Nokia, Xuxa e Silvio Santos: relembre os celulares mais curiosos do mundo

Além do Razer Phone: conheça celulares para gamers

Em 2003, a Nokia tentou unir um celular a um videogame portátil. O resultado foi o N-Gage, um dispositivo com tela central de 2,1 polegadas e botões nas laterais, incluindo teclas direcionais para ajudar nos games. O aparelho ainda contava com MP3 player, gravador, rádio, e-mails, navegador web e teve franquias famosas, como Tomb Raider, Sonic e Tony Hawk.

O celular ainda teve um sucesso, o N-Gage QD, mas os modelos nunca foram muito bem nas vendas. Com o lançamento do iPhone e a variedade de jogos na App Store, foi o fim da linha para o telefone da Nokia.

O clássico Nokia 3310 também teve uma edição especial do Show do Milhão. Em parceria com a Nokia e a TIM, o SBT lançou, em 2003, o Celular do Milhão, um aparelho que dava a chance de disputar o jogo do programa de TV. Ele respondia perguntas por SMS, e com os pontos acumulados, concorria a prêmios e podia se classificar para participar do programa na televisão.

O Flipout era um celular da Motorola com uma das primeiras versões do Android e um design incomum. O pequeno telefone tinha a forma de um quadrado com a tela na frente, que podia deslizar e revelar um teclado físico. Lançado em 2010, ele tinha especificações modestas, como memória RAM de 512 MB, armazenamento de 516 MB, câmera de 5 MP e tela de 3,1 polegadas. Mas, aliadas ao Wi-Fi, 3G, Bluetooth, GPS e a interface Motoblur, o telefone agradou muitos usuários iniciantes do mundo dos smartphones.

Parecendo mais um MP3 Player do que um telefone, o Juke chegou em 2007. A ideia da Samsung era focar na experiência musical, com um celular fino e comprido, com uma rodinha para navegação no meio e, fechado, escondia o teclado e exibia o reprodutor de músicas em uma pequena telinha na horizontal. O celular tinha memória interna de 2GB, câmera VGA, capacidade para 500 contatos e 11 toques polifônicos.

Não, essa não é uma versão do tamagotchi, e sim um celular. Em 2003, a Nokia decidiu ousar em termos de design e lançou um telefone em formato de gota, com a tela no centro e os botões ao redor. Inovador para a época, o 7600 tinha 3G e uma câmera de 0,3 megapixels. No entanto, os consumidores não gostaram muito da experiência de digitar no teclado alfanumérico disposto daquela maneira.

De olho no público infanto-juvenil, a Oi entrou na onda brasileira dos celulares temáticos e fez alguns lançamentos especiais no início da década passada. Para os adolescentes, havia o Oi MTV, um Motorola T190 que trazia conteúdos da emissora, bate-papo, jogos, fofocas, horóscopo e piadas via SMS. Já para as crianças, o Oi Xuxa, um Siemens A40 que podia ser rosa ou azul, vinha com dezenas de opções de capinhas com desenhos, ringtone da música Ilariê, mensagem da caixa postal com a voz da apresentadora e também serviços de piadas e horóscopo.

Não havia nenhuma modificação e hardware em relação aos aparelhos originais, e as configurações de ambos eram bem simples. Com preços atrativos, os dois chegaram às lojas em 2002 e ficaram entre os mais vendidos no país pela operadora.

Em 2004, a fabricante chinesa Haier criou um celular em forma de caneta – era só a forma mesmo, pois o P7 Pen Phone não servia também para escrever. O dispositivo tinha uma pequena tela colorida, um botão direcional para a navegação pelos menus, bateria com capacidade para três horas de ligações e até uma câmera VGA.

O YotaPhone é um smartphone russo com duas telas de 4,3”: a tradicional, de LCD, na frente, e uma e-ink, igual às telas do Kindle e outros e-readers, na traseira. O celular foi lançado internacionalmente em 2013 e ainda teve uma segunda versão em 2014. Entre as suas especificações, estão um processador dual-core de 1,7 GHz, memória RAM de 2 GB, câmeras de 12 e 1 MP, Android 4.2 (Jelly Bean) e opções com armazenamento de 32 ou 64 GB.

Com informações: The Next Web, The Telegraph, CNBC, IDG Now, GSM Arena, CNet, Teletime, Estadão, Abemd, Engadget e TechCrunch

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