Redes sociais
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Redes sociais são muito populares, mas nem todas dão certo com o público brasileiro. Em um ano marcado por polêmicas envolvendo o Twitter, diferentes plataformas foram apontadas como alternativas ao site de Elon Musk. O Threads, por exemplo, foi muito comentado no lançamento, mas o app ainda não caiu no gosto do público e há quem diga que pode acabar "flopando". O ano de 2023 foi marcado também pelo fim do TikTok Now, e ainda o destaque empresas como Bluesky, Koo e Mastodon. A seguir, confira a lista com cinco redes sociais que não conquistaram os brasileiros e o que aconteceu para explicar a baixa adesão. Confira!

Lançado pelo Instagram, o Threads é uma das redes sociais que ainda não vingaram no Brasil — Foto: Divulgação/Getty Images
Lançado pelo Instagram, o Threads é uma das redes sociais que ainda não vingaram no Brasil — Foto: Divulgação/Getty Images

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1. Koo

A rede social Koo foi lançado na Índia em março de 2020 e chegou ao Brasil no final de 2022. Ela é parecida com o "X" (Twitter) até em sua identidade visual — enquanto o Twitter utilizava um pássaro azul, a Koo utiliza um pássaro amarelo que dá o nome à plataforma.

A Koo é a alternativa indiana ao Twitter — Foto: Getty Images
A Koo é a alternativa indiana ao Twitter — Foto: Getty Images

Graças aos problemas que o então Twitter estava apresentando, em novembro de 2022 ouve um grande crescimento de brasileiros na rede social, que tinha acabado de lançar sua versão em português. Estima-se que por aqui a plataforma chegou a ter um milhão de usuários, mas em pouco tempo perdeu o apreço. Além da dificuldade de adaptação com a nova rede social, houve reclamações sobre a segurança das contas e da veracidade de quem estava presente na Koo.

Diversas contas falsas de políticos e famosos foram criadas e até mesmo invadidas, como a do influenciador Felipe Neto. Atualmente, a rede está em busca de parceiros estratégicos para continuar atuando no mercado e entrar em uma “nova fase de expansão”.

2. Threads

Aposta recente do grupo Meta e conectada diretamente ao Instagram, o Threads foi lançado em julho deste ano. A plataforma teve um cadastro em massa de brasileiros, mas logo perdeu força. Os principais problemas apresentados por usuários foram a falta de recursos como local de busca, mensagens diretas, e trending topics. A diminuição de usuários fez com que a Meta levasse em conta as reclamações e a empresa já prometeu que deve lançar novas ferramentas no app no próximo ano.

O Threads teve um lançamento marcante, mas ainda não emplacou no Brasil  — Foto: Luiza M. Martins/TechTudo
O Threads teve um lançamento marcante, mas ainda não emplacou no Brasil — Foto: Luiza M. Martins/TechTudo

3. TikTok Now

Diferente das duas primeiras redes sociais da lista que tiveram sua inspiração no Twitter, o TikTok Now é uma extensão do TikTok para competir com o BeReal (aplicativo de mídias sociais onde cada usuário posta apenas uma foto no dia de um jeito mais "realista"). O objetivo era estimular publicações autênticas mediante uma notificação por dia aos usuários, em momentos aleatórios, solicitando registros em foto ou vídeo de até dez minutos que deveriam ser compartilhados naquele exato momento.

TikTok Now foi descontinuado em 2023 — Foto: Divulgação/TikTok
TikTok Now foi descontinuado em 2023 — Foto: Divulgação/TikTok

A novidade foi lançada em setembro de 2022 e em breve será encerrada. Desde julho deste ano, usuários relataram receber notificações do app dizendo que a empresa está atualizando a experiência do TikTok e está descontinuando o TikTok Now. Não houve uma explicação oficial, mas acredita-se que o motivo é a diminuição do uso da ferramenta pelos usuários.

Assim como o BeReal, este concorrente estava "deixando de ser real" e, por isso, perdendo seu propósito. O próprio BeReal, que foi o sucesso inicial, está com baixa em uso e há quem acredite que esse formato de rede social pode estar com seus dias contados.

4. Bluesky

A Bluesky é outro aplicativo alternativo ao "X", que foi criado justamente por um de seus ex-CEOs. Ele segue se desenvolvendo desde fevereiro e hoje conta com cerca de dois milhões de usuários no mundo todo. O diferencial é a promessa de ser uma rede social mais plural, já que não possui uma instituição central por trás.

Criada em código aberto, o diferencial da Bluesky é que ela permite maior controle sobre o consumo de conteúdos na integração com outras plataformas. Mesmo com as promessas de ser um "Twitter melhorado", a rede social não fez sucesso no Brasil (ainda) por não estar aberta para todos. Criar uma conta apenas é possível mediante um convite individual. Além disso, usuários sem convites não conseguem nem mesmo visualizar uma postagem por meio de links.

Ainda em desenvolvimento, algumas mudanças devem ser feitas na rede no futuro. O Bluesky já anunciou que terá em breve uma interface web pública para permitir que as pessoas leiam postagens mesmo sem cadastro na plataforma.

5. Mastodon

O Mastodon é mais uma rede social inspirada no "X". A plataforma conta com algumas especificações, como a possibilidade de criar listas e categorizar seguidores com base em tópicos ou interesses específicos, enquanto os remove de seu feed inicial. Esta é uma das atualizações lançadas recentemente pelo CEO da empresa, e que por enquanto está disponível apenas para Android e na web.

Mastodon possui recursos próprios diferenciados — Foto: Raísa Capela/TechTudo
Mastodon possui recursos próprios diferenciados — Foto: Raísa Capela/TechTudo

A estrutura é muito parecida com a do "X", com a diferença do funcionamento por "comunidades". O usuário se inscreve em uma comunidade para acessar conteúdos daquele local, mas pode seguir pessoas de fora. O Mastodon dá liberdade para cada um definir o tipo de conteúdo que deseja visualizar.

Mesmo com uma proposta interessante, a plataforma é mais uma rede nova que ainda não caiu no gosto dos brasileiros. A divulgação não é muito eficaz e a liberdade dada aos usuários pode ser visto como falta de segurança aos perfis. A empresa também depende de investidores para crescer, uma vez que não utiliza propagandas.

Com informações de TechCrunch, BBC News e TheVerge (1, 2 e 3).

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