Em junho, militares do Exército brasileiro e servidores do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais) promoveram 226 operações na Terra Indígena Yanomami, resultando em uma série de apreensões e destruições de equipamentos utilizados pelos garimpeiros.

Foram destruídos 6.159 litros de óleo diesel e 11 motores, além de três helicópteros, um quadriciclo, dois aparelhos celular e uma pista de pouso clandestina. As operações também desmantelaram cinco acampamentos, um deles equipado com cozinha e três freezers, além de duas antenas Starlink e uma balsa.

No baixo Rio Branco, foram realizados 9.683 procedimentos médicos e odontológicos, beneficiando 675 pessoas que receberam suporte de saúde.

As ações foram coordenadas pela Casa de Governo, interromperam as atividades ilegais, e também reduziram significativamente a capacidade dos garimpeiros de operar na região. Além disso, o Navio Patrulha Fluvial “Amapá” realizou patrulhas navais e controle fluvial na Foz do Rio Catrimani, garantindo a segurança dos yanomami que sofrem com a presença do garimpo ilegal.

Segundo o governo, as ações correspondem a uma queda de 73% no número de alertas de garimpo na região.

No mês passado, as Forças Armadas entregaram bases de apoio para operações contra o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. As estruturas foram construídas nas comunidades Pakilapí e Kayanaú.