O Governo da Aliança Democrática liderado por Luís Montenegro tem-se mostrado determinado a apresentar medidas e a chegar a acordo com diversas classes profissionais que, legitimamente, exigiam a reposição de direitos ou a melhoria da sua situação. No fundo, a resolver problemas. Mas, como não podia deixar de ser, essas medidas e soluções terão impacto orçamental. Umas já este ano, outras apenas no futuro. E se vistas isoladamente elas poderão parecer suportáveis para o Orçamento do Estado, no seu conjunto a situação poderá tornar-se mais complicada para o ministério liderado por Joaquim Miranda Sarmento, depois dos anos de excedente orçamental e redução de défice de Mário Centeno, João Leão e Fernando Medina.