É uma espécie de clássico escondido, uma rivalidade esquecida que esta tarde se reacende em Colónia. O histórico de confrontos entre Hungria e Suíça conta 46 episódios, numa história que começou em 1911 e que se fez, em boa parte, de particulares na primeira metade do século 20. Agora é a doer e, pela primeira vez, num Europeu.

Os magiares mantêm a espinha dorsal da equipa que parou Alemanha e França mas caiu na fase de grupos do Euro’2020. Desta vez há, contudo, um novo trunfo na manga chamado Szoboszlai, médio do Liverpool e figura da companhia.

Depois de uma qualificação invicta - cinco vitórias e três empates - as expetativas estão em alta. "Estamos cá por direito próprio, conquistado em campo, e queremos mostrar a nossa personalidade e dar alegrias aos adeptos. Há sempre algum nervosismo, mas preparámo-nos bem.Resta chegar ao campo e dar tudo o que temos", lançou o técnico Marco Rossi.

Os suíços têm dominado o histórico recente de duelos - seis vitórias nos últimos dez jogos - mas a palavra de ordem é precaução. "Não os podemos subestimar. São unidos, trabalhadores e têm grandes jogadores, teremos de estar num dia bom", avisou Shaqiri, em sintonia com o selecionador Murat Yakin. "São uma equipa robusta e muito bem organizada. Precisámos de ganhar, e para tal teremos de estar ao nosso melhor nível", referiu.