Destas artes houve nome Queiroz, e sem ser por Eça

A bem-sucedida reinvenção de Adriana Queiroz tem continuidade num novo trabalho discográfico, lançado em CD-Livro, onde se cruzam as poesias de Ary dos Santos e Natália Correia.

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Há exactamente cinco anos, no dia 11 de Julho de 2019, assinei uma crónica intitulada “Tomé de Barros Queiroz, uma justa memória familiar”, dando conta do lançamento de um livro, não comercial e de circulação restrita, dedicado à vida e obra de Tomé de Barros Queiroz, cantor de ópera e opereta e mais tarde empresário em áreas como a publicidade, a rádio e a televisão. Ora este Queiroz tenor, neto de um outro que fora político na I República (Thomé de Barros Queiroz, 1872-1926, ministro das Finanças, ministro da Instrução Pública e presidente do Ministério, ou seja, primeiro-ministro), teve por parceira, na música e na vida, Maria Luísa Martins Gaspar, também cantora, que o mundo viria a conhecer como Mimi Gaspar. Ele nascera em 1926 (morreu em 2015, quase a completar 89 anos), ela em 1932 (fará 92 no dia 13 de Agosto), casaram-se em 1952 e formaram uma dupla célebre, fosse no teatro musicado, em operetas ou revistas, em Portugal e além-fronteiras, actuando no Brasil (onde viveram e triunfaram por três anos consecutivos), em Paris, Londres, Bruxelas ou África do Sul.

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