divertida Mente — Foto: Reprodução/IMDb
As emoções de Riley são abaladas com uma brusca mudança em Divertida Mente — Foto: Reprodução/IMDb

14. Viva: A Vida é Uma Festa (2017)

Apesar de ser proibido pela sua família de ter contato com a música, Miguel (voz de Anthony Gonzalez) sonha em se tornar um músico de sucesso como o seu ídolo Ernesto de la Cruz (voz de Benjamin Bratt). Tentando provar o seu talento a qualquer custo, Miguel acaba na Terra dos Mortos, onde conhece o picareta Hector (voz de Gael García Bernal), que o ajuda a desvendar a verdadeira história de sua família em troca de uma ajudinha para garantir sua existência na eternidade.

Assim como em Divertida Mente, Viva: A Vida é Uma Festa reafirma o poder da memória, já que é ela que mantém vivas as almas dos parentes que já partiram para a Terra dos Mortos. Em caso de esquecimento, seus entes queridos desaparecem em um processo que Hector chama de A Morte Final. Tendo as vozes de Anthony Gonzalez (Milagre Azul), Gael García Bernal (A Mãe) e Benjamin Bratt (A Mãe da Noiva), a animação é avaliada com notas 8,4 (IMDb) e 97% (Rotten Tomatoes).

Viva: A Vida é Uma Festa reforça a importância da memória par a Teoria da Pixar — Foto: Reprodução/IMDb
Viva: A Vida é Uma Festa reforça a importância da memória par a Teoria da Pixar — Foto: Reprodução/IMDb

15. Soul (2020)

Joe (voz de Jamie Foxx) é um professor de música no ensino fundamental, mas é insatisfeito com a sua vida profissional, já que seu sonho é entrar para uma banda de jazz. Quando finalmente ganha uma grande oportunidade, sofre um acidente que o deixa em coma. Sua alma é transportada para um universo alternativo, o Grande Além, onde será preparada para a morte. Se recusando a morrer, Joe embarca em uma jornada para retornar ao seu corpo ao lado da pequena e rebelde 22 (voz de Tina Fey).

Assim como em Viva: A Vida é Uma Festa, Soul explora a vida após a morte. A Teoria da Pixar indica aqui que as almas também podem entrar em corpos de animais, não só de humanos, já que a alma de Joe entra no corpo do seu gato. Este seria um fator que explicaria como os animais seriam capazes de adquirir inteligência e emoções humanas, como Remy, em Ratatouille. Soul é avaliado pela crítica com nota 8,0 no IMDb e com 95% de aprovação no Rotten Tomatoes.

Joe e 22 embarcam em uma jornada sobre a vida na Terra em Soul — Foto: Reprodução/IMDb
Joe e 22 embarcam em uma jornada sobre a vida na Terra em Soul — Foto: Reprodução/IMDb

16. Carros (2006), Carros 2 (2011) e Carros 3 (2017)

Todos os filmes de Carros acontecem em um mundo sem humanos, onde os automóveis são não apenas autônomos, mas capazes de falar, viver em sociedade e são sencientes. O astro das pistas Relâmpago McQueen (voz de Owen Wilson) vive uma jornada de descobrimento e ascensão em sua carreira ao lado do inseparável Mate (voz de Larry the Cable Guy), em meio a uma guerra energética que ameaça a energia verde utilizada na Terra.

Para a Teoria da Pixar, as máquinas venceram a guerra contra os humanos, que foram enviados ao espaço pela BnL. Quanto a senciência das máquinas, a teoria não crava uma decisão, já que existem duas opiniões: as máquinas são movidas pela BnL e pela Inteligência Artificial desenvolvida pelo Síndrome em Os Incríveis, ou as máquinas adquiriram senciência através da memória do relacionamento com seus antigos donos. Na crítica, as notas dos filmes são, respectivamente, 7,2, 6,2 e 6,7 no IMDb e 75%, 39% e 69% no Rotten Tomatoes.

Carros acontece em um mundo onde as máquinas venceram a guerra contra os humanos, de acordo com a Teoria da Pixar — Foto: Reprodução/IMDb
Carros acontece em um mundo onde as máquinas venceram a guerra contra os humanos, de acordo com a Teoria da Pixar — Foto: Reprodução/IMDb

17. Wall-E (2008)

Wall-E é um simpático e solitário robô que habita o que sobrou da Terra, e passa seus dias limpando o lixo do inabitável planeta ao lado de Hal, uma barata. Quando EVE, uma elegante robô branca e moderna, é enviada para a Terra para fazer uma varredura, Wall-E se apaixonada e passa a seguir a EVE por toda a parte, e mostra para ela o único sinal de vida no local: uma muda de planta. Enquanto isso, a bordo do Axiom, os humanos enviados ao espaço estão obesos devido ao estilo de vida levado dentro da nave.

O ponto crucial de Wall-E para a Teoria da Pixar é justamente a muda de planta que, ao final do filme é plantada novamente pelos humanos que retornam à Terra, marcando uma nova era. Além, é claro, da barata, que também sobrevive em meio a tanta destruição. A crítica especializada avalia Wall-E com nota 8,3 no IMDb e com 95% de aprovação no Rotten Tomatoes.

Wall-E marca o retorno da vida na Terra para a Teoria da Pixar — Foto: Reprodução/IMDb
Wall-E marca o retorno da vida na Terra para a Teoria da Pixar — Foto: Reprodução/IMDb

18. Vida de Inseto (1998)

Flik (voz de Dave Foley) é uma inventiva e atrapalhada formiga que põe toda a colônia em risco após destruir toda a comida destinada aos gafanhotos liderados pelo temido Hopper (voz de Kevin Spacey). Precisando de mão de obra para produzir agora o dobro de comida, Flik se depara com uma trupe de circo recém-desempregada e os recruta como se fossem guerreiros. Acreditando que encontrou sua solução, a formiga descobre que o grupo não possui habilidade nenhuma.

A muda de planta que foi plantada no final de Wall-E cresceu e se tornou uma árvore gigante, que pode ser vista aqui em Vida de Inseto, sendo usada como moradia. De acordo com a Teoria da Pixar, os insetos sofreram mutações genéticas devido à poluição e possuem o comportamento bem próximo ao humano, além de expectativa de vida prolongada. Vida de Inseto conta com nota 7,2 no IMDb e 92% de aprovação no Rotten Tomatoes e tem como vozes principais Dave Foley (Fargo) e Kevin Spacey (House of Cards).

Vida de Inseto marca o ressurgimento da vida na Terra — Foto: Reprodução/IMDb
Vida de Inseto marca o ressurgimento da vida na Terra — Foto: Reprodução/IMDb

19. Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica (2020)

Ian (voz de Tom Holland) e Barley (voz de Chris Pratt) são dois irmãos elfos adolescentes que decidem viver uma aventura mágica em busca de passar mais um dia especial com o seu já falecido pai. Entre mapas, enigmas e obstáculos, os irmãos embarcam na aventura sem deixar aviso, o que enlouquece sua mãe, Laurel (voz de Julia Louis-Dreyfus), que logo entra em uma caçada atrás dos filhos com a ajuda de uma lendária manticora (voz de Octavia Spencer).

Por estar ambientado em um mundo de fantasia que se mistura com elementos do mundo moderno, Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica deixou alguns fãs em dúvida sobre se encaixar na Teoria da Pixar, mas Jon Negroni não tem dúvidas de que ele não só faz parte, como ele tem duas teorias sobre o filme: os elfos evoluíram dos humanos e foram extintos após perder a magia, ou os humanos evoluíram para elfos e depois para monstros. A avaliação da animação é de 7,4 (IMDb) e 88% (Rotten Tomatoes).

Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica é a ponte que liga os humanos aos monstros na Teoria da Pixar — Foto: Reprodução/IMDb
Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica é a ponte que liga os humanos aos monstros na Teoria da Pixar — Foto: Reprodução/IMDb

20. Universidade Monstros (2013)

O sonho de Mike Wazowski (voz de Billy Crystal) desde criança sempre foi se tornar um Assustador e trabalhar na Monstros S. A. Ao entrar na Universidade, se depara com James Sullivan (voz de John Goodman), um Assustador nato e que se torna o seu maior rival. A rixa entre os dois se torna tão grande que os dois acabam expulsos do Programa de Assustadores de elite da Universidade Monstros e precisam trabalhar juntos para retornar, dando início a uma inseparável amizade.

Para a Teoria da Pixar, a radiação da BnL fez com que os animais evoluíssem para monstros, e a evolução ocorreu de maneira tão rápida que os humanos foram extintos de forma acidental. Mas, para manter seu mundo funcionando, os monstros precisam de energia humana, que conseguem através de viagens no tempo atravessando portas. Os monstros ainda aprendem que os humanos são tóxicos e o menor contato com eles e seus objetos pode ser contaminante. A animação tem nota 7,2 no IMDb e 80% de aprovação no Rotten Tomatoes.

Mike e Sully não eram bons amigos na época que ingressaram na Universidade Monstros — Foto: Reprodução/IMDb
Mike e Sully não eram bons amigos na época que ingressaram na Universidade Monstros — Foto: Reprodução/IMDb

21. Monstros S.A (2001)

Agora, Sullivan (voz de John Goodman) é um dos maiores Assustadores da Monstros S. A. e Mike (voz de Billy Crystal) é o seu assistente de sustos, e os dois são amigos inseparáveis. Quando a pequena Boo (voz de Mary Gibbs) ultrapassa os limites permitidos, Mike e Sully precisam encontrar de volta a porta da menina para levá-la de volta ao seu mundo, enquanto tentam escondê-la de todos na empresa, principalmente do escorregadio Randall (voz de Steve Buscemi).

Somando aqui a teoria de que as portas de Monstros S. A. são utilizadas para viajar no tempo, em diferentes lugares e diferentes períodos da história com os portais da bruxa de Valente, a Teoria da Pixar conclui que a pequena Boo cresceu obcecada em reencontrar seu monstro Sullivan e se tornou a própria bruxa. A teoria se sustenta com os constantes desaparecimentos dela, especialmente quando Merida mais precisa, com um desenho de Sully em sua cabana e com diversos outros elementos de outras épocas no mesmo ambiente. O filme é avaliado com 8,1 no IMDb e 96% no Rotten Tomatoes.

As portas de Monstros S. A. são utilizadas para viajar no tempo, segundo a teoria de Jon Negroni — Foto: Reprodução/IMDb
As portas de Monstros S. A. são utilizadas para viajar no tempo, segundo a teoria de Jon Negroni — Foto: Reprodução/IMDb

Com informações de IGN, MovieWeb, RadioTimes, CineBuzz, IMDb (3, 4, 5, 6, 7.1, 7.2, 8, 9.1, 9.2, 10, 11.1, 11.2, 12, 13.1, 13.2, 14, 15, 16, 17, 18.1, 18.2, 18.3, 19, 20, 21, 22 e 23) e Rotten Tomatoes (3, 4, 5, 6, 7.1, 7.2, 8, 9.1, 9.2, 10, 11.1,11.2, 12, 13.1, 13.2, 14, 15, 16, 17, 18.1, 18.2, 18.3, 19, 20, 21, 22 e 23).

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