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Joaquim Evangelista reuniu-se com o plantel do Varzim por causa dos salários em atraso

Presidente do Sindicato dos Jogadores revelou que "fundo salarial" já foi acionado e continua "à procura de mais soluções"

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Evangelista e os salários em atraso no Varzim: «Os jogadores e as suas famílias já estão a passar mal»
O presidente do Sindicato dos Jogadores, Joaquim Evangelista, reuniu-se na manhã desta quarta-feira com o plantel do Varzim, manifestando o seu apoio junto do grupo, que tem três meses de salários em atraso. O encontro, que teve lugar na sala de imprensa Luís Leal no estádio do clube poveiro, realizou-se antes do treino e contou com  a presença dos representantes do Sindicato e jogadores.

"Transmitimos a nossa situação atual e essencialmente pedimos ajuda, porque atingimos o nosso limite. Já existem situações muito complicadas por resolver aqui e o Sindicato irá ativar o fundo de ajuda, pois temos três meses de salários em atraso. Hoje prestaram-nos solidariedade", revelou, o capitão da formação varzinista Ricardo Nunes, em exclusivo a Record.

Ricardo Nunes salientou que o plantel "sente mais segurança" com o apoio, mas que são "situações que nunca devem acontecer no futebol": "Vamos ter de tomar medidas. Os jogadores têm muito poder porque nós é que damos o espetáculo. Temos de utilizar esse poder para reivindicar os nossos direitos e receber o que nos é devido." 

Joaquim Evangelista destacou as medidas a serem tomadas nos próximos dias: "Os jogadores estão sem receber há três meses, mas a comissão administrativa está à procura de soluções. Os jogadores e as suas famílias já estão a passar mal e acionámos hoje o fundo de garantia salarial, que lhes irá entregar dois meses de salários. É fundamental que isso aconteça para que a competição decorra com normalidade. Este foi o primeiro passo, mas é importante que se saiba que os jogadores estão no limite porque a situação já é pública."

O líder do Sindicato ainda referiu que existe "boa vontade" da direção varzinista para resolver o problema e vincou que "nada justifica que os clubes das primeiras três divisões" não tenham a situação salarial regularizada: "Os mecanismos e a capacidade económica que existe no futebol português não deveriam deixar que isto acontecesse."

O nosso jornal também apurou, junto de fontes oficiais do emblema poveiro, que o plantel tem cumprido todos os treinos e eventos do clube a um nível rigoroso e continua confiante na procura dos objetivos desportivos do Varzim na Liga 3, assim como da sintonia que existe com o técnico Vítor Paneira, como já demonstrou na última conferência de imprensa. Ricardo Nunes fez questão de vincar essa ligação.

"Nunca passou pela nossa cabeça fazer greve ou parar de treinar. Achamos que existem outras maneiras de demonstrar o que têm de regularizar conosco. O nosso profissionalismo e o nosso brio nunca será posto em causa e continuaremos a dar o nosso melhor. Temos um símbolo a honrar, iremos fazê-lo e na fase de subida continuamos a ter objetivos a cumprir", esclareceu o capitão de equipa.
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Capitão do Varzim alerta: «Temos de usar o nosso poder para reivindicar os nossos salários»
Por João Albuquerque
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