O Firefox, um dos principais navegadores do mundo, acumulou várias curiosidades interessantes ao longo de seus 17 anos de vida. A mais recente delas é a descoberta de um filtro de sites pornô na seção de portais mais acessados pelo browser, que ganhou repercussão recentemente. Na prática, a função esconde os sites "18+" que o usuário costuma ver e evita que alguém descubra este hábito com facilidade.
O Firefox foi lançado em 2002 como um projeto derivado do código do Netscape. Desde então, já ganhou 64 versões diferentes com melhorias de funcionalidades, desempenho e design, mantendo-se entre os preferidos dos usuários ao lado de rivais como o Google Chrome. Veja, a seguir, cinco fatos pouco conhecidos sobre o programa da Mozilla.
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1. Sites pornô não aparecem na seção de mais acessados
O navegador, desde 2014, impede que sites adultos sejam exibidos na tela inicial. Isso quer dizer que, mesmo que um site como o Pornhub, por exemplo, seja acessado com frequência, ele não aparece entre os sugeridos ao abrir uma nova aba no Firefox. O assunto, porém, nunca havia sido abordado pela Mozilla: não houve anúncio de uma suposta função de privacidade, por exemplo. O assunto ganhou popularidade na última semana, quando um usuário do fórum Reddit notou a função.
Os usuários podem pensar que o objetivo do filtro seria evitar situações constrangedoras no local de trabalho, espaços públicos ou ao compartilhar o computador com alguém. Segundo o desenvolvedor Kevin Ghim, no entando, as razões são comerciais. O recurso foi criado originalmente como um meio de atrair patrocinadores para os atalhos de sites mais acessados da tela inicial. A ideia era oferecer uma solução para que marcas não tivessem sua imagem disputando espaço com pornografia. Mais tarde, a venda de publicidade nesse modelo não decolou, mas o filtro de conteúdo adulto permaneceu.
2. Experimentos com publicidade
Apesar de não ter fins lucrativos, a Mozilla vem tentando encontrar uma maneira de monetizar o Firefox, como demonstra o exemplo acima. A maneira mais frequente é por meio de anúncios, que já chegaram a aparecer nas telas de nova aba, nos menus e outras áreas do navegador. No entanto, nunca de maneira definitiva: links de propaganda surgem por um tempo para alguns usuários, e depois somem.
Segundo a Mozilla, os anúncios são experimentos e recompensas pelo uso do navegador. A verdade é que a comunidade nunca aceitou a existência de banners e links promocionais no programa, que é conhecido por ser um dos mais adotados por usuários de software livre, além de padrão em distribuições Linux.
3. Mascote tem origem em um tipo de panda
Apesar do nome Firefox (“raposa de fogo”) indicar o contrário, o mascote do navegador não é, necessariamente, uma raposa. A Mozilla nunca entrou em detalhes sobre o assunto, mas a ilustração que aparece na logo do programa pode ser entendida também como um Panda Vermelho, animal conhecido pelo nome de Firefox.
A dúvida em torno da logo existe há muito tempo, mas, ao menos desde 2014, a Mozilla vem dizendo que o panda é, também, um dos mascotes da empresa. Nos fóruns de discussão, o consenso é de que o nome tem origem no panda, mas o ícone é uma raposa. Por enquanto, porém, não há resposta oficial.
4. Foco na privacidade
O Firefox foi lançado como um derivado do Netscape e foi, aos poucos, ganhando fama pelas funções de privacidade, entre elas o "Do Not Track". Na medida em que questões envolvendo dados pessoais se tornaram mais sensíveis ao público, essa característica foi sendo também mais valorizada pelos usuários. Em 2012, a Mozilla foi reconhecida como a Empresa de Internet mais Confiável para Privacidade segundo uma pesquisa divulgada no Data Privacy Day de 2013.
Atualmente, o Firefox conta com um navegador para celular chamado Firefox Focus, que é feito para deixar a menor quantidade possível de rastros de navegação na web, com recurso integrado de limpeza de histórico automático.
5. Começou bem, mas nunca chegou no topo
O Firefox alcançou milhões de usuários no primeiro ano de lançamento e logo ocupou as primeiras posições entre os principais navegadores do mundo. No entanto, nunca chegou na primeira colocação. Enquanto o programa de código aberto crescia em número de usuários, até meados de 2009, o mais popular era o Internet Explorer. Em seguida, o browser da Microsoft perdeu terreno e cedeu o posto de primeiro do ranking para o Google Chrome.
Segundo o W3Counter, o navegador do Google lidera o mercado desde 2012, enquanto o Firefox alcançou, no máximo, o segundo lugar. Atualmente, o Chrome lidera com folga, presente em cerca de 63% dos computadores, enquanto o app da Mozilla aparece em 6,2% dos desktops, na quarta colocação.
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