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Carlos Queiroz despede-se da seleção do Irão: «Foi uma honra e um privilégio»

Treinador português não esconde o "orgulho" pelo trabalho dos seus jogadores

• Foto: EPA
Carlos Queiroz publicou esta quarta-feira uma mensagem de despedida da seleção do Irão, um dia depois de ter sido eliminado na fase de grupos do Mundial'2022 ao perder (0-1) frente aos Estados Unidos na terceira e última jornada do Grupo B.

"Rapazes e queridos amigos, no futebol não há vitórias morais, mas também não é imoral quando não alcanças os teus sonhos desde que tenhas dado o teu melhor com vontade, bravura e uma mentalidade vencedora. Estou orgulhoso de vocês, foram mais uma vez brilhantes dentro e fora do campo. Foi uma honra e um privilégio ser parte desta família futebolística. Acredito que merecem todo o respeito oferecendo credibilidade ao vosso país e aos adeptos de futebol. Desejo-vos toda a felicidade, paz, sucesso e saúde. Obrigado", escreveu o treinador português, de 69 anos, no Instagram.

Recorde-se que esta foi a segunda passagem de Carlos Queiroz pelo Irão depois de ter orientado a seleção entre 2011 e 2019.

O Irão, que foi goleado pela Inglaterra por 6-2 e se impôs ao País de Gales por 2-0, terminou o grupo B na terceira posição, apenas à frente dos galeses.

Carlos Queiroz, de 69 anos, assumiu em setembro passado o cargo de selecionador do Irão, para orientar a equipa asiática na fase final do Mundial2022 do Qatar, sucedendo ao croata Dragan Skocic.

No Qatar, Queiroz, que foi uma promessa eleitoral de Mehdi Taj, o novo presidente da Federação Iraniana de Futebol, orientou pela terceira vez a seleção do país em fases finais de Mundiais, depois de já o ter feito na Rússia, em 2014, e no Brasil, em 2010.

No Qatar, a seleção orientada por Carlos Queiroz protagonizou algumas polémicas, nomeadamente no primeiro jogo, antes do qual os futebolistas iranianos não cantaram o hino, como uma forma de apoio às vítimas das manifestações contra o governo daquele país.

Após o jogo com o País de Gales, a Federação de Futebol do Irão queixou-se à FIFA das declarações do antigo futebolista alemão Juergen Klinsmann, considerando que as mesmas são lesivas contra o país e pediu a sua demissão do grupo de estudos técnicos.

"Disse que no jogo Irão-País de Gales, os jogadores 'trabalharam' o árbitro. Que isso não foi uma casualidade e que faz parte da cultura, da sua forma de jogar", refere o Irão, justificando que Klinsmann quis dizer que os jogadores pressionaram o árbitro.


Por Record com Lusa
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