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Auren? Caixa Seguridade? Quais ações podem entrar na nova carteira do Ibovespa

Primeira prévia será publicada no próximo dia 1º de agosto

Felipe Moreira

B3 (Germano Lüders/InfoMoney)
B3 (Germano Lüders/InfoMoney)

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A cada quatro meses, a bolsa brasileira, B3 (B3SA3), faz um rebalanceamento do Ibovespa e outros índices. Essa decisão impacta diretamente investidores e empresas, pois a inclusão ou exclusão no principal benchmark do mercado brasileira influencia a liquidez e a visibilidade das ações.

As mudanças são baseadas em fatores como o histórico de volume de negociação, o número de ações negociadas e o total de papéis da companhia listados na bolsa.

A nova carteira do Ibovespa entrará em vigor em 2 de setembro e, antes disso, a primeira prévia será publicada no dia 1º de agosto. Duas prévias adicionais estão programadas para 16 e 31 de agosto.

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O Bank of America (BofA) acredita que Caixa Seguridade (CXSE3), Auren (AURE3) e Santos Brasil (STBP3) sejam as adições mais prováveis ​​nesta revisão.

Se adicionadas, a Caixa Seguridade, Auren, Santos Brasil teriam o peso de, respectivamente, 0,4%, 0,2% e 0,6%. Além disso, entrada no grupo poderia adicionar 3 dias de negociação para Santos Brasil, 2 dias para Caixa Seguridade e 1 dia para Auren.

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Analistas também citam a possibilidade de Marcopolo (POMO4) ser adicionada no Ibovespa, dependendo do seu volume de negociação até o final de agosto.

Por outro lado, a Dexco (DXCO3) é a exclusão mais provável, pois as métricas de negociabilidade devem estar abaixo do limite para membros do índice. Se excluído, analistas projetam que o impacto representaria 1 dia de negociação.

Além da Dexco, o banco vê a EzTec (EZTC3) com chance de ser excluído, caso o volume de negociação diminua ainda mais.

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De acordo com estimativas, Enauta (ENAT3), Smartfit (SMFT3) e Copel (CPLE3) são as próximas em termos de métricas de negociabilidade, mas precisariam que sua negociabilidade melhorasse em relação ao restante do índice para ter uma chance maior de inclusão.

Por outro lado, Alpargatas (ALPA4) é o membro atual com a classificação mais baixa em termos de IN (índice de negociabilidade). Analistas acreditam que o Alpargatas pode correr o risco de ser excluído em revisões futuras se a negociabilidade diminuir em relação ao restante do mercado. O IN para os membros atuais precisa cair abaixo de 90% para que eles sejam excluídos.

O Safra vê chance de a próxima revisão da carteira teórica do Ibovespa incluir as ações de Caixa Seguridade, Auren Energia, Santos Brasil e Marcopolo e excluir os papéis da Dexco na sua composição. Também estão perto dos níveis para entrar no Ibovespa Copel, Smart Fit e Enauta. Ao redor da linha de exclusão, está Eztec.