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Impressionou diante do Benfica na pré-época mas está sem clube: «Continuam a dar-me falsas esperanças»

Andros Townsend esteve perto de assinar pelo Burnley, mas depois tudo mudou

• Foto: Getty Images
Mês e meio depois de ter visto a sonhada transferência para o Burnley não se concretizar por uma mudança de ideias de última hora, Andros Townsend continua livre no mercado e sem perspetivas de, aos 32 anos, conseguir encontrar um novo clube. Depois do Burnley - clube no qual esteve à experiência e onde impressionou diante do Benfica -, mais duas chances surgiram, mas no final as possibilidades não passaram disso mesmo e a situação tem deixado o extremo à beira do desespero. Tal como ficou quando, em agosto, soube da tal desistência do Burnley, numa conversa com o técnico Vincent Kompany que assume ter sido dolorosa.

"Foi provavelmente uma das mais duras conversas que tive na minha carreira. Se estivesse mal e soubesse que não ia ter o contrato, não me teria preparado como fiz. Procurei casas, escolas, falei até sobre o número para a camisola... E, depois, dizerem-me que o contrato já não estava em cima da mesa... aquilo abalou o meu mundo. Apresentei os meus argumentos, disse que dava algo diferente, que não me importava de ser um jogador de rotação, que criaria bom ambiente mesmo não jogando", revelou, em conversa no programa Monday Night Club, da BBC Radio 5. Agora, assume, entende o porquê da decisão do clube, mas mesmo assim não deixa de ficar abalado.

Com a porta do Burnley a fechar-se, Townsend tentou outros mercados, mas as más notícias não pararam de chegar. "No último dia de mercado, estive de manhã à noite na Turquia. Um agente disse-me 'está 100% garantido'. Esperei o dia todo e não aconteceu. Já passou um mês, as pessoas continuam a dar-me falsas esperanças. Um agente qualquer disse-me que um clube da terceira divisão saudita e o seu presidente estava desesperados por contratar-me. Depois de ponderar, fiquei interessado só por jogar futebol de novo. Liguei-lhe na manhã seguinte, no dia do fecho de mercado de lá, para marcarmos uma reunião. Aí o presidente disse que não queria contratar ninguém..."

"A situação passa pelo facto de não jogar um jogo oficial há ano e meio. Por isso, pela minha idade e falta de minutos, os clubes ingleses não querem correr riscos. Olhei para o estrangeiro, pensei que os clubes ficassem interessados em contratar um jogador com a minha experiência, mas voltou a história da falta de minutos. Uma lesão nos ligamentos é muito complexa e quando os jogadores estão na fase final da carreira por vezes não recuperam totalmente. Os treinadores não querem ter jogadores à experiência a meio da temporada, pois isso envia uma mensagem de que não confiam nos que lá estão. Estou à espera que o telefone toque..."
Por Fábio Lima
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