![“Serão punidos como nos atos de 8/1?”, questiona deputado após um mês de invasão da Alep “Serão punidos como nos atos de 8/1?”, questiona deputado após um mês de invasão da Alep](https://media.gazetadopovo.com.br/2023/12/18094838/Fabio-900x540.jpg)
“Hoje completa um mês da invasão da Assembleia Legislativa por manifestantes ligados à esquerda em um verdadeiro ato antidemocrático”, afirmou à coluna Entrelinhas o deputado estadual Fabio Oliveira (Podemos – PR). A invasão do prédio da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) por manifestantes ligados ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP Sindicato) aconteceu em 3 de junho.
O protesto, que acabou com a invasão do plenário e depredação ao prédio da Alep, foi contra o projeto de lei 345, que instituiu o programa Parceiro da Escola. O texto do governo do Paraná autoriza a realização de parcerias de empresas privadas para a gestão administrativa de escolas da rede pública estadual.
Para penalizar os responsáveis pela invasão, a Procuradoria-Geral do Estado do Paraná (PGE-PR) representou pela instauração de inquérito policial para apurar as condutas antidemocráticas ocorridas em junho. “Sabemos que as autoridades ainda estão investigando. Mas será que eles serão punidos com o mesmo rigor dos atos de 8 de janeiro? Eu realmente espero que sim”, questionou ainda o deputado, fazendo uma alusão à depredação ocorrida na Praça dos Três Poderes em Brasília (DF) no ano de 2023.
Segundo a Procuradoria, se for comprovada a tentativa de impedir o exercício do poder pela Assembleia, a conduta dos manifestantes pode ser enquadrada como emprego de violência ou grave ameaça para abolir o Estado Democrático de Direito. O inquérito da PGE-PR enviado à polícia civil do estado pede uma pena de quatro a oito anos de reclusão, além da pena correspondente à violência.
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