Teremos sempre Londres e Paris?
Como resulta óbvio desde março e se acentuou com as europeias, PSD e PS não têm outro caminho que não procurar algum tipo de compromisso.
Há uma leitura das eleições legislativas em França e no Reino Unido: as forças moderadas venceram e a ameaça populista foi contida. Se considerarmos que, num caso, a esquerda e o centro têm uma maioria clara de mandatos e, noutro, os trabalhistas estão na margem da maioria qualificada, esta narrativa é verdadeira. Mas há uma outra história, talvez mais importante e que obrigará a alterações da cultura política nos dois países e que traz ensinamentos para Portugal. É necessário reaprender a transformar resultados eleitorais em condições efetivas de governabilidade. A única forma de conter a ameaça populista.
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