![“Maior inimigo de Evo Morales”, conservador lança candidatura à presidência da Bolívia no CPAC Conservador da Bolívia lança candidatura no CPAC e promete libertar presos políticos](https://media.gazetadopovo.com.br/2024/07/06121607/CPAC-familia-bolsonaro-960x540.jpg)
Neste domingo (7), durante o CPAC Brasil 2024, o empresário Branko Marinković lançou a pré-candidatura à presidência da Bolívia e afirmou que libertará todos os presos políticos se chegar ao cargo. Essa não é a primeira vez que ele participa do evento fundado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) e Marinković se tornou uma espécie de símbolo da resistência conservadora na América Latina.
Dono de uma das maiores fortunas da Bolívia, Marinković tem origem croata - seu pai fugiu da Segunda Guerra Mundial e chegou à Bolívia em 1945 - e é alvo de uma série de denúncias do governo de Evo Morales, entre elas a de que seu patrimônio é fruto de roubo de terras dos indígenas Guarayno.
Chamado no CPAC de "maior inimigo de Evo Morales", Marinjović fundou e presidiu o "Comitê Cívico de Santa Cruz", acusado de financiar organizações de oposição ao governo de Morales. Ele fugiu da Bolívia em 2009 e foi morar no Brasil, ganhando o status de refugiado apenas durante o governo de Michel Temer.
Marinković foi absolvido na justiça boliviana em várias acusações de terrorismo e corrupção após a renúncia de Morales e durante a presidência da opositora Jeanine Áñe. Além disso, ele obteve vitórias na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e no Tribunal Constitucional Plurinacional (TCP), como a aceitação de denúncias de perseguição política por Evo Morales e a posse de 33 mil hectares de terra.
Ainda assim, em abril de 2024 ele foi detido em um aeroporto em Buenos Aires e só pôde partir quando os agentes de Imigração verificaram que o seu nome não estava na lista dos registros da Interpol França. Na ocasião, Marinjović afirmou que processaria penalmente o diretor da Interpol na Bolívia por não cumprir a ordem judicial que o inocentou das acusações feitas pelo governo de Evo Morales.
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