Bahia vai receber quatro novas maternidades em cidades do interior e RMS

Obras serão nos municípios de Amargosa, Lauro de Freitas, Serrinha e Valença

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Publicado em 11 de julho de 2024 às 15:57

O método INVOcell garante que duas pessoas com útero possam passar pela experiência de gestação de um mesmo bebê
null Crédito: Shutterstock

A Bahia vai receber quatro novas maternidades nos municípios de Lauro de Freitas, Serrinha, Amargosa e Valença. O anúncio foi feito pelo Ministério da Saúde, que tem como prevista a construção de 36 novas maternidades em 21 estados, com um investimento de R$ 4,76 bilhões do Novo Plano de Aceleração do Crescimento (Novo PAC). Os empreendimentos devem impactar mais de 26 milhões de mulheres e proporcionar até 583 mil atendimentos por ano.

De acordo com Mirela Pessatti, arquiteta responsável pelos projetos, serão construídos estabelecimentos de saúde de média e alta complexidade que prestarão assistência à gestante, puérpera e ao recém-nascido. As unidades serão divididas em porte 1, com 8.200 m² e capacidade para até 100 leitos; e porte 2, com 10.150 m² e capacidade para até 150 leitos.

As maternidades ofertadas serão de alto risco e contemplarão os seguintes setores assistenciais: centro de parto normal intra-hospitalar; ala de suítes de pré-parto, parto e pós-parto; centro cirúrgico e obstétrico; alojamentos conjuntos; quartos de internação de alto risco; unidade de terapia intensiva neonatal; unidade de cuidados intermediários; unidade de canguru; unidades de terapia intensiva materna; suítes de expectação para mulheres em situações emergenciais; áreas privativas para mulheres vítimas de violência; unidade de urgência e emergência; diagnóstico por imagem com radiologia; tomografia; ultrassonografia; cardiotocografia; laboratório de análises clínicas; áreas de apoio técnico; banco de leite; apoio logístico e administrativo: além de um ambulatório e casa da gestante bebê e puérpera.

“O objetivo é priorizar o atendimento humanizado e a privacidade da mulher, desde as gestantes de risco habitual até as de alto risco e, principalmente, as que necessitam de um cuidado maior, como as vítimas de violência”, afirma Mirela . “Estamos mudando paradigmas, ao oferecer um modelo assistencial focado em boas práticas e na humanização da atenção aos partos e nascimentos. Serão serviços de incorporação tecnológica importantes, saúde digital, ensino e pesquisa”, explica o secretário adjunto de Atenção Especializada à Saúde (Saes), Nilton Pereira Júnior.