Reis eméritos Juan Carlos e Sofia de novo reunidos na festa dos 60 anos da infanta Elena
Nem sempre quem vive em palácios tem uma vida de conto de fadas. Que o diga a rainha emérita de Espanha que nunca foi feliz no seu casamento com Juan Carlos. Diz-se que não casou apaixonada, mas que obedeceu às recomendações da sua mãe que considerou o espanhol como o marido ideal.
Ao longo do seu matrimónio foi traída tantas e tantas vezes que já terá perdido a conta. Contudo, a grega mostrou ter fibra e pelo bem da monarquia e pelos filhos aguentou todas as humilhações. Enfrentou uma nora, a rainha Letizia, difícil de lidar e suportou todas as crises familiares por mais difíceis que se apresentassem, como foi o caso dos divórcios das duas filhas, as infantas Elena e Cristina.
Só não estava preparada para a traição da sua primogénita. É certo que Elena e a mão nunca tiveram grandes afinidades, como realça a jornalista Pilar Eyre. "Elenaestá incondicionalmente ao lado do seu pai, faça o que faça. Com a sua mãe nunca sentiu afinidade, além de que Sofia sempre foi muito fria com as suas filhas", escreveu a especialista em assuntos da realeza.
Distante da mãe, a infanta liga todos os dias ao pai. Falam horas ao telefone e é a única dos três filhos que acompanha Juan Carlos para todo o lado, visitando-o também amiúde no seu exílio nos Emirados Árabes Unidos. E são essas visitas que a emérita não desculpa, pois quando o faz Elena conviverá de perto com uma das supostas amantes do rei emérito: Marta Gayà.
Dói-lhe perfundamente que a filha apoie esta relação do seu ainda marido e que tenha uma boa relação com a empresária de Maiorca. Ela que está na lista negra da emérita e que é vista como uma das suas piores inimigas.