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Euro 2024

Terceiro adeus: o 11 falhou dos 11 metros

João Félix atirou ao poste no desempate por penáltis frente à França

• Foto: Reuters

Portugal sentiu, pela primeira vez no mesmo torneio, o que é ter de desempatar dois jogos nos penáltis. Ganhou e sorriu frente à Eslovénia muito graças às três conversões defendidas por Diogo Costa; perdeu e chorou diante da França porque o poste devolveu o remate de João Félix.

O adeus às competições através desta fórmula dos remates da marca dos 11 metros não é uma novidade mas, para felicidade de Portugal, não aconteceu assim tantas vezes. Nos sete desempates por penáltis que a equipa das quinas já teve de jogar nas grandes provas, três deram em derrota. A de ontem na Alemanha, a da Taça das Confederações em 2017 e noutro Campeonato da Europa, em 2012 diante da Espanha, que impediu Portugal de chegar à final.

Em branco pela primeira vez
Na participação no sexto Campeonato da Europa, um recorde na história da competição, Cristiano Ronaldo ficou em branco em termos de golos marcados, algo que nunca tinha acontecido nas outras grandes provas em que jogou. Nos restantes cinco Europeus (2004, 2008, 2012, 2016 e 2020) e cinco Campeonatos do Mundo (2006, 2010, 2014, 2018 e 2022), o capitão da Seleção conseguiu sempre faturar. Cristiano Ronaldo, de 39 anos, terminou o Euro’2024 com 486 minutos disputados (o máximo, até agora, de um jogador de campo). Diogo Costa supera-o com 510.

‘Quartos’ agora iguais às ‘meias’
Portugal tem nove participações em Campeonatos da Europa e, naturalmente, destaca-se a vitória final em 2016. Seguem-se uma final perdida em 2004 e três meias-finais (1984, 2000 e 2012). Desde ontem, esse é também o mesmo número de eliminações nos quartos de final. Depois de 1996 e 2008, 2024 também trouxe o adeus na mesma fase da competição.
Para completar o palmarés de Portugal nas provas falta apenas assinalar a saída mais prematura de sempre. Aconteceu nos oitavos de final do Euro’2020, frente à Bélgica de... Roberto Martínez.

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