Lula diz que união contra o extremismo na França serve de “inspiração”

Presidente comemorou resultado das eleições legislativas na França que projeta esquerda liderando e partido de extrema-direita em 3º

atualizado

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Presidente da Repúplica Luiz Inácio Lula da Silva durate evento de governo - Metrópoles
1 de 1 Presidente da Repúplica Luiz Inácio Lula da Silva durate evento de governo - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comemorou neste domingo (7/7) os primeiros resultados divulgados das eleições legislativas antecipadas da França que indicam a vitória da aliança Nova Frente Popular (NFP), formada pela esquerda.

“Muito feliz com a demonstração de grandeza e maturidade das forças políticas da França que se uniram contra o extremismo nas eleições legislativas de hoje”, disse Lula na rede social X (antigo Twitter).

Após uma campanha eleitoral que durou apenas três semanas, os resultados das urnas surpreenderam. Contrariando todas as previsões, a legenda da esquerda ficou na frente da coalizão de centro-direita, apoiada pelo presidente Emmanuel Macron. A extrema direita, representada por Marine Le Pen, apontada durante toda a campanha como favorita, ficou em terceiro lugar.

Lula disse que esse resultado, assim como o do Reino Unido, em que o Partido Trabalhista, de centro-esquerda, saiu vitorioso, “reforça a importância do diálogo entre os segmentos progressistas em defesa da democracia e da justiça social”.

O petista defendeu que os casos dos países europeus devem servir de “inspiração” para a América Latina.

Vitória da esquerda francesa

Os primeiros resultados do segundo turno das eleições parlamentares adiantadas na França foram divulgas às 20 horas deste domingo (15 horas em Brasília). As projeções indicaram a vitória da aliança Nova Frente Popular (FNP).

Esse resultado surpreendeu e contrariou todas as previsões.

O vencedor NFP é formado pelos quatro maiores partidos da esquerda na França. O objetivo foi impedir uma vitória esmagadora de Le Pen, representante história da extrema-direita.

Macron divugou em comunicado do Palácio do Eliseu, residência oficial da presidência, que o resultado das eleições será respeitado.

Já Le Pen declarou, em entrevista para a emissora TF1, que a vitória foi apenas adiada.

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