![Até Lula reconhece que tentativa de importar arroz não passou de “falcatrua” Lula - derrotas - política interna - política externa](https://media.gazetadopovo.com.br/2024/06/19074135/lula-evento-forca-aerea-20-07-2023-foto-andre-borges-efe-960x540.jpg)
O “Arrozão”, falcatrua (palavra do próprio presidente Lula) montada para fazer propaganda do governo, arrumar negócios para o MST e tirar proveito da tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul, flopou. Mistura de safadeza, burrice e incompetência-raiz, a coisa toda foi a pique, justamente, por ser uma falcatrua muitíssimo mal armada – o “roubar e não poder carregar”, como se dizia antigamente.
Whatsapp: entre no grupo e receba as colunas de J.R.Guzzo
Lula e os magos da “comunicação” que emprega em seu governo acharam uma boa ideia comprar arroz estrangeiro, sabe-se lá de onde e em que condições, e vender aqui a preço subsidiado com dinheiro público – naturalmente, com uma etiqueta em vermelho na embalagem para dizer que a oferta era obra do governo federal. Deu tudo errado.
É uma das marcas mais notáveis do Lula-3: o governo quer errar mas não consegue, porque não tem o mínimo da competência necessária para cometer o erro
Logo no primeiro leilão, já houve bandalheira na cara de todo mundo (a “falcatrua” de que Lula falou) e o plano travou. Tiveram de anular o leilão, anunciar outro e começar de novo. Continuou dando errado. A última notícia a respeito é que decidiram parar a coisa toda até segunda ordem, ou desistir logo de uma vez. O certo é que até agora, 40 dias após o anúncio triunfal das tais importações, o brasileiro não viu um único grão do arroz que o governo prometeu colocar na sua mesa. O que ficou foi mais uma grife na vitrine da corrupção neste país: o “Arrozão”.
É uma das marcas mais notáveis do Lula-3: o governo quer errar mas não consegue, porque não tem o mínimo da competência necessária para cometer o erro. “Decidi autorizar a importação de 1 milhão de toneladas de arroz”, proclamou Lula durante as enchentes, como se estivesse anunciando o desembarque aliado na Normandia. “Não é possível”, como ele sempre diz, o povo pagar preços “exorbitantes” pelo arroz; ele ia entrar em ação e acabar com o problema. Mais uma vez, Lula não decidiu coisa nenhuma.
A inundação no Rio Grande do Sul, que produz 70% do arroz brasileiro, não tinha afetado a safra em nada – na verdade, a maior parte da produção já havia sido colhida. Nunca faltou arroz para ninguém, em lugar nenhum. Os preços, depois de um nervosismo temporário, voltaram para onde estavam antes da enchente. O Brasil, na verdade, está exportando arroz. Os produtores brasileiros, enfim, levaram mais uma vez na cabeça e por conta da agressão que sofreram do governo pode haver problemas com a próxima safra.
Para coroar o bolo, verifica-se agora que não está mais em cogitação a importação que daria uma força na “imagem” do governo. O Ministério e o ministro da Agricultura foram, mais uma vez, desmoralizados em público: a operação, que deveria estar a seu cargo, foi expropriada sem cerimônia nenhuma para as capitanias do MST no governo Lula.
A desgraça da enchente foi devidamente explorada – não deu certo, mas isso são outros 500. O arroz continua onde sempre esteve. Lula, enfim, vai falar mais adiante que “foi preciso um operário” para “resolver” um problema que “o mercado não resolveu”. É um documentário fiel deste governo. Demagogia explícita em público e zero elevado à potência zero em matéria de resultado.
-
Aprovação da reforma tributária confirma força do “trator” de Lira e das frentes parlamentares
-
“Assalto tributário” de Lula e Haddad ameaça os trabalhadores; acompanhe o Sem Rodeios
-
Sem formalização, motoristas de aplicativos poderão pagar 26,5% de imposto
-
Quem são os nanoempreendedores, que serão isentos da cobrança de novo imposto
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS
Deixe sua opinião