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Carlos Rodrigues
Carlos Rodrigues A Grelha da Semana

Notícia

Fernanda e António

Ao contrário de Marcelo, Costa afastou os jornalistas. Ao contrário de Marcelo, Costa levou a mulher de mão dada. Ao contrário de Marcelo, finalmente, Costa falou de política no fim da caminhada, e não de História nem de metáforas.
16 de novembro de 2023 às 12:32
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António Costa, Fernanda Tadeu

Foi uma semana diferente, por diversos motivos. Não foi só a demissão do primeiro-ministro, nem o processo judicial que levou à detenção, e posterior libertação, do chefe de gabinete do líder do executivo, que deixaram a justiça e a política em bolandas. Em mais um movimento inédito em que a vida portuguesa é pródiga, parte da semana política passou-se num duelo de… passeios. Primeiro, Marcelo. O Presidente da República pegou na sua ajudante de campo, e lá foram, acompanhados por um batalhão de jornalistas, até ao beco que recorda a execução dos Távoras, uma família acusada de tentar matar o rei. Menos de 24 horas depois, foi a vez de António Costa percorrer a pé o caminho entre o palácio de S. Bento, a residência oficial do primeiro-ministro, e a sede do PS, onde iria decorrer a primeira reunião depois do líder do executivo se demitir.

Ao contrário de Marcelo, Costa afastou os jornalistas. Ao contrário de Marcelo, Costa levou a mulher de mão dada. Ao contrário de Marcelo, finalmente, Costa falou de política no fim da caminhada, e não de História nem de metáforas. Entre os dois grandes caminhantes da política portuguesa traçaram-se assim as distâncias e as metáforas cruzadas. Nada como uma crise política para trazer novos protagonistas ao palco. Neste caso, Fernanda Tadeu, a mulher do primeiro-ministro. Sempre arredada da vida pública, apareceu duas vezes esta semana ao lado do marido. E os portugueses sabem bem qual a mensagem que costuma estar associada ao futuro de um político que aparece em família. Uma mensagem presidencial.

 

PROGRAMAÇÃO - POLÍTICA MUDA TUDO

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Política muda tudo

A semana de crise política inflacionou os canais de informação nacional. Como consequência, nova queda aparatosa dos canais generalistas. Sábado, o líder, a SIC, ganhou com apenas 13,2% de 'share'. Domingo, um dia que costuma ser gordo para os canais tradicionais, o primeiro lugar alcançou apenas 14,5%. Este mês de novembro a SIC vai, muito provavelmente, ser o único canal acima dos 14% de 'share' médio, se é que não ficam todos abaixo dos 14. Não é que os portugueses vejam menos televisão. Pelo contrário. Os portugueses veem muita televisão – mas cada vez menos as generalistas.

 

INFORMAÇÃO - O CANAL DE BUGALHO

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O canal de Bugalho

Quando se transferiu da CNN para a SIC Notícias, demos aqui nota de que seria um desafio para ele manter o impacto e a relevância numa estação mais institucionalista, como é o canal de informação da SIC. Pois bem: a crise política provou que o comentador aumentou o ritmo da SIC Notícias. Desassombrado e com uma enorme cadência de pensamento, verifica-se que é o grande responsável pelo bom desempenho do canal nesta fase de renovação. A SIC Notícias está transformada no canal de Sebastião Bugalho.

 

SOBE - LUCIANA ABREU

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Luciana Abreu Foto: Instagram

Chamada de emergência pela SIC para resolver o problema da novela de horário nobre, vai ser interessante verificar o sucesso, ou insucesso, dos remendos ao 'Papel Principal'.

 

SOBE - JOÃO BAIÃO
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João Baião

Consegue, com Diana Chaves, resistir ao primeiro embate nas manhãs, um horário que, subitamente, volta a ganhar relevância com o reforço da concorrência.

 

DESCE - CRISTINA FERREIRA
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Cristina Ferreira Foto: Instagram

No barómetro das manhãs, o regresso de Cristina desiludiu. Na maior parte dos dias, a TVI continuou a perder o horário.

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