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Por João Kurtz, para o TechTudo


Uma nova versão do Ubuntu, lançada na quinta-feira (19), marca o retorno da interface gráfica GNOME à distribuição do Linux. A mudança marca o fim do Unity 8, uma tentativa da fabricante Canonical de criar um sistema que pudesse ser usado tanto em desktops quanto smartphones respeitando o mesmo visual.

A edição mais recente da distro, de número 17.10, é o 27º lançamento da distribuição Linux e também conta com novos recursos de segurança e produtividade para desenvolvedores, além de atualizações de apps responsáveis por operações de containers e mecanismos de atualização de pacotes.

GNOME volta a ser interface padrão do Ubuntu — Foto: Reprodução/Canonical
GNOME volta a ser interface padrão do Ubuntu — Foto: Reprodução/Canonical

A atualização contém a versão mais recente do GNOME, com extensões criadas em colaboração com os desenvolvedores da interface para garantir que o usuário antigo continue se sentindo familiarizado. Segundo a Canonical, servidor de exibição padrão usa protocolo Wayland, mas é compatível com Xorg se necessário.

Adeus, Unity 8

A volta do GNOME marca o abandono do Unity 8. A interface gráfica era a aposta da Canonical para competir com Android e iOS (iPhone) no mercado de sistemas operacionais móveis, mas o projeto foi abandonado devido ao pequeno interesse de usuários e fabricantes por um Linux-phone — um sonho até então antigo.

Vem com Firefox 56, Thunderbird 52 e LibreOffice 5.4.1 instalados. Outras novidades são o editor Atom, Microsoft Visual Studio Code, suporte à conexão Wi-Fi em áreas públicas, impressão com periféricos sem drivers e Apple AirPrint.

Ubuntu 17.10 — Foto: Divulgação/Canonical
Ubuntu 17.10 — Foto: Divulgação/Canonical

Na área de segurança, o novo Ubuntu contém mais de dois mil snaps — um mecanismo que faz com que os dados de aplicativos não possam interferir com outros dados. Um plugin chamado Snapcraft também permite que o sistema seja usado para atualizar robôs e drones com velocidade.

O Ubuntu 17.10 contém o kernel 4.13 do Linux, que permite o uso com hardware e periféricos modernos de grandes fabricantes como ARM, IBM, Dell e Intel, além de suporte a drives OPAL.

Via Canonical

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