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Planejamento urbano possível, imaginário, existência e cultura

Resumo

O planejamento urbano, do ponto de vista economicista e mecanicista, pouco orienta os objetos e sujeitos que conformam a vida cotidiana da cidade (em sua totalidade e totalização), sujeitos que a percebem de seus lugares de trânsito e de permanência. Assim, o objetivo do artigo é propor o imaginário, a existência e a cultura como tríade operativa de um planejamento urbano possível. Metodologicamente, e para defender a tese da predição dialética do imaginário, debatemos (i) a racionalidade instrumental do planejamento e (ii) a centralidade da cultura e da existência em sua revisão, protagonizando o sujeito da e na vida cotidiana urbana. Estabelecemos um diálogo com a ontologia do imaginário de Castoriadis, com a teoria da existência sartriana e com o debate crítico frankfurtiano da cultura, além de incorporar uma reflexão mais recente sobre as cidades.

Palavras-chave:
Planejamento urbano possível; Cultura; Existência; Imaginário; Cotidiano

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