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Por Vitor Garcia, para o TechTudo

VRR (Variable Refresh Rate, ou Taxa de Atualização Variável em tradução livre) é um dos recursos mais procurados por quem deseja uma TV ou monitor para jogar. A tecnologia permite que a tela ajuste sua taxa de atualização em tempo real em relação à taxa de quadros enviada por um console ou PC, maximizando a experiência da jogatina e prevenindo contra travamentos. Para quem joga competitivamente, a tecnologia é ainda mais importante , já que mudanças repentinas de frame rate, comuns em alguns jogos, podem causar 'rasgos' na tela e atrapalhar o desempenho do jogador.

Quando assistimos a um programa de TV ou filme por exemplo, a taxa de quadros é consistente, geralmente algo em torno de 24 fps (frames por segundo) para filmes. Nos jogos, contudo, esse número varia entre 45 e 60 fps — por isso, para manter essa taxa estável, a tecnologia de VRR se faz importante.

Sem a VRR, o chamado "screen tearing" ocorre na imagem à esquerda — Foto: Divulgação/AMD
Sem a VRR, o chamado "screen tearing" ocorre na imagem à esquerda — Foto: Divulgação/AMD

Existe um termo em inglês utilizado para quando a taxa de quadros da TV ou monitor está dessincronizada com a do console ou PC: chama-se screen tearing, comum em games de alta resolução. Ele acontece quando a tela não é capaz de acompanhar as variações de quadros nos jogos, criando "rasgos" na gameplay. Uma TV ou monitor profissional com suporte a VRR, contudo, responde dinamicamente a essas variações, atualizando a imagem de acordo com as alterações de quadros, resultando em uma jogabilidade mais suave e constante para jogos competitivos ou online.

A VRR teve início com os jogos para PC. Nesse formato, os fabricantes de placas de vídeo travam uma batalha constante na melhoria da tecnologia, porém cada um com seus próprios recursos: a tecnologia da AMD é conhecida como FreeSync, enquanto a Nvidia a batiza de G-Sync.

Apesar de serem dois recursos que resolvem o mesmo problema, cada um funciona de maneira diferente. O G-Sync é, na verdade, um hardware que fica dentro do monitor, e é preciso adquirir uma licença com a Nvidia para implementar a tecnologia em algum aparelho. Por outro lado, o FreeSync não se trata de um hardware e sua utilização é mais livre, embora seja majoritariamente desenvolvido pela AMD. Isso faz com que o FreeSync seja mais comum no mercado.

Spider-Man é um dos jogos desenvolvidos para trabalhar com a tecnologia VRR — Foto: Divulgação/PlayStation
Spider-Man é um dos jogos desenvolvidos para trabalhar com a tecnologia VRR — Foto: Divulgação/PlayStation

Nas TVs, para que não haja surpresas, o ideal é que o aparelho tenha suporte para ambos os formatos. O VRR faz parte das especificações do HDMI 2.1, que já pode se encontrado em alguns dispositivos e inclui vários outros recursos, como ALLM (Auto Low Latency Mode) e HFR (High Frame Rate) por exemplo.

Os consoles da Microsoft Xbox Series X, Xbox Series S, Xbox One X e Xbox One S possuem suporte a VRR por meio da tecnologia FreeSync, enquanto o PlayStation 5 (PS5) da Sony utiliza o VRR HDMI, padrão oficial do HDMI 2.1. Alguns jogos já foram desenvolvidos para aproveitar ainda mais essa tecnologia, como Spider-Man.

Monitor LG Ultra HD 4K 32UN500-31.5" HDR10 com tecnologia NVIDIA FreeSync — Foto: Divulgação/LG
Monitor LG Ultra HD 4K 32UN500-31.5" HDR10 com tecnologia NVIDIA FreeSync — Foto: Divulgação/LG

No Brasil, há opções de televisores compatíveis como o VRR, como modelos da Philips e da LG, além de monitores da BenQ, da LG e da AOC.

Com informações de TechRadar e What Hifi

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