O Sporting já está a cumprir a segunda semana de preparação nesta pré-época, tendo em vista os desafios para 2024/25, e, tendo isso em conta, numa entrevista ao 'Jornal Sporting', Nuno Santos, um dos elementos com mais anos de casa, lançou os compromissos que aí vêm, sem deixar de abordar vários temas da atualidade dos verdes e brancos. Desde logo, o ala esquerdino de 29 anos perspetivou o primeiro jogo da época leonina, na Supertaça contra o FC Porto, a 3 de agosto, recordando as saídas de peso nas opções de Amorim.
"Acredito que sim e espero que sim. Vamos querer ganhar, tal como queríamos ganhar na Taça de Portugal. Será um jogo diferente, numa época diferente, o primeiro jogo a sério e nós vamos dar tudo para tentar vencer o FC Porto", apontou sobre o clássico da Supertaça, antes de comentar as saídas de peças como Coates, Paulinho, Neto e Adán: "Eram jogadores com muita experiência e que passavam muito isso ao grupo, aprendemos muito com eles, mas penso que a experiência também vem da vontade de querermos vencer e da irreverência. Sem eles, vamos todos ter de ser líderes e vamos dar a volta por cima. Temos de saber lidar com isso, o futebol é mesmo assim."
Garantindo que uma das chaves do sucesso para os êxitos do clube de Alvalade na última época acabou por ser "o ambiente que há na equipa", Nuno Santos não deixou de adotar um discurso mais cauteloso na hora de olhar aos objetivos da temporada. "Jogo a jogo, como tem vindo a ser, mas no Sporting queremos sempre vencer e ganhar títulos", frisou, antes de vincar a importância de arrancar bem no campeonato, diante de uma formação que tão bem conhece, o Rio Ave. "Os nossos adeptos são muito importantes para nós. Felizmente eles acompanham-nos sempre, seja nos jogos em casa ou fora, mas a nossa casa é a nossa casa. Ter o estádio cheio e começar em Alvalade é melhor, na época passada também foi assim com o Vizela."
O Sporting chega à nova época com o estatuto de campeão, algo que não terá de pesar em campo, aponta o experiente polivalente. "Não, pode dar-nos maior responsabilidade, ainda que ache que temos a mesma, mas é muito bom jogar com esse símbolo. É sinal de que somos os campeões em título", sublinhou.
A caminho da quinta temporada de leão ao peito, Nuno Santos recordou ainda a boa relação que tem com o treinador Rúben Amorim, o qual lhe guarda uma alcunha que já dividiu com... Matheus Nunes. "Chamava-me cavalinho a mim e ao Matheus Nunes, mas, como o Matheus saiu, essa alcunha ficou só para mim. Confesso que até gosto dela e gosto que ele me chame assim", brincou.
De resto, na entrevista concedida ao 'Jornal Sporting', o esquerdino explicou a exigência que o técnico de 39 anos coloca nos jogadores nesta fase da pré-temporada. "Tem, nós já estamos habituados porque as pré-épocas são sempre muito baseadas no mesmo e sabemos que esta exigência é fundamental. Somos profissionais e temos de estar a 100 por cento para quando os jogos começarem, por isso esta exigência é necessária, mas estamos bem e sinto a equipa toda muito bem. As expectativas são as mesmas de sempre e, como já referi, queremos ganhar, mas vamos jogo a jogo, sendo humildes e competitivos. Se assim for, no final estaremos mais perto do nosso objetivo", vincou.
Nesta temporada, o Sporting regressa igualmente à Liga dos Campeões, uma montra importante, assegura Nuno Santos. "É um palco onde todos os jogadores gostam de jogar e onde estão as melhores equipas do Mundo. Vamos dar o nosso máximo para fazermos uma boa prova", concluiu.
