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António, o tiro-no-pé, Tânger Corrêa

Do “Plano Kalergi” de substituição ao esquema oculto para uma Nova Ordem Mundial, do elogio a um genocida ao barco cedido e não devolvido: as teorias e o CV do candidato-bomba que pode rebentar com os planos de sucesso europeu de André Ventura.

A segunda semana de maio apanhou de surpresa várias pessoas do núcleo duro do Chega. Uma catadupa de entrevistas a António Tânger Corrêa, cabeça de lista às europeias, trouxe à tona as suas posições mais polémicas. Desde a alegada existência de uma Nova Ordem Mundial a mando de uma elite obscura até à insinuação de que os judeus que trabalhavam nas Torres Gémeas terão sido avisados do ataque da Al-Qaeda a 11 de setembro de 2001, passando pela teoria racista da grande substituição populacional. “Não era assim tão evidente que acreditasse nisso”, considera fonte do partido. Algumas dessas ideias já estavam no seu livro Do Transiberiano ao Médio Oriente, apresentado semana e meia antes.

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Cuidados intensivos

Tomar a liberdade

Comecei a bater os primeiros textos à máquina com 9 ou 10 anos. Lamentos. Pensamentos. Até argumentos. Sem falar das reportagens de jogos de futebol imaginários. Agora que penso nisso, criei um herói, que dava pelo nome de Xavier, e que era o maior jogador português de todos os tempos, depois do Eusébio.