Um rio atmosférico intenso levou uma onda de calor invulgar até à Antárctida

Cientista russa a trabalhar em Portugal presenciou onda de calor alarmante em 2022 na Península Antárctica. Está lá agora. Também uma expedição portuguesa se encontra a percorrer a região de veleiro.

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A ilha do Rei Jorge, no arquipélago das Shetland do Sul, na Península Antárctica, fotografada em Fevereiro de 2022 Fernanda Cabello
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A Península Antárctica é uma das testemunhas principais do avanço das alterações climáticas no planeta. Desde 1979 que se regista uma tendência rápida de aumento da temperatura nesta região, em forma de orelha, do continente branco. A cientista russo-belga Irina Gorodetskaya, do Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (Ciimar) da Universidade do Porto, é visita frequente da Península Antárctica. Em 2022, a investigadora e a sua equipa assistiram aos impactos de ondas de calor que atingiram essa península em Fevereiro daquele ano, resultando num trabalho publicado, entretanto, na revista npj Climate and Atmospheric Science.

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