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Vila Real assistiu ao casamento perfeito entre a tradição e a modernidade

53.ª edição do Circuito Internacional de Vila Real não poderia ter corrido melhor. Pilotos e público ficaram encantados.

A 53.ª edição do Circuito Internacional de Vila Real foi um êxito! O evento deixou os vila-realenses satisfeitos e a cidade volta a passar mais esta prova com distinção, proporcionando aos amantes do desporto automóvel mais dois dias memoráveis.

"Foi, mais uma vez, um fim de semana de corridas extraordinário. Desta vez conseguimos casar a tradição com a modernidade duma forma perfeita. Tivemos carros dos anos 30, dos primórdios do circuito, mas também máquinas modernas e GT’s. Voltámos a ter muito público, concertos incríveis, festivais gastronómicos, enfim, foi inesquecível", sintetiza Rui Santos, presidente da Câmara de Vila Real.

Para o autarca, mais do que destacar os pilotos que venceram em cada uma das categorias que correram no circuito, o importante é frisar que "quem ganhou foi o público e os vila-realenses". "É inexplicável este amor ao desporto motorizado em Vila Real, que vem desde 1931. E também ganharam as dezenas de pilotos, nacionais e estrangeiros, que ficam sempre encantados com o nosso circuito único. Só houve vencedores em Vila Real!", sublinha.

Um traçado que permite muitas surpresas
Refira-se que, entre 28 e 30 de junho, realizaram-se seis provas distintas em Vila Real. A nível nacional, o Campeonato de Portugal de Velocidade, dividiu-se nas categorias 1300, Clássicos, Legends e Super Legends. A nível internacional disputaram-se o Trophee Legend da Peter Auto e o Classic Endurance Racing da Peter Auto. Mas a que se deve o êxito desta competição que nos últimos anos tem trazido à capital transmontana tantos pilotos, portugueses e nacionais, em diferentes categorias? Rui Santos começa por explicar que o circuito "é muito rápido e muito técnico".

Por outro lado, sendo um circuito urbano, "não tem grandes escapatórias e qualquer erro pode ter consequências imediatas para os carros". Isso significa que "nem sempre os favoritos são os vencedores e que há sempre grandes surpresas nas classificações". "É um dos ingredientes do nosso sucesso, que dá grande motivação aos pilotos. Ainda assim, felizmente, não houve acidentes graves e muito menos acidentes com os pilotos ou o público. A segurança é sempre uma das nossas preocupações fundamentais", assegura Rui Santos.

Carros maravilhosos
Além dos pilotos, por Vila Real também têm passado ao longo dos anos – e este não foi exceção – diversos bólides históricos, deixando boquiabertos todos os presentes no circuito. Por isso, perguntámos a Rui Santos quais os modelos que este ano se destacaram, empolgando sobremaneira quem assistiu à prova? "Todos têm o seu encanto, desde os Porsche 911 Troféu da Taça de Vila Real, passando pelos Ford Escort ou os Mini dos Clássicos, até ao Ford pré-guerra que aqui esteve este ano e que correu aqui, na primeira edição de sempre do circuito, em 1931", responde e prossegue: "Por serem diferentes, penso que os carros das grelhas Classic Endurance Racing e pré-guerra chamaram mais a atenção, mas todos os mais de 150 carros que aqui estiveram são maravilhosos."

2025 em andamento
Face a tanto sucesso, é sem surpresa que Rui Santos afirma que já está a pensar na prova de 2025. "Claro que sim. Este é um trabalho a tempo inteiro. Há pessoas que chegam ao fim de semana das corridas e acham que aqueles três dias aparecem por milagre! Não é assim", atira.

O autarca explica que os responsáveis já estão há bastante tempo a trabalhar na edição do próximo ano, até porque este é um legado que receberam dos seus antepassados, os quais "tiveram o atrevimento de fazer um circuito automóvel em Trás-os-Montes em 1931!". Por isso, não querem pôr em risco esta herança. "Temos enormes expectativas para 2025 e temos uma excelente equipa da associação Promotora do Circuito Internacional de Vila Real a trabalhar, para que Vila Real continue a crescer", conclui.

O melhor circuito urbano
Nacionais ou estrangeiros, os pilotos que correm no Circuito Internacional de Vila Real adoram a experiência e não regateiam elogios. "Ficam sempre encantados. Muitos dos pilotos nacionais já conheciam o nosso circuito e adoram voltar. Este é sempre o ponto alto da velocidade nacional", recorda Rui Santos

No que diz respeitos às cerca de três dezenas de pilotos estrangeiros dos carros pré-guerra e Classic Endurance Racing, que não conheciam Vila Real, ficaram "extasiados; todos!", garante o autarca, contando um episódio que reforça o quão maravilhados ficam os homens do volante em Vila Real: "Ouvi coisas fantásticas das bocas de alguns, que confirmam aquilo que já sabíamos, que é sempre bom ouvir. Por exemplo o piloto do vencedor da categoria pré-guerra, Thierry Stapts, ao volante de um Bugatti T35 de 1926, um piloto experimentadíssimo que corre habitualmente no Mónaco ou em Pau, França, disse-me que este era o melhor circuito urbano em que já alguma vez correu e que nunca esqueceria esta experiência. Elogiou a pista, a organização, o entusiasmo do público, tudo! É ótimo ouvir isto."

Rui Santos elogiou ainda o excelente trabalho, ao nível desportivo, que é sempre feito pelo Clube Automóvel de Vila Real.