Num sossego azul, a azul eternidade. O ouro e o sal do corpo. A ferida de água que o vento vai lavrando.Uma ave branca. Rumor de ser e de não ser. Ilha ou onda que adormece e respira num rutilante sono. Um silêncio de espuma sobre sonoras ondas. Estou no centro de mim? Ébrio de sal, sinto a adolescência do mundo, a infinita delicadeza de mil estrelas ou mil palavras por abrir. Ventos descalços desenham diademas sobre a areia. Tudo o que vive quer viver comigo nesta pausa. Molho os meus…