Uma nova versão do Ubuntu, lançada na quinta-feira (19), marca o retorno da interface gráfica GNOME à distribuição do Linux. A mudança marca o fim do Unity 8, uma tentativa da fabricante Canonical de criar um sistema que pudesse ser usado tanto em desktops quanto smartphones respeitando o mesmo visual.
A edição mais recente da distro, de número 17.10, é o 27º lançamento da distribuição Linux e também conta com novos recursos de segurança e produtividade para desenvolvedores, além de atualizações de apps responsáveis por operações de containers e mecanismos de atualização de pacotes.
![GNOME volta a ser interface padrão do Ubuntu — Foto: Reprodução/Canonical](https://cdn.statically.io/img/s2-techtudo.glbimg.com/IoYPvKaAfJgIxFSdu9Rr_dFXCyI=/0x0:695x391/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_08fbf48bc0524877943fe86e43087e7a/internal_photos/bs/2017/p/6/5o9sDLSEuV82fzqFxzvw/ubuntu-17.10.jpg)
A atualização contém a versão mais recente do GNOME, com extensões criadas em colaboração com os desenvolvedores da interface para garantir que o usuário antigo continue se sentindo familiarizado. Segundo a Canonical, servidor de exibição padrão usa protocolo Wayland, mas é compatível com Xorg se necessário.
Adeus, Unity 8
A volta do GNOME marca o abandono do Unity 8. A interface gráfica era a aposta da Canonical para competir com Android e iOS (iPhone) no mercado de sistemas operacionais móveis, mas o projeto foi abandonado devido ao pequeno interesse de usuários e fabricantes por um Linux-phone — um sonho até então antigo.
Vem com Firefox 56, Thunderbird 52 e LibreOffice 5.4.1 instalados. Outras novidades são o editor Atom, Microsoft Visual Studio Code, suporte à conexão Wi-Fi em áreas públicas, impressão com periféricos sem drivers e Apple AirPrint.
![Ubuntu 17.10 — Foto: Divulgação/Canonical](https://cdn.statically.io/img/s2-techtudo.glbimg.com/Qt5VLY4MlOln5r_5k5FhMtdhijI=/0x0:2721x1372/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_08fbf48bc0524877943fe86e43087e7a/internal_photos/bs/2017/R/n/ri1u2yRiaTSR3G2GelxA/ubuntu-14.04-laptop-front.png)
Na área de segurança, o novo Ubuntu contém mais de dois mil snaps — um mecanismo que faz com que os dados de aplicativos não possam interferir com outros dados. Um plugin chamado Snapcraft também permite que o sistema seja usado para atualizar robôs e drones com velocidade.
O Ubuntu 17.10 contém o kernel 4.13 do Linux, que permite o uso com hardware e periféricos modernos de grandes fabricantes como ARM, IBM, Dell e Intel, além de suporte a drives OPAL.
Via Canonical
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