William, um príncipe que não quer ser rei antes do tempo
"O correspondente de um importante jornal inglês conta-me que neste momento a cabeça de William deve estar a ponto de rebentar. Tudo se uniu para destabilizar a sua vida, para destruir o precário equilíbrio que conseguiu alcançar depois da morte terrível da sua mãe, os desentendimentos com o pai, a rutura com o seu irmão e a sua aversão por Camilla, equilíbrio conseguido graças à ajuda de Kate, a sua rocha, como ele a chama", isto escreveu a especialista em realeza, a jornalista espanhola Pilar Eyre.
Acrescentou ainda a escritora catalã: "A doença da mulher e do pai, os filhos numa idade muito difícil, a pressão para que assuma os seus deveres e a perspetiva de se converter em rei antes do esperado provocam um estado de angústia espantoso. Quando na Cornualha lhe perguntaram como estava Kate, respondeu com um sóbrio 'bem, obrigado'. Nas ilhas Scilly ficou com os olhos humedecidos, pois esteve ali vários verões com a sua mulher e os seus filhos, quando eram felizes".
Esta opinião é agora corroborada pelo historiador real Gareth Russell que à 'US Weekly' sobre todo o peso que caiu nos ombros de William depois de Kate Middleton e do rei Carlos III terem adoecido com cancro. Diz Russel que o príncipe de Gales "talvez não estivesse preparado emocionalmente para isso".
O especialista recorda que Kate tem apenas 42 anos e seu pai, de 75 anos, parecia em boa forma antes do diagnóstico: "Ele gozava de boa saúde, vive bem, come bem e segundo a mulher, a rainha Camilla, nunca está parado." O herdeiro do trono foi, por isso, apanhado completamente desprevenido tendo sido obrigado a gerir "muita" coisa.