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Macron "assume totalmente" a visita ao Qatar para apoiar a seleção francesa

Apesar das polémicas e da investigação sobre suspeitas de corrupção no Parlamento Europeu

• Foto: Lusa/EPA
O Presidente francês declarou esta quinta-feira que assume "totalmente" o facto de ter viajado para o Qatar para apoiar a seleção francesa durante o Mundial'2022, apesar das polémicas e da investigação sobre suspeitas de corrupção no Parlamento Europeu.

"Eu assumo totalmente", disse Emmanuel Macron à chegada a Bruxelas para uma cimeira europeia.

"Eu estive a apoiar a seleção de França na Rússia há quatro anos e estou a apoiá-los no Qatar", continuou o Presidente francês, que assistiu à vitória da França sobre o Marrocos na noite de quarta-feira e estará novamente a apoiar a seleção francesa na final contra a Argentina, no domingo.

Emmanuel Macron sentiu que os franceses estão com o mesmo estado de espírito.

"Houve muitos debates, as pessoas diziam: 'não vamos seguir, estamos a boicotar [o Mundial] na televisão". Os números estão aí", acrescentou, referindo-se às audiências fortíssimas dos jogos transmitidos pela televisão, apesar dos apelos para boicotar o Mundial do Qatar.

O chefe de Estado também prestou homenagem à seleção de Marrocos, que visitou no balneário na noite de quarta-feira após o jogo.

"Quero dar os parabéns à seleção marroquina e a todo o povo marroquino. Eles realmente fizeram uma boa partida e, sobretudo, um ótimo Mundial", disse Macron.

O Qatar está envolvido num grande escândalo de corrupção envolvendo a eurodeputada socialista grega Eva Kaili, detida na sexta-feira e desde então destituída do seu cargo de vice-presidente do Parlamento Europeu.

Kaili, de 44 anos, é suspeita de ter recebido dinheiro do Qatar para defender os seus interesses no Parlamento Europeu.

"É necessário nestas matérias que a justiça, o conjunto das autoridades responsáveis façam o seu trabalho", sublinhou Emmanuel Macron, saudando a "transparência" neste caso desde que veio à tona.

"É preciso, desde já, conhecer os factos, entender quem está envolvido e depois tomar as providências cabíveis", continuou.

A competição de futebol também despertou muitas polémicas, seja sobre o respeito aos direitos humanos no Qatar ou mesmo sobre a proteção do meio ambiente.

Por Lusa
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